terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Feriado festivo e Ifá.





Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

No natal vejo que existe uma tendência quase que natural das pessoas parecerem e se comportarem de uma forma estranha, muitas vezes forçando uma situação que na maioria das vezes não beneficia ninguém, todos parecem muito generosos.

Gostaria falar um pouco mais sobre essas ocasiões ( FESTIVAS ) que estamos acostumados como o Natal, o fim de ano, dia dos pais e o dia das mães, e outras datas comemorativas; é tanta coisa estranha que acontece, bandido vira santo, e ladrão vira sabido, perdão é efetuado e um dia após é retomado.

Existe ate aquelas pessoas, que acreditam que ao subir a favela e distribuir uma dúzia de cestas básicas poderão  diante do Orisa se tornar uma pessoa melhor.

Alguns membros de nossa religião que durante o ano parecem grandes raposas, havidos por dinheiro, conseguem com um esforço sobre natural fazerem gestos, se não ridículos, pelo menos de mau gosto;se você tem uma camisa rasgada que não usa mais ao invés de doar para uma pessoa pobre de para o seu cachorro dormir em cima, e trate de comprar um presente descente para a pessoa menos favorecida, elas tem menos dinheiro que você, mas merece assim como você ser tratada com dignidade.

Eu já vi de tudo, existe até aqueles que são capazes de doar comida vencida, o interessante é que essa mesma comida na casa deles não é aproveitada.

No ano passado na véspera do dia das mães, eu vi uma propaganda que dizia, se você realmente ama sua mãe de um diamante para ela,isso quer dizer que uma pessoa com baixo poder aquisitivo não teria condições de amar sua mãe?

E assim vai, são tantos feriados interessantes para o comércio, que a impressão que eu tenho que o presidente do sindicato dos lojistas que inventou o calendário, o mais triste é que algumas pessoas se deixam levar por tais apelos.

As pessoas que conhecem um mínimo de cultura Yoruba, sabem que em nossa religião  devemos começar ajudando os nossos familiares, o sentido de família na cultura yoruba é muito forte, temos o compromisso assumido com nossos antepassados e evidentemente com nosso descentes, isso quer dizer familiares e também membros da casa na qual fomos iniciados, então devemos olhar para o lado e não buscar o brilho das luzes da imprensa.

Já presenciei muitas pessoas que não conseguem entregar um donativo sem que uma foto seja feita, antes do doador praticando aquele gesto carinhoso com seu semelhante, você acredita nesse tipo de gente?

Bem é natal, e em nome de uma crença muita gente vai se beneficiar, alguns com um só natal conseguem garantir o futuro de muitos de seus descentes, um pequeno desvio de verbas e a alegria da família, será preservada por varias gerações.

Eu já conheci tanta gente boa que jamais precisaram de uma foto para fazer uma doação.

 Que diante desses falsos Mecenas que incentivam grupos infantis para dançar enquanto a metade da verba do show serve para a reforma da piscina ou até mesmo para aquela viagem tão esperada para Europa, existe mil maneiras de tornar de forma quase magica um canalha em um benfeitor, digno de aparecer no horário nobre na televisão.

Na realidade a criatividade para tomar o dinheiro do povo em cada feriado, seja ele de natal ou não, se multiplica, e em nome de uma religião ou de um falso objetivo, muitos se beneficiam.

Um dia quem sabe poderemos de fato festejar datas significativas sem ser induzidos ao consumo, vamos nos unir pelo prazer do amor, ou da amizade, ou pelo simples dever de ajudar  os nossos semelhantes; longe da promoção e dos benefícios de parecer um bom sujeito, para quem sabe na eleição futura buscar espaço no palanque, lembrando os beneficiados do seu dever de votar.

As pessoas esquecem que o Orisa tudo vê e tudo sabe, aquela proposta ilícita feita na sala dos fundos, ou aquela pequena mentira que lhe beneficiou no dia de ontem, em um futuro não muito distante pode lhe atrapalhar, alguns recebem moedas, outros recebem favores, mas na verdade, tudo  sempre é do conhecimento de Ifá.

