sábado, 24 de agosto de 2013



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola
Oi criançada eu sou o Awo zinho.

Quero convidar vocês para conhecer o Ile Ifá Ogbe Obara, aqui o atendimento de crianças é gratuito, venha com seu papai ou com a sua mamãe, venha Ifá é para todos.

Os mandamentos de ifá para o Awo zinho

1-Obedecer seu papai e sua mamãe.
2-Obedecer o seu oluwo
3-Obedecer os mais velhos no ifá
4-Não faltar na escola.


O Ifá veio para o Brasil, para ficar, vamos construir o futuro do Ifá em nosso país, Ifá é para todos!


Oi criançada eu sou o Awo zinho.

Quero convidar vocês para conhecer o Ile Ifá Ogbe Obara, aqui o atendimento de crianças é gratuito, venha com seu papai ou com a sua mamãe, venha Ifá é para todos.

Os mandamentos de ifá para o Awo zinho

1-Obedecer seu papai e sua mamãe.
2-Obedecer o seu oluwo
3-Obedecer os mais velhos no ifá
4-Não faltar na escola.


O Ifá veio para o Brasil, para ficar, vamos construir o futuro do Ifá em nosso país, Ifá é para todos!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ifá, Òrúnmìlà.


Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Nos últimos anos a religião tradicional yoruba assim como o culto a ifá se tornaram muito popular entre os brasileiros embora ainda falte muita informação a ser divulgada.

O publico em geral não sabe diferenciar Ifá de Òrúnmìlà e muito menos Agboniregun de Ela.
 É obrigação dos Bàbàláwos divulgar informações sobre a nossa religião essa é a razão da criação desse texto direcionado para simpatizantes e não iniciados.

Òrúnmìlà é um dos mais importantes òrìsà do panteão yoruba, considerasse que é o único òrìsà que conhece o destino dos homens.

Ifá é um Oráculo dos mais antigos, considerado pela ONU como um dos mais precisos oráculos da história.

Ela é a emanação da sabedoria de Òrúnmìlà (a intuição do Bàbàláwo) que o direciona no caminho indicado pelo oraculo de ifá.

 Agboniregun foi o maior de todos os sacerdotes de Ifá, uma reencarnação de Òrúnmìlà.


Bàbàláwo é o sacerdote que é treinado por anos para interpretar o oráculo de ifá que expressa à sabedoria de Òrúnmìlà.

Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola

O Ifá no Brasil.


Na tentativa de contribuir para diminuir as dúvidas das pessoas que pretendem se iniciar em ifá e das pessoas leigas que gostam do culto de Orunmila, nos propomos mais uma vez a escrever sobre esse tema, respeitando as diferenças do culto em cada família, mas divulgando os procedimentos dentro do seguimento que professamos.

Isefa.

Para algumas famílias o isefa não é uma iniciação, em nossa família consideramos o Itefa uma iniciação completa e o isefa uma pré-iniciação, em nossa família toda a pessoa submetida a um isefa recebe um nome, além das orientações do odu do ritual, se essa pessoa recebe uma indicação de ifá que deve se tornar um babalawo, o ifá é alimentado mais uma vez, em um novo ritual, que não acontece no mesmo dia, e um opele é consagrado para o inicio dos estudos.

Em algumas famílias a pessoa submetida em um isefa é chamada Omo ifá, e uma submetida ao itefa são conhecidas como awo ifá.
Em nossa família consideramos esses dois nomes e usamos a denominação awo kekere, (pequeno segredo), ou awo kekere, para as pessoas com indicação do inicio a preparação para itefa.

O awo kekere, é uma pessoa que normalmente tem o seu Exu arrumado com o odu do isefa ou com um odu indicado por ifá, na segunda cerimonia quando é consagrado o opele de estudo.

O awo kekere pode receber esse opele que muitas vezes é confeccionado com pedaços pequenos de cabaças, semelhante ao que é feito no ifá cubano, com pedaços de coco, ou com um opele padrão, com favas de opele legitimas, a diferença na consagração do opele, para estudo é o porte do sacrifício por razões obvias não vou mencionar como é feito, mas existem inúmeras formas de consagrar um opele, uma pessoa que passa pelo itefa, mesmo tendo odu de babalawo, não tem o seu opele consagrado para atender clientes, a consagração do opele em alguns casos no itefa, é muito simplificada consistindo em que o opele come dentro da vasilha de Orunmila, já para consagrar o opele que vai consultar para clientes a consagração, é fora da vasilha de Orunmila e não necessitam que Orunmila seja alimentado, os rituais para esse caso, estão muito ligados a o culto de Exu.

Itefa.

Uma pessoa submetida a um itefa pode continuar se incorporando com caboclo, esu, preto velho, e seu orisá, se não for um babalawo, essas pessoas que tem cargo de babalorisas ou tem caminho de oloorisa, passam por quase todos os rituais, que um babalawo passa a diferença esta ligada ao culto de Iya odu e Osun (antepassado).

O culto de Osun (antepassado) tem rituais específicos para pessoas que passam por uma iniciação e rituais completamente diferentes para a pessoa que vai iniciar outras pessoas.

As pessoas, iniciadas para se tornarem babalawos começam os seus estudos, não no momento que fazem o itefa, começam seus estudos quando na pré-iniciação (isefa), recebem uma orientação de Orunmila que tem caminho de babalawo.

As pessoas pertencentes ao ifá Cubano, assim como as pessoas acolhidas em nossa família, que por alguma razão, se afastaram da sua família do ifá Nigeriano recebem um tratamento totalmente diferente, condicionado a uma forte demonstração de conhecimento ou baseado em uma orientação determinante de ifá, só assim pode ser considerado o tempo de estudos para uma futura liberação para um atendimento de clientes.

O primeiro caso, diz respeito a um conhecimento não dos versos da família a qual a pessoa fazia parte, mas sim de um conhecimento universal, de tudo que envolve ifá.

Se Orunmila disser que devemos aproveitar os ikins da pessoa que foi iniciado no ifá Cubano, assim o faremos, pois para nós ifá é universal, mesmo tento conhecimento que os ikins usados nas iniciações da tradição do ifá Nigeriano sejam completamente diferentes das sementes de dendê usadas em Cuba.

O mais importante nesses casos é levar em consideração que o iniciado no ifá Cubano, recebe já na sua primeira mão de ifá, o assentamento de Osun (antepassados) e Exu, diferente do isefa tradicional.

