quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Iya Ori nunca existiu, Orunmila? 





Autor:Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Durante todos esses anos eu já ouvi tantas inverdades, crendices e lendas que não me admiro ver tantas novidades em nossa religião.

Sobre Iya Ori então, eu fico impressionado como isso foi divulgado. Dizer que Iya Ori (Yemonja) ou qualquer Orisa que tenha esse título seja a dona de todas as cabeças... é de deixar  pensando o porquê de tanta desinformação.

A divindade que é considerada como “aquela que molda as cabeças”, é o Orisa Ajala, e a que habita as cabeças, se é que podemos dizer assim, para facilitar o entendimento das pessoas iniciadas recentemente ou leigas, é Ori.
Eu cultuo Yemonja e considero um belíssimo Orisa, mas daí atribuir a essa linda divindade algo que não é verdade, não faz parte de nossa forma de ver a religião
.
Sobre o bori então... eu fico impressionado com alguns procedimentos. Oferecer peixe e canjica para todas as cabeças é um atestado de incompetência comum aos supostos sacerdotes.
Se o Ori esta ligado ao odu, e existe 256 odus diferentes, a grosso modo, teríamos no mínimo 256 tipos de bori. Mas a verdade é que esse procedimento não segue nenhuma regra e sim, uma orientação de Ifa ocasional.

Dependendo da consulta feita ao jogo, pode sim ser orientado um bori àquela pessoa em um determinado momento. Os componentes do mesmo seguem uma orientação pessoal e específica diante daquela circunstância.

Cada pessoa em um determinado momento da vida necessita de um tipo de bori que supra as suas carências, é responsabilidade do sacerdote identificar as mesmas com precisão.
Podemos citar um exemplo: quando a pessoa precisa de um novo caminho na vida profissional, nesse tipo de bori, devem existir elementos ligados ao Orisa Ogun. Essa regra pode ser usada como forma de identificar as comidas, e outras substâncias a serem usadas no ritual.

ODU OGUNDA MEJI


Ori, eu te saúdo!
Aquele que é sábio,
Foi feito sábio pelo próprio Ori.
Aquele que é tolo,
Foi feito mais tolo que um pedaço de inhame,
Pelo próprio Ori!
Seria muito importante que todas as pessoas tivessem acesso a literaturas que indicam os procedimentos a serem seguidos em nossa religião. Infelizmente isso não é possível, sendo assim, vamos tentar contribuir com algumas informações, sem querer ser o dono da verdade, mas também não compactuando com essa total falta de informação existente.

Todo Ori, embora criado bom, acha-se sujeito a mudanças; a própria conduta do homem pode transformar negativamente os pré-requisitos de nossa existência por nós escolhidos diante de Ajala.

Iya Ori

Iya Ori
Texto:Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Durante todos esses anos eu já ouvi tantas inverdades, crendices e lendas que não me admiro ver tantas novidades em nossa religião.

Sobre Iya Ori então, eu fico impressionado como isso foi divulgado. Dizer que Iya Ori (Yemonja) ou qualquer Orisa que tenha esse título seja a dona de todas as cabeças... é de deixar  pensando o porquê de tanta desinformação.

A divindade que é considerada como “aquela que molda as cabeças”, é o Orisa Ajala, e a que habita as cabeças, se é que podemos dizer assim, para facilitar o entendimento das pessoas iniciadas recentemente ou leigas, é Ori.
Eu cultuo Yemonja e considero um belíssimo Orisa, mas daí atribuir a essa linda divindade algo que não é verdade, não faz parte de nossa forma de ver a religião
.
Sobre o bori então... eu fico impressionado com alguns procedimentos. Oferecer peixe e canjica para todas as cabeças é um atestado de incompetência comum aos supostos sacerdotes.
Se o Ori esta ligado ao odu, e existe 256 odus diferentes, a grosso modo, teríamos no mínimo 256 tipos de bori. Mas a verdade é que esse procedimento não segue nenhuma regra e sim, uma orientação de Ifa ocasional.

Dependendo da consulta feita ao jogo, pode sim ser orientado um bori àquela pessoa em um determinado momento. Os componentes do mesmo seguem uma orientação pessoal e específica diante daquela circunstância.

Cada pessoa em um determinado momento da vida necessita de um tipo de bori que supra as suas carências, é responsabilidade do sacerdote identificar as mesmas com precisão.
Podemos citar um exemplo: quando a pessoa precisa de um novo caminho na vida profissional, nesse tipo de bori, devem existir elementos ligados ao Orisa Ogun. Essa regra pode ser usada como forma de identificar as comidas, e outras substâncias a serem usadas no ritual.

ODU OGUNDA MEJI


Ori, eu te saúdo!
Aquele que é sábio,
Foi feito sábio pelo próprio Ori.
Aquele que é tolo,
Foi feito mais tolo que um pedaço de inhame,
Pelo próprio Ori!
Seria muito importante que todas as pessoas tivessem acesso a literaturas que indicam os procedimentos a serem seguidos em nossa religião. Infelizmente isso não é possível, sendo assim, vamos tentar contribuir com algumas informações, sem querer ser o dono da verdade, mas também não compactuando com essa total falta de informação existente.