Você pode esconder por algum tempo a verdade, se promover por alguns instantes, e até usar artifícios para enganar as pessoas de bom coração, mas na realidade sempre vai existir, o Orisa, ele  vai se encarregar para que que você nunca esqueça; sua lembrança vai ser o seu maior pesadelo.
Então meu irmão, seja verdadeiro, seja honesto, seja digno, seja o que o seu Orisa espera de você.

Respeite os Orisas e as pessoas como você gostaria de ser respeitado, trate bem seu semelhante independente da data ou do apelo comercial da mídia, não espere o fim de ano para ser generoso.

Feriado festivo


Feriado festivo
Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

No natal vejo que existe uma tendência quase que natural das pessoas parecerem e se comportarem de uma forma estranha, muitas vezes forçando uma situação que na maioria das vezes não beneficia ninguém, todos parecem muito generosos.

Gostaria falar um pouco mais sobre essas ocasiões ( FESTIVAS ) que estamos acostumados como o Natal, o fim de ano, dia dos pais e o dia das mães, e outras datas comemorativas; é tanta coisa estranha que acontece, bandido vira santo, e ladrão vira sabido, perdão é efetuado e um dia após é retomado.

Existe ate aquelas pessoas, que acreditam que ao subir a favela e distribuir uma dúzia de cestas básicas poderão  diante do Orisa se tornar uma pessoa melhor.

Alguns membros de nossa religião que durante o ano parecem grandes raposas, havidos por dinheiro, conseguem com um esforço sobre natural fazerem gestos, se não ridículos, pelo menos de mau gosto;se você tem uma camisa rasgada que não usa mais ao invés de doar para uma pessoa pobre de para o seu cachorro dormir em cima, e trate de comprar um presente descente para a pessoa menos favorecida, elas tem menos dinheiro que você, mas merece assim como você ser tratada com dignidade.

Eu já vi de tudo, existe até aqueles que são capazes de doar comida vencida, o interessante é que essa mesma comida na casa deles não é aproveitada.

No ano passado na véspera do dia das mães, eu vi uma propaganda que dizia, se você realmente ama sua mãe de um diamante para ela,isso quer dizer que uma pessoa com baixo poder aquisitivo não teria condições de amar sua mãe?

E assim vai, são tantos feriados interessantes para o comércio, que a impressão que eu tenho que o presidente do sindicato dos lojistas que inventou o calendário, o mais triste é que algumas pessoas se deixam levar por tais apelos.

As pessoas que conhecem um mínimo de cultura Yoruba, sabem que em nossa religião  devemos começar ajudando os nossos familiares, o sentido de família na cultura yoruba é muito forte, temos o compromisso assumido com nossos antepassados e evidentemente com nosso descentes, isso quer dizer familiares e também membros da casa na qual fomos iniciados, então devemos olhar para o lado e não buscar o brilho das luzes da imprensa.

Já presenciei muitas pessoas que não conseguem entregar um donativo sem que uma foto seja feita, antes do doador praticando aquele gesto carinhoso com seu semelhante, você acredita nesse tipo de gente?

Bem é natal, e em nome de uma crença muita gente vai se beneficiar, alguns com um só natal conseguem garantir o futuro de muitos de seus descentes, um pequeno desvio de verbas e a alegria da família, será preservada por varias gerações.

Eu já conheci tanta gente boa que jamais precisaram de uma foto para fazer uma doação.

 Que diante desses falsos Mecenas que incentivam grupos infantis para dançar enquanto a metade da verba do show serve para a reforma da piscina ou até mesmo para aquela viagem tão esperada para Europa, existe mil maneiras de tornar de forma quase magica um canalha em um benfeitor, digno de aparecer no horário nobre na televisão.

Na realidade a criatividade para tomar o dinheiro do povo em cada feriado, seja ele de natal ou não, se multiplica, e em nome de uma religião ou de um falso objetivo, muitos se beneficiam.

Um dia quem sabe poderemos de fato festejar datas significativas sem ser induzidos ao consumo, vamos nos unir pelo prazer do amor, ou da amizade, ou pelo simples dever de ajudar  os nossos semelhantes; longe da promoção e dos benefícios de parecer um bom sujeito, para quem sabe na eleição futura buscar espaço no palanque, lembrando os beneficiados do seu dever de votar.