Se for aceito o assentamento de ifá, também vai ser aceito o assentamento de Osun (antepassados) e o de Exu, existem alguns casos, no ifá Cubano que a pessoa tem um opele de casca de coco, se ela passar para o ifá Nigeriano esse opele, só poderá ser usado, como um adorno, o sacerdote em sua nova caminhada deve consultar para os seus clientes com o opele tradicional.

Já o assentamento de Osun (antepassado), pode ser mantido em paralelo, assim como o Exu e o ifá, dispensando uma nova iniciação, considerando que não se pode iniciar uma pessoa duas vezes, isso seria um desrespeito com suas raízes anteriores.

Duração das cerimonias.

Um isefa leva até três dias para conclusão da cerimonia, já um itefa leva de três a dezessete dias, a conclusão das cerimonias, isso não quer dizer que não possa seguir outras indicações como é bem comum, sete dias.

Sempre a orientação de Orunmila no ifá, é que vai ser seguida.

A mudança de família.

Um babalawo na Nigéria dentro do culto tradicional nunca muda de família, se ele se desgostar ou houver algum desentendimento com seus iniciadores ele é sabedor que vai seguir um caminho respeitando por toda a sua vida, o nome que carrega, e os princípios da família que foi iniciado, é como as tradições yorubas compreendem o compromisso assumido no igbodu.

A mudança de família no Brasil.

Vivemos em um país diferente, com anseios e expectativas diferentes das que existem no território yoruba, então é de se aceitar visões diferenciadas dos resultados esperados por alguém iniciado em nosso pais e por alguém iniciado na Nigéria sendo que nasceu e foi criado naquela cultura.

Sendo assim considerando o procedimento que foi adotado comigo, considero o tempo de iniciação que as pessoas foram submetidas em outras famílias assim como os assentamentos que elas receberam para esclarecer isso melhor já que se trata de um tema que na Nigéria não existe vou citar aqui o meu exemplo.

Quando entrei na família Agboola, eu tinha o assentamento do meu ifá, o Exu de ifá e os assentamentos de Osun (antepassado), além de ser iniciado no culto de Egungun e outros orisás.

A orientação do meu Oluwo baseado em uma consulta a ifá foi a seguinte:
Eu deveria ser submetido ao itefa e os ikins do meu ifá deveriam ser mantidos, foram acrescentados aproximadamente cinquenta ikins novos, o Exu, foi feito outro correspondente ao odu do itefa, como é padrão.

Após o itefa baseado no odu foi orientado uma nova cerimonia no culto de Egungun, com o meu babalawo, não uma iniciação, mas sim um ritual, onde o Egungun, de minha casa ganhou roupa, já no caso de Osun (antepassado), foi considerado que eu já era iniciado, e que precisaria Opa Osun, somente no caso de iniciações, já que recebi o assentamento de Osun (antepassado), quando fui iniciado no ifá, como todo iniciado no ifá Cubano.

Também foi orientado por ifá, que eu deveria ser iniciado novamente em Olokun.

Note bem cito o meu exemplo, porque na Nigéria isso não acontece, e no Brasil, isso tudo é bem comum, pessoas mudarem de família, não é errado, acredito que errado seja desrespeitar a suas raízes anteriores, por isso fiquei muito feliz com a orientação de ifá, que manteve os meus ikins, também fiquei feliz com a decisão do meu Oluwo em respeitar o meu tempo de iniciação, sei que pessoas que foram iniciadas na mesma família não receberam o mesmo tratamento, por isso deixo bem claro, o ideal é consultar ifá.

Iyanifa

Nos últimos tempos, ouvi inúmeras denominações para descrever uma mulher que foi submetida ao itefa, nesse caso em nossa família, permanece a designação Iyanifa para as mulheres que vão se dedicar ao culto de ifá e que podem consultar opele e ikin, assim como as mulheres que mesmo tendo feito o itefá, vão continuar sendo iyalorisas ou oloorisas, existem pontos bem definidos em nossa família, vamos analisar a seguir:

A Iyanifa, não vê iya odu, nenhuma mulher vê iya odu, então ela não inicia um babalawo, ou outra iyanifa.

A mulher que depois do itefa segue as orientações do seu odu, e se dedica ao estudo de ifá, não necessita estar vivendo em um período que não menstrua mais, um exemplo disso, é que temos iniciações para iyanifa, no território yoruba, de meninas com sete, oito anos de idades, isso é o que fizemos em nossa família.

Uma mulher pode passar por um itefa e seguir se incorporando com exu, caboclo e orisá, como no caso masculino, essa pessoa vai seguir um caminho diferente do caminho de estudo de dedicação a ifá, essa pessoa vai ser iyalorisa ou oloorisa.

As diferenças são definidas não por uma escolha pessoal, mas sim pelo odu do itefa.

Baseado no odu, mesmo as iyanifas, tem que ser submeterem a algumas cerimonias diferentes daquelas submetidas pelas mulheres que fizeram itefa e vão continuar oloorisas.

A iyanifa, assim como a mulher submetida ao itefa, pode cultuar o seu ifá, a diferença que a iyanifa é preparada para o culto de Orunmila e pode vir a ter permissão para atender com opele e ikin.

Iya apetebi

Iya apetebi é a designação dada à mulher do Babalawo, independente do credo professado por aquela pessoa desde que respeite a fé do marido, isso acontece fora do território Yoruba, no Brasil temos vários exemplos de pessoas que se iniciam em ifá mesmo sendo iniciado em outra cultura religiosa como Umbanda, e candomblé, isso torna a iya apetebi no Brasil, um caso a parte, temos que considerar que ifá é sabedoria e devemos respeitar as pessoas que professam mais de uma religião ao mesmo tempo.

Em regra uma iya apetebi deve ser iniciada em Ifá e Osun, não conheço uma Iya apetebi de fato que não seja iniciada nesses orisás, as Iya apetebis de direito são as mencionadas anteriormente, mulheres que ainda não foram iniciadas em Osun e ifá, mas que são as esposas dos babalawos.

A iya apetebi, que senta na esteira do babalawo, que foi apontada pelo Oluwo, antes da consagração do babalawo seu marido, é aquela mulher que foi iniciada em Osun e Ifá, e que tem a obrigação de cuidar do Ifá do seu babalawo, é a pessoa encarregada dos cuidados desse orisá como o osé, entre outras atribuições.

Essa mulher que recebe o nome de iya apetebi que foi submetida a todas as iniciações, é uma pessoa que ocupa um cargo insubstituível, tanto na Nigéria como no Brasil, um babalawo não pode ter uma segunda iya apetebi, e uma iya apetebi não pode abandonar o seu babalawo, essa situação para as pessoas fora do território yoruba podem causar certa apreensão, mas devemos analisar que a pessoa se submeteu a varias iniciações consentindo e assumindo as responsabilidades diante do orisá que representa a sua fé, isso se aplica tanto a iya apetebi como ao babalawo.

O casamento do babalawo com a iya apetebi, representa mais uma cerimonia diante de ifá, e somente a ifá é dado o verdadeiro titulo de a testemunha do destino, isso implica diretamente que ele tem conhecimento de quem vai casar com quem, cabe a ele autorizar a cerimonia ou não, assim como no itefa, cabe a ele autorizar a cerimonia ou não, quando a iya apetebi carrega o iyangui do Exu do marido ou é representada nesse ato.

Cada situação é um situação e fora do território yoruba algumas pequenas mudanças podem ser aceitas, mas a base deve ser mantida, e o respeito deve ser a base do relacionamento, em vários odus fica claro que um babalawo, não deve ter mais que uma mulher, e também fica claro no ifá que um babalawo deve respeitar a lei do seu pais, o mesmo deve ser um representante da comunidade e um exemplo a ser seguido.

Iya apetebi Iyanifa.

O caso da Iya apetebi Iyanifa, é um caso mais raro, essa mulher iniciada para se dedicar ao culto de ifá que também é mulher de um babalawo, normalmente é uma pessoa com formação permitida pelo seu Oluwo baseada na formação do babalawo seu marido, traduzindo ela não tem um Ojugbona o Ojugbona é normalmente o seu marido, considerando o convívio diário, essa regra torna-se um benefício para essa sacerdotisa que estuda todos os dias no âmbito familiar.

É bem verdade, que essas iniciadas são muito mais exigidas, porém quase sempre são melhor preparadas, que aquelas que vem na casa de ifá uma vez por semana.
  

Um exemplo a ser seguido.

Quando eu digo que um babalawo deve ser um exemplo positivo, falo de pessoas com uma estrutura de atendimento que constantemente inicia outras pessoas, não estou falando de iniciados.

Uma é iniciada para conhecer o seu destino e melhorar a sua forma de ver a vida e os seus semelhantes, se ele fosse perfeito, não precisaria ser iniciado, então é comum que um babalawo, inicie pessoas que ele discorda se ele fosse iniciar só as pessoas que simpatiza não seria um sacerdote.

Proeminência.

Quando perguntei para o meu Oluwo como identificar um babalawo que já esta em ponto de se tornar um Oluwo ele me disse naquele português enrolado, que é característica dele, um babalawo conquista o seu espaço dentro da família, quando participa de rituais e se mostra familiarizado com tais atividades.

A mesma pergunta eu fiz para o Araba quando perguntei como ele foi escolhido para ser o Araba da cidade de Lagos, ele me respondeu proeminência.

Uma pessoa proeminente aparece não porque o seu querer deve ser imposto, ele aparece porque o seu conhecimento se impõe e o reconhecimento acontece naturalmente, porém no caso do Araba foi a única pessoa da família Agboola que foi sabatina antes de ocupar um cargo, algumas pessoas conhecem esse ritual por ikoate, que vamos traduzir aqui para facilitar como uma sabatina feita por seus colegas.

Na família Agboola, não existe esse ritual, na Nigéria, nenhuma pessoa tem coragem de dizer que é um babalawo, sem antes ser reconhecido por sua família, apto e digno dessa função.

Me chama atenção que com exceção do meu Araba, nunca conheci alguém tenha passado por esse ritual, ouço muito falar, mas não conheço famílias yorubas que pratica isso, somente esse ritual é usado na hipótese como citei da escolha de um Araba para uma cidade, o Araba Awodiran respondeu perguntas sobre ifá, durante três dias para um grupo de mais de cem babalawos, que o aprovaram para aquela função, mesmo assim ele teve antes que receber o reconhecimento do rei, para receber o seu oye (cargo).

Rituais.

Sobre rituais, não podemos entrar muito em detalhes, é certo que em nossa família, um pré-iniciado, no ritual de isefa recebe um mínimo de dezoito ikins, e em um itefa o Oluwo escolhe o numero de ikins de acordo com a vontade de ifá.

Também é verdade que um isefa pode ou não ter sacrifícios, pode ou não ter um assentamento de Exu, a realidade é que prevalece a orientação de ifá.

O leigo.

O publico em geral não sabe diferenciar ifá de Orunmila e muito menos, Ela de Agboniregun é obrigação dos babalawos com Iles Ifá, constituído divulgar a informação, mesmo que isso tome o tempo e gere desgaste na figura do sacerdote.

Constantemente pessoas me perguntam sobre ifá, ifá é um oraculo que se baseia em um conjunto de versos, coletados ao longo do tempo, por antigos sacerdotes do culto a Orunmila, dentro desse conjunto existe vários tipos de orientação filosóficas, morais, religiosas etc.

Ela é a emanação da sabedoria de Orunmila, que intui o babalawo e o orienta e o direciona no caminho indicado pelo oraculo de ifá, que foi primeiramente divulgado pelo maior de todos os sacerdotes, primeiro e único Agboniregun.

Convicção.

Tenho plena convicção que vão aparecer pessoas para me criticar sobre esse texto, a minha parcela de contribuição esta sendo dadas, as pessoas que não concordarem fiquem a vontade para escrever um texto que conteste o escrito por mim, estou preparado para responder as perguntas, não porque sou o dono da verdade, é porque dedico minha vida a minha religião.




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pública, vida e o Ifá. 




Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Ter uma vida publica é ter a paciência de ver várias pessoas que não sabem nada sobre você, falando o que não se espera especulando do que elas não conhecem e fantasiando o que você não imagina.

Ter uma vida publica é uma mistura de falta de privacidade com um exercício de aceitação de não ter um espaço intimo respeitado.

Vida publica, é chegar à noite e conseguir dormir, mesmo depois de assistir pessoas sem nenhum antecedente qualificativo, tentarem desqualificar, o que você construiu com dedicação, é assistir pessoas que você nunca viu se acharem no direito de te analisar.

Ser uma figura publica é ver as pessoas desconfiarem de seus esforços, criticarem os seus feitos, é ver o seu trabalho, divulgado sem o seu nome, é esperar um reconhecimento que muitas vezes não vêem.

Finalmente ser uma pessoa com vida publica, é a capacidade de enfrentar as criticas, é se alimentar dos elogios sinceros, é não esperar, o resultado imaginado, é aceitar a contribuição involuntária daquele que te atinge, mas que também te estimula.

Ter vida publica, é tentar transparecer o tudo para todos, é manter um espaço onde o todo só transparece verdadeiramente na sua privacidade, é sonhar com o anonimato, bebendo dos mínimos prazeres da popularidade.