As pessoas esquecem que o Orisa tudo vê e tudo sabe, aquela proposta ilícita feita na sala dos fundos, ou aquela pequena mentira que lhe beneficiou no dia de ontem, em um futuro não muito distante pode lhe atrapalhar, alguns recebem moedas, outros recebem favores, mas na verdade, tudo  sempre é do conhecimento de Ifá.

Você pode esconder por algum tempo a verdade, se promover por alguns instantes, e até usar artifícios para enganar as pessoas de bom coração, mas na realidade sempre vai existir, o Orisa, ele  vai se encarregar para que que você nunca esqueça; sua lembrança vai ser o seu maior pesadelo.
Então meu irmão, seja verdadeiro, seja honesto, seja digno, seja o que o seu Orisa espera de você.

Respeite os Orisas e as pessoas como você gostaria de ser respeitado, trate bem seu semelhante independente da data ou do apelo comercial da mídia, não espere o fim de ano para ser generoso.

Feriado festivo


Feriado festivo


No natal vejo que existe uma tendência quase que natural das pessoas parecerem e se comportarem de uma forma estranha, muitas vezes forçando uma situação que na maioria das vezes não beneficia ninguém, todos parecem muito generosos.

Gostaria falar um pouco mais sobre essas ocasiões ( FESTIVAS ) que estamos acostumados como o Natal, o fim de ano, dia dos pais e o dia das mães, e outras datas comemorativas; é tanta coisa estranha que acontece, bandido vira santo, e ladrão vira sabido, perdão é efetuado e um dia após é retomado.

Existe ate aquelas pessoas, que acreditam que ao subir a favela e distribuir uma dúzia de cestas básicas poderão  diante do Orisa se tornar uma pessoa melhor.

Alguns membros de nossa religião que durante o ano parecem grandes raposas, havidos por dinheiro, conseguem com um esforço sobre natural fazerem gestos, se não ridículos, pelo menos de mau gosto;se você tem uma camisa rasgada que não usa mais ao invés de doar para uma pessoa pobre de para o seu cachorro dormir em cima, e trate de comprar um presente descente para a pessoa menos favorecida, elas tem menos dinheiro que você, mas merece assim como você ser tratada com dignidade.

Eu já vi de tudo, existe até aqueles que são capazes de doar comida vencida, o interessante é que essa mesma comida na casa deles não é aproveitada.

No ano passado na véspera do dia das mães, eu vi uma propaganda que dizia, se você realmente ama sua mãe de um diamante para ela,isso quer dizer que uma pessoa com baixo poder aquisitivo não teria condições de amar sua mãe?

E assim vai, são tantos feriados interessantes para o comércio, que a impressão que eu tenho que o presidente do sindicato dos lojistas que inventou o calendário, o mais triste é que algumas pessoas se deixam levar por tais apelos.

As pessoas que conhecem um mínimo de cultura Yoruba, sabem que em nossa religião  devemos começar ajudando os nossos familiares, o sentido de família na cultura yoruba é muito forte, temos o compromisso assumido com nossos antepassados e evidentemente com nosso descentes, isso quer dizer familiares e também membros da casa na qual fomos iniciados, então devemos olhar para o lado e não buscar o brilho das luzes da imprensa.

Já presenciei muitas pessoas que não conseguem entregar um donativo sem que uma foto seja feita, antes do doador praticando aquele gesto carinhoso com seu semelhante, você acredita nesse tipo de gente?

Bem é natal, e em nome de uma crença muita gente vai se beneficiar, alguns com um só natal conseguem garantir o futuro de muitos de seus descentes, um pequeno desvio de verbas e a alegria da família, será preservada por varias gerações.

Eu já conheci tanta gente boa que jamais precisaram de uma foto para fazer uma doação.

 Que diante desses falsos Mecenas que incentivam grupos infantis para dançar enquanto a metade da verba do show serve para a reforma da piscina ou até mesmo para aquela viagem tão esperada para Europa, existe mil maneiras de tornar de forma quase magica um canalha em um benfeitor, digno de aparecer no horário nobre na televisão.

Na realidade a criatividade para tomar o dinheiro do povo em cada feriado, seja ele de natal ou não, se multiplica, e em nome de uma religião ou de um falso objetivo, muitos se beneficiam.

Um dia quem sabe poderemos de fato festejar datas significativas sem ser induzidos ao consumo, vamos nos unir pelo prazer do amor, ou da amizade, ou pelo simples dever de ajudar  os nossos semelhantes; longe da promoção e dos benefícios de parecer um bom sujeito, para quem sabe na eleição futura buscar espaço no palanque, lembrando os beneficiados do seu dever de votar.

As pessoas esquecem que o Orisa tudo vê e tudo sabe, aquela proposta ilícita feita na sala dos fundos, ou aquela pequena mentira que lhe beneficiou no dia de ontem, em um futuro não muito distante pode lhe atrapalhar, alguns recebem moedas, outros recebem favores, mas na verdade, tudo  sempre é do conhecimento de Ifá.

Você pode esconder por algum tempo a verdade, se promover por alguns instantes, e até usar artifícios para enganar as pessoas de bom coração, mas na realidade sempre vai existir, o Orisa, ele  vai se encarregar para que que você nunca esqueça; sua lembrança vai ser o seu maior pesadelo.
Então meu irmão, seja verdadeiro, seja honesto, seja digno, seja o que o seu Orisa espera de você.

Respeite os Orisas e as pessoas como você gostaria de ser respeitado, trate bem seu semelhante independente da data ou do apelo comercial da mídia, não espere o fim de ano para ser generoso.

Feriado festivo


Feriado festivo


No natal vejo que existe uma tendência quase que natural das pessoas parecerem e se comportarem de uma forma estranha, muitas vezes forçando uma situação que na maioria das vezes não beneficia ninguém, todos parecem muito generosos.

Gostaria falar um pouco mais sobre essas ocasiões ( FESTIVAS ) que estamos acostumados como o Natal, o fim de ano, dia dos pais e o dia das mães, e outras datas comemorativas; é tanta coisa estranha que acontece, bandido vira santo, e ladrão vira sabido, perdão é efetuado e um dia após é retomado.

Existe ate aquelas pessoas, que acreditam que ao subir a favela e distribuir uma dúzia de cestas básicas poderão  diante do Orisa se tornar uma pessoa melhor.

Alguns membros de nossa religião que durante o ano parecem grandes raposas, havidos por dinheiro, conseguem com um esforço sobre natural fazerem gestos, se não ridículos, pelo menos de mau gosto;se você tem uma camisa rasgada que não usa mais ao invés de doar para uma pessoa pobre de para o seu cachorro dormir em cima, e trate de comprar um presente descente para a pessoa menos favorecida, elas tem menos dinheiro que você, mas merece assim como você ser tratada com dignidade.

Eu já vi de tudo, existe até aqueles que são capazes de doar comida vencida, o interessante é que essa mesma comida na casa deles não é aproveitada.

No ano passado na véspera do dia das mães, eu vi uma propaganda que dizia, se você realmente ama sua mãe de um diamante para ela,isso quer dizer que uma pessoa com baixo poder aquisitivo não teria condições de amar sua mãe?

E assim vai, são tantos feriados interessantes para o comércio, que a impressão que eu tenho que o presidente do sindicato dos lojistas que inventou o calendário, o mais triste é que algumas pessoas se deixam levar por tais apelos.

As pessoas que conhecem um mínimo de cultura Yoruba, sabem que em nossa religião  devemos começar ajudando os nossos familiares, o sentido de família na cultura yoruba é muito forte, temos o compromisso assumido com nossos antepassados e evidentemente com nosso descentes, isso quer dizer familiares e também membros da casa na qual fomos iniciados, então devemos olhar para o lado e não buscar o brilho das luzes da imprensa.

Já presenciei muitas pessoas que não conseguem entregar um donativo sem que uma foto seja feita, antes do doador praticando aquele gesto carinhoso com seu semelhante, você acredita nesse tipo de gente?