Ter uma vida publica é viver é ouvir as críticas é tentar melhorar, não porque a opinião de alguns possa tirar você de suas convicções, é sim quando você acredita no que faz, é aceitar que a responsabilidade é permanente, é saber que toda contribuição é valida.
Ter uma vida publica, é sentir o olhar dos desafetos ansiosos esperando por um deslize, ter uma vida publica, é seguir uma estrada onde as convivências com a cobrança e admiração misturadas com os ciúmes e a inveja delimitam o espaço por onde você transita.

Ter a vida publica, não é publicar a sua vida, é manter publico, o que interessa para o publico, é manter o privado, isolado.


Vida pública é na grande parte do tempo ter a capacidade de ser, outro, sendo você mesmo. 

Pública, vida! 


Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Ter uma vida publica é ter a paciência de ver várias pessoas que não sabem nada sobre você, falando o que não se espera especulando do que elas não conhecem e fantasiando o que você não imagina.

Ter uma vida publica é uma mistura de falta de privacidade com um exercício de aceitação de não ter um espaço intimo respeitado.

Vida publica, é chegar à noite e conseguir dormir, mesmo depois de assistir pessoas sem nenhum antecedente qualificativo, tentarem desqualificar, o que você construiu com dedicação, é assistir pessoas que você nunca viu se acharem no direito de te analisar.

Ser uma figura publica é ver as pessoas desconfiarem de seus esforços, criticarem os seus feitos, é ver o seu trabalho, divulgado sem o seu nome, é esperar um reconhecimento que muitas vezes não vêem.

Finalmente ser uma pessoa com vida publica, é a capacidade de enfrentar as criticas, é se alimentar dos elogios sinceros, é não esperar, o resultado imaginado, é aceitar a contribuição involuntária daquele que te atinge, mas que também te estimula.

Ter vida publica, é tentar transparecer o tudo para todos, é manter um espaço onde o todo só transparece verdadeiramente na sua privacidade, é sonhar com o anonimato, bebendo dos mínimos prazeres da popularidade.

Ter uma vida publica é viver é ouvir as críticas é tentar melhorar, não porque a opinião de alguns possa tirar você de suas convicções, é sim quando você acredita no que faz, é aceitar que a responsabilidade é permanente, é saber que toda contribuição é valida.
Ter uma vida publica, é sentir o olhar dos desafetos ansiosos esperando por um deslize, ter uma vida publica, é seguir uma estrada onde as convivências com a cobrança e admiração misturadas com os ciúmes e a inveja delimitam o espaço por onde você transita.

Ter a vida publica, não é publicar a sua vida, é manter publico, o que interessa para o publico, é manter o privado, isolado.


Vida pública é na grande parte do tempo ter a capacidade de ser, outro, sendo você mesmo. 

domingo, 18 de agosto de 2013

O sacerdócio


Autor: Babalawo Ifagbaiyn Agboola

Sacerdócio não é ter um comportamento que concorda com tudo para ser simpático, ser um sacerdote não é ter olhos azuis para preencher um padrão de beleza é ter um olhar que educa, adverte, é ter um olhar sem compromisso de agradar.

Ser um sacerdote, não é ser bonzinho, não é ser aquela pessoa de um sorriso fácil, ser um sacerdote é compactuar com o acerto, é o manifestar distancia do não aceitável, é a condição de ter autoridade para opinar.

Ser um sacerdote é ter a coragem de dizer à palavra que não quer ser ouvida, é ter a personalidade fundamentada na fé, é ter a humildade para voltar a trás, é ter a força para seguir em frente.

Ser um sacerdote é divergir dos equivocados, é aplaudir os que encontraram o caminho, é se sentir muito bem acompanhado mesmo estando sozinho.

Um sacerdote é fiel a tudo que ele acredita, não busca aplausos e nem recompensa financeira, ser um sacerdote é se tornar exemplo mesmo sem saber que seus gestos são imitados, ser um sacerdote é ter um comportamento comum, é ser um reflexo da sua fé.

Ser um sacerdote é ser um exemplo diferente de tudo que é exposto, ser um sacerdote é ter a coragem e não ceder a um impulso, é seguir normas, é atender o lamento não proferido, é entender o gesto contido, é se antecipar ao anseio do sofrido.

Ser um sacerdote é acreditar que vai dar certo, pelo simples prazer da fé, ser um sacerdote é representar uma religião, mesmo nos momentos que você não é um religioso, ser um sacerdote é querer a verdade, é ter princípios, é acreditar no que você não vê, com a certeza que existe, é ver o diferente com os olhos iguais, é acreditar que o seu existir é a sua fé.

Ser um sacerdote é viver a vida sem ambição, monetária, é a convicção da razão do seu existir.
Um sacerdote é aquele que aceita o seu destino, sem questionar as forças que o mantém vivo, é ser um instrumento, é produzir um som em harmonia com o universo, é ter a natureza como inspiração é ter o amor como combustível é ver em um irmão uma extensão do criador.


Ser um sacerdote não é escolher o caminho, é aceitar ser escolhido, ser um sacerdote, é abrir mão do bem estar, é estar bem sem estar, é estar disposto a ajudar.

Homenagem a  Leonardo Boff
O sacerdócio


Autor: Babalawo Ifagbaiyn Agboola

Sacerdócio não é ter um comportamento que concorda com tudo para ser simpático, ser um sacerdote não é ter olhos azuis para preencher um padrão de beleza é ter um olhar que educa, adverte, é ter um olhar sem compromisso de agradar.

Ser um sacerdote, não é ser bonzinho, não é ser aquela pessoa de um sorriso fácil, ser um sacerdote é compactuar com o acerto, é o manifestar distancia do não aceitável, é a condição de ter autoridade para opinar.

Ser um sacerdote é ter a coragem de dizer à palavra que não quer ser ouvida, é ter a personalidade fundamentada na fé, é ter a humildade para voltar a trás, é ter a força para seguir em frente.

Ser um sacerdote é divergir dos equivocados, é aplaudir os que encontraram o caminho, é se sentir muito bem acompanhado mesmo estando sozinho.

Um sacerdote é fiel a tudo que ele acredita, não busca aplausos e nem recompensa financeira, ser um sacerdote é se tornar exemplo mesmo sem saber que seus gestos são imitados, ser um sacerdote é ter um comportamento comum, é ser um reflexo da sua fé.

Ser um sacerdote é ser um exemplo diferente de tudo que é exposto, ser um sacerdote é ter a coragem e não ceder a um impulso, é seguir normas, é atender o lamento não proferido, é entender o gesto contido, é se antecipar ao anseio do sofrido.