Bem é natal, e em nome de uma crença muita gente vai se beneficiar, alguns com um só natal conseguem garantir o futuro de muitos de seus descentes, um pequeno desvio de verbas e a alegria da família, será preservada por varias gerações.

Eu já conheci tanta gente boa que jamais precisaram de uma foto para fazer uma doação.

 Que diante desses falsos Mecenas que incentivam grupos infantis para dançar enquanto a metade da verba do show serve para a reforma da piscina ou até mesmo para aquela viagem tão esperada para Europa, existe mil maneiras de tornar de forma quase magica um canalha em um benfeitor, digno de aparecer no horário nobre na televisão.

Na realidade a criatividade para tomar o dinheiro do povo em cada feriado, seja ele de natal ou não, se multiplica, e em nome de uma religião ou de um falso objetivo, muitos se beneficiam.

Um dia quem sabe poderemos de fato festejar datas significativas sem ser induzidos ao consumo, vamos nos unir pelo prazer do amor, ou da amizade, ou pelo simples dever de ajudar  os nossos semelhantes; longe da promoção e dos benefícios de parecer um bom sujeito, para quem sabe na eleição futura buscar espaço no palanque, lembrando os beneficiados do seu dever de votar.

As pessoas esquecem que o Orisa tudo vê e tudo sabe, aquela proposta ilícita feita na sala dos fundos, ou aquela pequena mentira que lhe beneficiou no dia de ontem, em um futuro não muito distante pode lhe atrapalhar, alguns recebem moedas, outros recebem favores, mas na verdade, tudo  sempre é do conhecimento de Ifá.

Você pode esconder por algum tempo a verdade, se promover por alguns instantes, e até usar artifícios para enganar as pessoas de bom coração, mas na realidade sempre vai existir, o Orisa, ele  vai se encarregar para que que você nunca esqueça; sua lembrança vai ser o seu maior pesadelo.
Então meu irmão, seja verdadeiro, seja honesto, seja digno, seja o que o seu Orisa espera de você.

Respeite os Orisas e as pessoas como você gostaria de ser respeitado, trate bem seu semelhante independente da data ou do apelo comercial da mídia, não espere o fim de ano para ser generoso.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Do norte a o Sul com Orunmila.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Graças a todos Orisas e ao meu  ori, sou uma pessoa de muita sorte, digo isso porque considero-me uma pessoa feliz com o que  eu faço; através do meu trabalho,conheço pessoas, e viajo muito do norte ao  sul de nosso país.
Mas como tudo não é um mar de rosas, tive a oportunidade de ver coisas que seriam capaz de deixar qualquer pessoa de cabelo em pé.
Imaginem, recentemente, recebi uma foto de um Babalawo de família tradicional africana incorporado com um tal de exu tiriri dando consulta e tudo mais.
Me parece que quanto mais viajo, mais loucuras eu vejo, faz alguns meses que conheci um famoso Babalorisa no centro do país, que é de Osun, e seu exu é a pomba gira rainha, porque ele disse que todo Orisa tem um escravo.
Bem, vi pessoas me oferecerem uma faca da cozinha, para sacrificar para os Orisas, vi gente jogando com obi de duas bandas, e até Esu assentado em cimento.
Confess,imaginava, já ter visto de tudo, mas na minha ultima viagem,fiquei sabendo de um ebó de troca de energias, que deve acontecer entre a pessoa incorporada e a consulente, o resto deixo na imaginação dos leitores.
Às vezes  não sei definir com precisão o sentimento que toma conta de mim, não sei se é raiva ,desprezo ou vergonha, mas o importante é que a indignação não me deixa ficar calado.
Espero que esse tipo de coisa, um dia, leve esse pessoal direto para prisão, ou para um hospício que imagino ser o lugar deles.
Graças aos Orisas,eu não me cruzo no meu dia a dia com esse tipo de gente, porque na verdade não sei exatamente o que eu seria capaz de dizer a essas pessoas.
Espero do fundo do meu coração, que um dia tudo isso mude, mas na verdade não acredito que isso possa acontecer por bem, teria que ser na marra porque esse tipo de pessoa deve mesmo é ser julgado e  condenado, se os homens não fazem isso, que os Orisas o façam.

Do norte ao sul.


DO NORTE AO SUL
Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Graças a todos Orisas e ao meu  ori, sou uma pessoa de muita sorte, digo isso porque considero-me uma pessoa feliz com o que  eu faço; através do meu trabalho,conheço pessoas, e viajo muito do norte ao  sul de nosso país.
Mas como tudo não é um mar de rosas, tive a oportunidade de ver coisas que seriam capaz de deixar qualquer pessoa de cabelo em pé.
Imaginem, recentemente, recebi uma foto de um Babalawo de família tradicional africana incorporado com um tal de exu tiriri dando consulta e tudo mais.
Me parece que quanto mais viajo, mais loucuras eu vejo, faz alguns meses que conheci um famoso Babalorisa no centro do país, que é de Osun, e seu exu é a pomba gira rainha, porque ele disse que todo Orisa tem um escravo.
Bem, vi pessoas me oferecerem uma faca da cozinha, para sacrificar para os Orisas, vi gente jogando com obi de duas bandas, e até Esu assentado em cimento.
Confess,imaginava, já ter visto de tudo, mas na minha ultima viagem,fiquei sabendo de um ebó de troca de energias, que deve acontecer entre a pessoa incorporada e a consulente, o resto deixo na imaginação dos leitores.
Às vezes  não sei definir com precisão o sentimento que toma conta de mim, não sei se é raiva ,desprezo ou vergonha, mas o importante é que a indignação não me deixa ficar calado.
Espero que esse tipo de coisa, um dia, leve esse pessoal direto para prisão, ou para um hospício que imagino ser o lugar deles.
Graças aos Orisas,eu não me cruzo no meu dia a dia com esse tipo de gente, porque na verdade não sei exatamente o que eu seria capaz de dizer a essas pessoas.
Espero do fundo do meu coração, que um dia tudo isso mude, mas na verdade não acredito que isso possa acontecer por bem, teria que ser na marra porque esse tipo de pessoa deve mesmo é ser julgado e  condenado, se os homens não fazem isso, que os Orisas o façam.

Do norte ao sul.


DO NORTE AO SUL
Graças a todos Orisas e ao meu  ori, sou uma pessoa de muita sorte, digo isso porque considero-me uma pessoa feliz com o que  eu faço; através do meu trabalho,conheço pessoas, e viajo muito do norte ao  sul de nosso país.
Mas como tudo não é um mar de rosas, tive a oportunidade de ver coisas que seriam capaz de deixar qualquer pessoa de cabelo em pé.
Imaginem, recentemente, recebi uma foto de um Babalawo de família tradicional africana incorporado com um tal de exu tiriri dando consulta e tudo mais.
Me parece que quanto mais viajo, mais loucuras eu vejo, faz alguns meses que conheci um famoso Babalorisa no centro do país, que é de Osun, e seu exu é a pomba gira rainha, porque ele disse que todo Orisa tem um escravo.
Bem, vi pessoas me oferecerem uma faca da cozinha, para sacrificar para os Orisas, vi gente jogando com obi de duas bandas, e até Esu assentado em cimento.
Confess,imaginava, já ter visto de tudo, mas na minha ultima viagem,fiquei sabendo de um ebó de troca de energias, que deve acontecer entre a pessoa incorporada e a consulente, o resto deixo na imaginação dos leitores.
Às vezes  não sei definir com precisão o sentimento que toma conta de mim, não sei se é raiva ,desprezo ou vergonha, mas o importante é que a indignação não me deixa ficar calado.
Espero que esse tipo de coisa, um dia, leve esse pessoal direto para prisão, ou para um hospício que imagino ser o lugar deles.
Graças aos Orisas,eu não me cruzo no meu dia a dia com esse tipo de gente, porque na verdade não sei exatamente o que eu seria capaz de dizer a essas pessoas.
Espero do fundo do meu coração, que um dia tudo isso mude, mas na verdade não acredito que isso possa acontecer por bem, teria que ser na marra porque esse tipo de pessoa deve mesmo é ser julgado e  condenado, se os homens não fazem isso, que os Orisas o façam.