Ser um sacerdote é acreditar que vai dar certo, pelo simples prazer da fé, ser um sacerdote é representar uma religião, mesmo nos momentos que você não é um religioso, ser um sacerdote é querer a verdade, é ter princípios, é acreditar no que você não vê, com a certeza que existe, é ver o diferente com os olhos iguais, é acreditar que o seu existir é a sua fé.

Ser um sacerdote é viver a vida sem ambição, monetária, é a convicção da razão do seu existir.
Um sacerdote é aquele que aceita o seu destino, sem questionar as forças que o mantém vivo, é ser um instrumento, é produzir um som em harmonia com o universo, é ter a natureza como inspiração é ter o amor como combustível é ver em um irmão uma extensão do criador.


Ser um sacerdote não é escolher o caminho, é aceitar ser escolhido, ser um sacerdote, é abrir mão do bem estar, é estar bem sem estar, é estar disposto a ajudar.

Homenagem a  Leonardo Boff

domingo, 11 de agosto de 2013

OGBE OBARA O FILHO DE ÀGBONIREGUN






Autor: Solagbade Popoola

Bààrà-baara làá g’étì
Şónşó oríi rę  loògùn    
Şónşó oríi rę  làwúre
Díá fún Òrúnmìlà
Baba yóó kúnlę  şorò jęun tuntun lọdún
Ò wá ndánu sùnráhùn Ire gbogbo
Wọn ní kó rúbo
Ò rúbo
Kòì pę , kòì jìnnà
Ę wá bá ni ní ję bútú Ire gbogbo

Traducción:


Abundantemente, depositamos ĘTÌ
Sólo la punta de su cabeza es medicina
Sólo la punta de su cabeza es necesitada para medicina para el éxito financiero
Ellos fueron los que lanzaron Ifá para Òrúnmìlà
Cuando se estaba preparando para la nueva cosecha del festival
Y estaba queriendo todos los IRE en la vida
Se le aconsejó ofrecer sacrificio
Él cumplió
Antes de mucho tiempo, no demasiado
Ven y únete a nosotros en medio de abundante IRE

Ifá dice que la persona para quien este Odù es revelado esta en el presente entreteniéndose con algunos temores acerca del buen funcionamiento de sus finanzas. El o ella no tiene motivo de temor.  Todo se volvería positivo para el o ella.

Ifá dice, que Ifá le asegurará el éxito del cliente para quien este Odù es revelado. Ifá dice que si es durante el ÌKỌSÈDÁYÉ de un bebé recién nacido, el nombre del niño o del bebé es IFÁTÓÓYANGÀN. A cualquiera que le sea revelado este Odù para tener que someterse a pasar por la ceremonia ÌTĘ̀LÓDÙ.

Bààrà-baara làá g’ę tìŞónşó oríi rę loògùn
şónşó oríi rę legbòogiDíá fún ‘FátóóyangànTíí şọmọ bíbí inú Àgbonìrègún


Traducción:

Abundantemente, depositamos ĘTÌ
Sólo la punta de su cabeza es medicina
Sólo la punta de su cabeza es hierba
Ellos fueron los que lanzaron Ifá para Ifátóóyangàn
El niño de Àgbonìrègún

Ifátóóyangàn (Ifá es merecedor de estar orgulloso de serlo) era el niño de Àgbonìrègún. Tenía todo en la vida a través de Ifá. Tenía dinero, propiedades de tierras, granjas, casas, niños, felicidad y todas las cosas buenas de la vida a través de Ifá. El siempre estaba sintiéndose orgulloso de sus logros. Aquéllos que fueron enviados de su éxitos y logros se les dijo, sin  embargo, que fueran y estudiaran Ifá si querían las mismas cosas.

Bààrà-baara làá g’ętì
Şónşó oríi rę loògùn     
Sónşó oríi rè legbòogi
Díá fún Ifátóóyangàn
Tíí şọmọ bíbí inú Àgbọnìrègún
Ifá tóó yangàn fọ mọ Awo
Ęni tó pé Ifá ò tóó yangàn
Kó lọ rèé kọ ’fá
Ifá tóó yangàn fọmọ Awo

Traducción:

Abundantemente, depositamos ĘTÌ
Sólo la punta de su cabeza es medicina
Sólo la punta de su cabeza es hierba
Ellos lanzaron Ifá para Ifátóóyangàn
El niño de Àgbonìrègún
Ifá es merecedor de estar orgulloso del Awo
Cualquiera que diga que Ifá no es merecedor de estar orgulloso
Déjelo ir y estudiar Ifá
Ifá es merecedor de estar orgulloso del Awo

Ifá dice que el cliente tendrá razón para estar orgulloso de los logros que ha tenido a través de Ifá. Cualquiera que es enviado de los logros del cliente también deberá ser aconsejado a remolcar el sendero de Ifá. El cliente deberá, sin embargo,  esforzarse por someterse a la ceremonia ÌTÈLÓDÙ tan pronto como sea posible


*Aqui fica bem claro quem nasce nesse Odu é um Babalawo


Solagbade Popoola ( porta voz do conselho mundial de Ifá).

Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

OGBE OBARA O FILHO DE ÀGBONIREGUN


Homenagem póstuma ao babalawo Adilsom Antônio Martins,(Ifáleke Awó Ni Orunmilá Omó Odu Ogbebara).




Texto: Solagbade Popoola

Bààrà-baara làá g’étì
Şónşó oríi rę  loògùn    
Şónşó oríi rę  làwúre
Díá fún Òrúnmìlà
Baba yóó kúnlę  şorò jęun tuntun lọdún
Ò wá ndánu sùnráhùn Ire gbogbo
Wọn ní kó rúbo
Ò rúbo
Kòì pę , kòì jìnnà
Ę wá bá ni ní ję bútú Ire gbogbo

Traducción:

Abundantemente, depositamos ĘTÌ
Sólo la punta de su cabeza es medicina
Sólo la punta de su cabeza es necesitada para medicina para el éxito financiero
Ellos fueron los que lanzaron Ifá para Òrúnmìlà
Cuando se estaba preparando para la nueva cosecha del festival
Y estaba queriendo todos los IRE en la vida
Se le aconsejó ofrecer sacrificio
Él cumplió
Antes de mucho tiempo, no demasiado
Ven y únete a nosotros en medio de abundante IRE

Ifá dice que la persona para quien este Odù es revelado esta en el presente entreteniéndose con algunos temores acerca del buen funcionamiento de sus finanzas. El o ella no tiene motivo de temor.  Todo se volvería positivo para el o ella.