Do norte ao sul.


DO NORTE AO SUL
Graças a todos Orisas e ao meu  ori, sou uma pessoa de muita sorte, digo isso porque considero-me uma pessoa feliz com o que  eu faço; através do meu trabalho,conheço pessoas, e viajo muito do norte ao  sul de nosso país.
Mas como tudo não é um mar de rosas, tive a oportunidade de ver coisas que seriam capaz de deixar qualquer pessoa de cabelo em pé.
Imaginem, recentemente, recebi uma foto de um Babalawo de família tradicional africana incorporado com um tal de exu tiriri dando consulta e tudo mais.
Me parece que quanto mais viajo, mais loucuras eu vejo, faz alguns meses que conheci um famoso Babalorisa no centro do país, que é de Osun, e seu exu é a pomba gira rainha, porque ele disse que todo Orisa tem um escravo.
Bem, vi pessoas me oferecerem uma faca da cozinha, para sacrificar para os Orisas, vi gente jogando com obi de duas bandas, e até Esu assentado em cimento.
Confess,imaginava, já ter visto de tudo, mas na minha ultima viagem,fiquei sabendo de um ebó de troca de energias, que deve acontecer entre a pessoa incorporada e a consulente, o resto deixo na imaginação dos leitores.
Às vezes  não sei definir com precisão o sentimento que toma conta de mim, não sei se é raiva ,desprezo ou vergonha, mas o importante é que a indignação não me deixa ficar calado.
Espero que esse tipo de coisa, um dia, leve esse pessoal direto para prisão, ou para um hospício que imagino ser o lugar deles.
Graças aos Orisas,eu não me cruzo no meu dia a dia com esse tipo de gente, porque na verdade não sei exatamente o que eu seria capaz de dizer a essas pessoas.
Espero do fundo do meu coração, que um dia tudo isso mude, mas na verdade não acredito que isso possa acontecer por bem, teria que ser na marra porque esse tipo de pessoa deve mesmo é ser julgado e  condenado, se os homens não fazem isso, que os Orisas o façam.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cinquenta Anos de Religião


Cinquenta Anos de Religião

No dia 28 de outubro de 1961 o meu pai carnal foi inciado para o orisa Obatalá a partir desse dia,conheci os ORISAS e a beleza de nossa religião.

Além de comemorar cinquenta anos de religião,esta fazendo um ano que esse blog foi criado,agradeço a todos os seguidores,amigos,pacerceiros,colaboradores,que de uma forma outra,criticando ou incentivando,contribuíram para o enorme sucesso desse trabalho.

É com enorme alegria que divido isso com todos aqueles que acompanham o nosso trabalho. 

Cinquenta Anos de Religião


Cinquenta Anos de Religião

No dia 28 de outubro de 1961 o meu pai carnal foi inciado para o orisa Obatalá a partir desse dia,conheci os ORISAS e a beleza de nossa religião.

Além de comemorar cinquenta anos de religião,esta fazendo um ano que esse blog foi criado,agradeço a todos os seguidores,amigos,pacerceiros,colaboradores,que de uma forma outra,criticando ou incentivando,contribuíram para o enorme sucesso desse trabalho.

É com enorme alegria que divido isso com todos aqueles que acompanham o nosso trabalho. 

sábado, 3 de setembro de 2011


Oxun e eu, obrigado Orunmila.

Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

  Na véspera na minha viagem para Nigéria, alguns amigos me perguntaram qual seria a razão da minha ida ao território Yoruba, respondi que a única razão naquele momento era ver Osun.

Quando cheguei à casa da minha família, na cidade de Lagos, alguns dos meus irmãos,babalawos,me perguntaram qual a razão da minha viagem, e eu respondi,viagei do Brasil para ver Osun.

Depois dessa conversa com meus irmãos,me foi dado carinhosamente,um apelido,"Baba Osun".
Em principio achei um pouco diferente a brincadeira, e não entendi a razão do apelido.