Ifá dice, que Ifá le asegurará el éxito del cliente para quien este Odù es revelado. Ifá dice que si es durante el ÌKỌSÈDÁYÉ de un bebé recién nacido, el nombre del niño o del bebé es IFÁTÓÓYANGÀN. A cualquiera que le sea revelado este Odù para tener que someterse a pasar por la ceremonia ÌTĘ̀LÓDÙ.

Bààrà-baara làá g’ę tì
Şónşó oríi rę loògùn  
şónşó oríi rę legbòogi
Díá fún ‘Fátóóyangàn
Tíí şọmọ bíbí inú Àgbonìrègún

Traducción:

Abundantemente, depositamos ĘTÌ
Sólo la punta de su cabeza es medicina
Sólo la punta de su cabeza es hierba
Ellos fueron los que lanzaron Ifá para Ifátóóyangàn
El niño de Àgbonìrègún

Ifátóóyangàn (Ifá es merecedor de estar orgulloso de serlo) era el niño de Àgbonìrègún. Tenía todo en la vida a través de Ifá. Tenía dinero, propiedades de tierras, granjas, casas, niños, felicidad y todas las cosas buenas de la vida a través de Ifá. El siempre estaba sintiéndose orgulloso de sus logros. Aquéllos que fueron enviados de su éxitos y logros se les dijo, sin  embargo, que fueran y estudiaran Ifá si querían las mismas cosas.

Bààrà-baara làá g’ętì
Şónşó oríi rę loògùn     
Sónşó oríi rè legbòogi
Díá fún Ifátóóyangàn
Tíí şọmọ bíbí inú Àgbọnìrègún
Ifá tóó yangàn fọ mọ Awo
Ęni tó pé Ifá ò tóó yangàn
Kó lọ rèé kọ ’fá
Ifá tóó yangàn fọmọ Awo

Traducción:

Abundantemente, depositamos ĘTÌ
Sólo la punta de su cabeza es medicina
Sólo la punta de su cabeza es hierba
Ellos lanzaron Ifá para Ifátóóyangàn
El niño de Àgbonìrègún
Ifá es merecedor de estar orgulloso del Awo
Cualquiera que diga que Ifá no es merecedor de estar orgulloso
Déjelo ir y estudiar Ifá
Ifá es merecedor de estar orgulloso del Awo

Ifá dice que el cliente tendrá razón para estar orgulloso de los logros que ha tenido a través de Ifá. Cualquiera que es enviado de los logros del cliente también deberá ser aconsejado a remolcar el sendero de Ifá. El cliente deberá, sin embargo,  esforzarse por someterse a la ceremonia ÌTÈLÓDÙ tan pronto como sea posible


*Aqui fica bem claro quem nasce nesse Odu é um Babalawo


Solagbade Popoola ( porta voz do conselho mundial de Ifá).

Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

sábado, 10 de agosto de 2013


Orunmila, Ajagunmale.


Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Qualquer uma pessoa que acesse a internet vai entender facilmente os acontecimentos envolvendo alguns membros que se dizem iniciados no ifá cubano, agredindo violentamente o babalawo tradicional yoruba,Ifágbaíyin Agboola.

A razão é bem clara, homofobia, os membros desse grupo reagiram com violência ao texto divulgado pelo babalawo Ifágbaíyin em seu blog, www.babalawoifagbaiyin.com, a onde ele admite que inicia homossexual, e mulheres como membro do ifa tradicional.

As agressões começaram a mais de um mês e atingiram proporções inaceitáveis quando na comunidade culto de ifa no Brasil, um dos integrantes postou a foto de uma moça iniciada como iyanifa, pelo babalawo tradicional, na Nigéria os membros do ifá, (babalawos) costumam iniciar mulheres como iyanifas, isso fez com que um grupo que se autodenomina membros do ifá cubano, integrantes da comunidade, no facebook, chegasse ao extremo na tarde de ontem, postando um vídeo, do casamento do babalawo, na tentativa de agredir os rituais tradicionais yorubanos.

A situação chegou a um ponto que ficou caracterizado um crime de intolerância religiosa, o babalawo Ifágbaíyin reagiu com algumas denuncias que enfureceu o grupo, que o ameaçou de morte.

As autoridades começaram a investigar os acontecimentos, do grupo que se diz cubano.

Uma religião que escolhe os seus membros pela sua preferencia sexual, é no mínimo, intransigente em relação às leis do nosso pais,

O babalawo Ifágbaíyin deixa bem claro, que não interessa a ele opção sexual das pessoas por ele iniciadas, sigo a orientação de ifá, e inicio as pessoas, que Orúnmìlà indica.

Não aceito que imagens minhas e da minha família onde faz parte minha mãe que tem oitenta e um anos, estejam sendo divulgadas dessa forma.

Minha mãe esta acamada dado à gravidade da situação ela que tem um saúde frágil do alto dos seus mais de oitenta anos, me disse (meu filho siga fazendo o seu trabalho e nunca pergunte para ninguém com eles se deitam, isso não é coisa de sacerdote).

Vou seguir fazendo o meu trabalho.


O Babalawo  Ifagabiyin Agboola  recebeu a solidariedade e o apoio de inúmeros membro do ifá cubano, em ligações telefônicas e mensagens, haja visto que ele mesmo, começou a sua trajetória nesse seguimento, a duas décadas.


Hay que endurecer, pero si perder la ternura jamás.
Hernesto Che Guevara

Qualquer uma pessoa que acesse a internet vai entender facilmente os acontecimentos envolvendo alguns membros que se dizem iniciados no ifá cubano, agredindo violentamente o babalawo tradicional yoruba, Ifágbaíyin Agboola.

A razão é bem clara, homofobia, os membros desse grupo reagiram com violência ao texto divulgado pelo babalawo Ifágbaíyin em seu blog, www.babalawoifagbaiyin.com, a onde ele admite que inicia homossexual, e mulheres como membro do ifa tradicional.

As agressões começaram a mais de um mês e atingiram proporções inaceitáveis quando na comunidade culto de ifa no Brasil, um dos integrantes postou a foto de uma moça iniciada como iyanifa, pelo babalawo tradicional, na Nigéria os membros do ifá, (babalawos) costumam iniciar mulheres como iyanifas, isso fez com que um grupo que se autodenomina membros do ifá cubano, integrantes da comunidade, no facebook, chegasse ao extremo na tarde de ontem, postando um vídeo, do casamento do babalawo, na tentativa de agredir os rituais tradicionais yorubanos.

A situação chegou a um ponto que ficou caracterizado um crime de intolerância religiosa, o babalawo Ifágbaíyin reagiu com algumas denuncias que enfureceu o grupo, que o ameaçou de morte.

As autoridades começaram a investigar os acontecimentos, do grupo que se diz cubano.

Uma religião que escolhe os seus membros pela sua preferencia sexual, é no mínimo, intransigente em relação às leis do nosso pais,

O babalawo Ifágbaíyin deixa bem claro, que não interessa a ele opção sexual das pessoas por ele iniciadas, sigo a orientação de ifá, e inicio as pessoas, que Orúnmìlà indica.

Não aceito que imagens minhas e da minha família onde faz parte minha mãe que tem oitenta e um anos, estejam sendo divulgadas dessa forma.

Minha mãe esta acamada dado à gravidade da situação ela que tem um saúde frágil do alto dos seus mais de oitenta anos, me disse (meu filho siga fazendo o seu trabalho e nunca pergunte para ninguém com eles se deitam, isso não é coisa de sacerdote).

Vou seguir fazendo o meu trabalho.


O Ifagabiyin recebeu o solidariedade e o apoio de inúmeros membro do ifá cubano, em ligações telefônicas e mensagens, haja visto que ele mesmo, começou a sua trajetória nesse seguimento, a duas décadas.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

 SEGURA AGORA MARCIO.


Texto: Babalawo Ifagbaiyin

A postura do senhor Marcio A. Gualberto da comunidade culto de ifá no Brasil é responsável pelos textos postados ofendendo, o Àràbà Awodiran e o Babalawo Ifágbaíyin, permitindo que o animal chamado Hermilio Candido que poste o vídeo do meu casamento para fazer graça, vai desencadear uma serie de fatos bem desagradáveis.

Imagino o porquê que o senhor usa desse artificio baixo e improprio para um Babalawo, a verdade vai ser contada aqui e agora è isso que os senhores merecem.

Qualifico de agora em diante tais indivíduos não como sacerdotes e sim como animais, sei a razão porque estou sendo atacado, sou bem antigo nesse meio e sei muito.

Os Babalawos do Ifá cubano devem ter vergonha desses ANIMAIS O POVO CUBANO TEM VERGONHA DESSES ANIMAIS.

Tem uma CADELA comentando o vídeo do meu casamento NA SUA PÁGINA DEVE SER DO SEU GRUPO.

Tal atitude de usar o vídeo do meu casamento para me ofender e ofender a minha mulher a minha família o Àràbà como o Ifá tradicional, vai ser tratada aqui não pelo Ifágbaíyin, ele é um Awo, quem vai falar aqui é o Ofun Oyeku membro do Ifá no Rio de janeiro.

Vou contar a primeira historia desses animais que se dizem serem sacerdotes, envergonhando o Ifá cubano.

UM BABALAWO SE APAIXONOU POR UM CLIENTE HOMOSEXUAL E NÃO SUPORTOU A ATRAÇÃO INDO PARA O MOTEL, NA BARRA DA TIJUCA, DEPOIS DE ALGUMAS HORAS DE UMA RELAÇÃO SEXUAL O DITO SACERDOTE PERCEBEU QUE PODERIA SER RIDICULARIZADO E FEZ NO ESPELHO DO MOTEL A IMPRESSÃO DO ODU OGBE MEJI POSICIONOU AS MÃOS DO HOMOSEXUAL EM CIMA DA IMPRESSÃO DO ODU E FEZ O MOÇO JURAR QUE NÃO IA CONTAR PARA NINGUÉM.

O MOÇO VIVIA DE PROSTITUIÇÃO E PEDIU DINHEIRO PARA O BABALAWO QUE NÃO DEU ENTÃO ELE DIVULGOU A HISTORIA.

Tem a segunda, a terceira e tantas outras historias que esses animais devem ouvir para entender o porquê eu me afastei do dito culto no Rio de Janeiro.

Os animais pensaram que estavam lidando com um babaca do interior, se enganaram aprendi que não se dar pérolas para porcos, então vou trata-los como animais e vou mostrar a sujeira que está embaixo do tapete.

Esperem, estamos só começando!


Vou cobrar cada minuto de tristeza de minha família com esses fatos, diretamente desses ANIMAIS.

CHEGA DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA!

Anyàn a consagração de um onilu.


Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

Tenho assistido ao longo dos anos, algumas consagrações de ogáns e fico espantado com o que vejo, já vi homens serem carregados sentados em uma cadeira através do salão como também já vi filas de orisás para se curvarem para alguém que se quer tenha agua de quartinha na cabeça, mas por ser intimo do sacerdote tem a mão beijada a cada dois minutos.

Há consagração da pessoa que vai tocar um ilu, é muito além de ser parceiro de festas, regadas por cervejas, com experientes instrumentistas.

O conhecido no Brasil como ogán, consegue o prestigio e o respeito dos adeptos do culto aos orisás, pela sua trajetória de vida, pelo seu conhecimento e pela sua habilidade para lidar com os instrumentos, considerando um dom natural para a música.

A música no culto aos orisás tem varias funções:

Um ogán deve ser feito para o seu orisá, e pode ser iniciado em inúmeros orisás, mas o fundamental é que seja iniciado no orisá Anyàn.

A iniciação em Anyàn tem varias fases, depois de uma consulta a ifá, o iniciado que primeiramente deve ser feito para o seu orisá, passa por uma cerimonia onde envolve um bori e um recolhimento com o tambor (ilu), que é alimentado com galos, frutas, inhame, eko e outros alimentos.

O ilu repousa sobre um pano branco durante três dias, posteriormente em um ritual com ou sem festa publica outros ogáns, mais antigos conduzem o ilu segurando pelo pano branco, através do salão, o instrumento até o seu novo iniciado esse depois de parabenizado prepara os instrumentos e pela primeira vez percuti sua mensagem aos orisás.

Esse ritual é muito bonito, e quase sempre se segue a manifestação de alguns orisás, que vem confirmar a veracidade desse ritual, dançando diante do novo iniciado em Anyàn, que ai sim de posse dos seus instrumentos, poderá ser chamado de “Onilu”.

Existe uma confusão entre Ayán (madeira), usada em alguns rituais para sango e a divindade dos tambores Anyàn, que na tradição yoruba normalmente é cultuada dentro de famílias dedicadas a comunicação com os orisás, através de instrumentos de percussão.

Obs: não gosto de usar a palavra ogán para definir um instrumentista, mas faço isso no momento para um bom entendimento, prefiro usar a palavra Onilu.