Alguns dias se passaram, e viajamos para Osogbo, eu não sabia o que me esperava, mas sempre que alguém me perguntava, qual a razão da minha viagem  à Nigeria,eu respondia, ver Osun.

No dia da festa, de Osun, tirei varias fotos, fiz vários filmes, e vivi momentos inesquecíveis, consegui em meio a milhares de pessoas chegar à beira do rio, e lavar a minha cabeça, enquanto fazia meus pedidos para Osun.

Depois de varias horas, participando das festividades, decidimos voltar, pretendíamos fazer algumas compras em Ibadan.

Na caminhada de volta, saindo do santuário de Osun,me perdi dos meus companheiros, e nosso grupo foi dividido, por uma estranha situação, vários homens armados,que faziam a segurança de um politico importante, geraram uma certa inquietação, em meio às comemorações,(eu desconhecia o fato de ter acontecido naquela semana um atentado terrorista na capital)me afastei do grupo sem perceber em meio a confusão.  

 Caminhando de cabeça baixa, olhando em minha máquina, as fotos que já tinha tirado,distraido,fui levado pelo destino,ao encontro dela.

Levantei a cabeça, e ela estava diante de mim!

A emoção,não impediu, que eu tirasse uma bela sequência de fotos.

Tudo que eu disse, aconteceu, como por milagre, em meio à confusão, tomei o caminho errado, e fui em direção a um lugar privado,me deparando com a razão da minha viagem. Nesse momento a segurança dela se perdeu,eu também estava perdido, mas ela me encontrou.

Sei que em pouco tempo as fotos aqui postadas, vão correr o mundo, e muitos serão aqueles que vão se dizer, proprietários das mesmas, as fotos podem ser levadas, mas a emoção que vivi jamais alguém vai me tirar.


Osun e eu ...


Osun e eu...

Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola  

  Na véspera na minha viagem para Nigéria, alguns amigos me perguntaram qual seria a razão da minha ida ao território Yoruba, respondi que a única razão naquele momento era ver Osun.

Quando cheguei à casa da minha família, na cidade de Lagos, alguns dos meus irmãos,babalawos,me perguntaram qual a razão da minha viagem, e eu respondi,viagei do Brasil para ver Osun.

Depois dessa conversa com meus irmãos,me foi dado carinhosamente,um apelido,"Baba Osun".
Em principio achei um pouco diferente a brincadeira, e não entendi a razão do apelido.

Alguns dias se passaram, e viajamos para Osogbo, eu não sabia o que me esperava, mas sempre que alguém me perguntava, qual a razão da minha viagem  à Nigeria,eu respondia, ver Osun.

No dia da festa, de Osun, tirei varias fotos, fiz vários filmes, e vivi momentos inesquecíveis, consegui em meio a milhares de pessoas chegar à beira do rio, e lavar a minha cabeça, enquanto fazia meus pedidos para Osun.

Depois de varias horas, participando das festividades, decidimos voltar, pretendíamos fazer algumas compras em Ibadan.

Na caminhada de volta, saindo do santuário de Osun,me perdi dos meus companheiros, e nosso grupo foi dividido, por uma estranha situação, vários homens armados,que faziam a segurança de um politico importante, geraram uma certa inquietação, em meio às comemorações,(eu desconhecia o fato de ter acontecido naquela semana um atentado terrorista na capital)me afastei do grupo sem perceber em meio a confusão.  

 Caminhando de cabeça baixa, olhando em minha máquina, as fotos que já tinha tirado,distraido,fui levado pelo destino,ao encontro dela.

Levantei a cabeça, e ela estava diante de mim!

A emoção,não impediu, que eu tirasse uma bela sequência de fotos.

Tudo que eu disse, aconteceu, como por milagre, em meio à confusão, tomei o caminho errado, e fui em direção a um lugar privado,me deparando com a razão da minha viagem. Nesse momento a segurança dela se perdeu,eu também estava perdido, mas ela me encontrou.

Sei que em pouco tempo as fotos aqui postadas, vão correr o mundo, e muitos serão aqueles que vão se dizer, proprietários das mesmas, as fotos podem ser levadas, mas a emoção que vivi jamais alguém vai me tirar.