ORÍKÌ ONILU

(Louvando o espirito do tambor)

Iba fsa laalu, ologun ode, laaroye ago – ngo – lago, alamolamo o bata,

Eu respeito o espirito do tambor, dona da medicina da floresta, mensageiro Alamolamo o bata( tambor), mensageiros dos sons e da luz.

A fe bata ku jo lamolamo, sekete peere, sekete peere, onile erede,

Eu toco o tambor para despertar os espíritos da terra

Okunrin firifiri ja pi, okunrin firifiri ja pi, okinrin firifiri ja pi,

Para que os homens venham imediatamente, os homens devem vir imediatamente, os homens devem vir imediatamente. (responder ao som do tambor)

Okunrin de – de – de bi Orun ebako o b’elekun ni b’ekun, o mo sun ju t’elekunlo, elekun lo, elekun ns ‘omi, la aroye ns ‘eje. Ase.

Os homens ficam olhando para o céu e com a força de um leopardo os filhos que enxergam a face do leopardo, olhando as oferendas de água e sangue.

Asé

Oríkì Òrúnmìlà (Awo Falokun Fatunmbi)

Esse texto é uma homenagem ao meu querido amigo “Onilu” Antônio Carlos (Chico Toco), em respeito a uma amizade de mais de cinquenta anos, tendo em vista que meu pai carnal foi iniciado na casa do pai dele, (Tati do Bará), em 28/10/1960.

ORÍKÌ ANYÀN

(Louvando o ritmo do espirito do tambor)

Agalú asórò igi amuúnì mo ona ti a kò de ri.

Aquele que governa com a inspiração das árvores, e que recebe de maneira o que ninguém o que nunca foi visto.

Igi gogoro ti i so owó ari degbe sòjúngòbi àyàn gbé mi.

Árvore alta que produz dinheiro, aquele em bronze faz oferendas em buscando receber inspiração, me de inspiração, (faça me sentir o ritmo).

A ki i tele ó k ‘ebi o tun pa mi. Ase.

Vou segui-lo e nunca sentirei fome, (você me enriquece).

Ase.

Oríkì Òrúnmìlà (Awo Falokun Fatunmbi)




Anyàn a consagração de um onilu.

O respeitado Onilu Antonio Carlos
Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

Tenho assistido ao longo dos anos, algumas consagrações de ogáns e fico espantado com o que vejo, já vi homens serem carregados sentados em uma cadeira através do salão como também já vi filas de orisás para se curvarem para alguém que se quer tenha agua de quartinha na cabeça, mas por ser intimo do sacerdote tem a mão beijada a cada dois minutos.

Há consagração da pessoa que vai tocar um ilu, é muito além de ser parceiro de festas, regadas por cervejas, com experientes instrumentistas.

O conhecido no Brasil como ogán, consegue o prestigio e o respeito dos adeptos do culto aos orisás, pela sua trajetória de vida, pelo seu conhecimento e pela sua habilidade para lidar com os instrumentos, considerando um dom natural para a música.

A música no culto aos orisás tem varias funções:

Um ogán deve ser feito para o seu orisá, e pode ser iniciado em inúmeros orisás, mas o fundamental é que seja iniciado no orisá Anyàn.

A iniciação em Anyàn tem varias fases, depois de uma consulta a ifá, o iniciado que primeiramente deve ser feito para o seu orisá, passa por uma cerimonia onde envolve um bori e um recolhimento com o tambor (ilu), que é alimentado com galos, frutas, inhame, eko e outros alimentos.

O ilu repousa sobre um pano branco durante três dias, posteriormente em um ritual com ou sem festa publica outros ogáns, mais antigos conduzem o ilu segurando pelo pano branco, através do salão, o instrumento até o seu novo iniciado esse depois de parabenizado prepara os instrumentos e pela primeira vez percuti sua mensagem aos orisás.

Esse ritual é muito bonito, e quase sempre se segue a manifestação de alguns orisás, que vem confirmar a veracidade desse ritual, dançando diante do novo iniciado em Anyàn, que ai sim de posse dos seus instrumentos, poderá ser chamado de “Onilu”.

Existe uma confusão entre Ayán (madeira), usada em alguns rituais para sango e a divindade dos tambores Anyàn, que na tradição yoruba normalmente é cultuada dentro de famílias dedicadas a comunicação com os orisás, através de instrumentos de percussão.

Obs: não gosto de usar a palavra ogán para definir um instrumentista, mas faço isso no momento para um bom entendimento, prefiro usar a palavra Onilu.

ORÍKÌ ONILU

(Louvando o espirito do tambor)

Iba fsa laalu, ologun ode, laaroye ago – ngo – lago, alamolamo o bata,

Eu respeito o espirito do tambor, dona da medicina da floresta, mensageiro Alamolamo o bata( tambor), mensageiros dos sons e da luz.

A fe bata ku jo lamolamo, sekete peere, sekete peere, onile erede,

Eu toco o tambor para despertar os espíritos da terra

Okunrin firifiri ja pi, okunrin firifiri ja pi, okinrin firifiri ja pi,

Para que os homens venham imediatamente, os homens devem vir imediatamente, os homens devem vir imediatamente. (responder ao som do tambor)

Okunrin de – de – de bi Orun ebako o b’elekun ni b’ekun, o mo sun ju t’elekunlo, elekun lo, elekun ns ‘omi, la aroye ns ‘eje. Ase.

Os homens ficam olhando para o céu e com a força de um leopardo os filhos que enxergam a face do leopardo, olhando as oferendas de água e sangue.

Asé

Oríkì Òrúnmìlà (Awo Falokun Fatunmbi)

Esse texto é uma homenagem ao meu querido amigo “Onilu” Antônio Carlos (Chico Toco), em respeito a uma amizade de mais de cinquenta anos, tendo em vista que meu pai carnal foi iniciado na casa do pai dele, (Tati do Bará), em 28/10/1960.

ORÍKÌ ANYÀN

(Louvando o ritmo do espirito do tambor)

Agalú asórò igi amuúnì mo ona ti a kò de ri.

Aquele que governa com a inspiração das árvores, e que recebe de maneira o que ninguém o que nunca foi visto.

Igi gogoro ti i so owó ari degbe sòjúngòbi àyàn gbé mi.

Árvore alta que produz dinheiro, aquele em bronze faz oferendas em buscando receber inspiração, me de inspiração, (faça me sentir o ritmo).

A ki i tele ó k ‘ebi o tun pa mi. Ase.

Vou segui-lo e nunca sentirei fome, (você me enriquece).

Ase.

Oríkì Òrúnmìlà (Awo Falokun Fatunmbi)