Todo Ori, embora criado bom, acha-se sujeito a mudanças; a própria conduta do homem pode transformar negativamente os pré-requisitos de nossa existência por nós escolhidos de ante Ajala.

Iya Ori

Iya Ori

Durante todos esses anos eu já ouvi tantas inverdades, crendices e lendas que não me admiro ver tantas novidades em nossa religião.

Sobre Iya Ori então, eu fico impressionado como isso foi divulgado. Dizer que Iya Ori (Yemonja) ou qualquer Orisa que tenha esse título seja a dona de todas as cabeças... é de deixar  pensando o porquê de tanta desinformação.

A divindade que é considerada como “aquela que molda as cabeças”, é o Orisa Ajala, e a que habita as cabeças, se é que podemos dizer assim, para facilitar o entendimento das pessoas iniciadas recentemente ou leigas, é Ori.
Eu cultuo Yemonja e considero um belíssimo Orisa, mas daí atribuir a essa linda divindade algo que não é verdade, não faz parte de nossa forma de ver a religião
.
Sobre o bori então... eu fico impressionado com alguns procedimentos. Oferecer peixe e canjica para todas as cabeças é um atestado de incompetência comum aos supostos sacerdotes.
Se o Ori esta ligado ao odu, e existe 256 odus diferentes, a grosso modo, teríamos no mínimo 256 tipos de bori. Mas a verdade é que esse procedimento não segue nenhuma regra e sim, uma orientação de Ifa ocasional.

Dependendo da consulta feita ao jogo, pode sim ser orientado um bori àquela pessoa em um determinado momento. Os componentes do mesmo seguem uma orientação pessoal e específica diante daquela circunstância.

Cada pessoa em um determinado momento da vida necessita de um tipo de bori que supra as suas carências, é responsabilidade do sacerdote identificar as mesmas com precisão.
Podemos citar um exemplo: quando a pessoa precisa de um novo caminho na vida profissional, nesse tipo de bori, devem existir elementos ligados ao Orisa Ogun. Essa regra pode ser usada como forma de identificar as comidas, e outras substâncias a serem usadas no ritual.

ODU OGUNDA MEJI


Ori, eu te saúdo!
Aquele que é sábio,
Foi feito sábio pelo próprio Ori.
Aquele que é tolo,
Foi feito mais tolo que um pedaço de inhame,
Pelo próprio Ori!
Seria muito importante que todas as pessoas tivessem acesso a literaturas que indicam os procedimentos a serem seguidos em nossa religião. Infelizmente isso não é possível, sendo assim, vamos tentar contribuir com algumas informações, sem querer ser o dono da verdade, mas também não compactuando com essa total falta de informação existente.

Todo Ori, embora criado bom, acha-se sujeito a mudanças; a própria conduta do homem pode transformar negativamente os pré-requisitos de nossa existência por nós escolhidos de ante Ajala.
Segundo orisa no Ifá não existe.





Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Em nosso país, precisamos de um grande movimento buscando formas de informar melhor sobre nossa religião.
No dia-a-dia é flagrante a falta de um material para a pesquisa dos interessados em aprender sobre o culto aos orisas.

Um erro comum é no que diz respeito ao chamado Juntó, a mistura de religiões no Brasil é responsável pela idéia errada que toda pessoa precisa ter um segundo Orisa, muitas vezes sendo passada a idéia de que o indivíduo necessita de um pai e uma mãe espiritual.

Só existe uma feitura. Para os outros orisas a pessoa é somente iniciada no culto, conforme orientação de Ifa.
O ponto que vou abordar agora vai criar uma grande polêmica, mas é preciso fazer isso.
Não existe no culto aos Orisas, em território yoruba, a mínima possibilidade de uma pessoa ser montada por dois Orisas, sendo que ela só é feita para um e iniciada para os demais, se assim for solicitado.

Tentarei explicar melhor. Na feitura o indivíduo exalta o que já possui, e na iniciação ele recebe o que é necessário para o seu melhor viver (o que lhe falta).

Exemplo: se uma pessoa é feita para Obatala e não é feliz em sua vida sentimental, pode ou não ser iniciada no culto de Osun como forma de equilibrar essa deficiência. Evidente que por orientação de Ifa.

A mistura de cultos de origem Banto (culto aos inkices), com o ritual de origem Yoruba (culto aos Orisas), gerou tal confusão que as pessoas acreditam que podem até receber (ser montado) por vários Orisas. Isso pode criar sérios problemas para o iniciado.

Tal fato deve ser orientado como prática no mínimo equivocada, para não dizer sem sentido, pois só um Orisa foi feito.

Sendo assim, a pessoa pode ser iniciada para qualquer orisa depois da feitura, ou até mesmo ser iniciado para outro Orisa antes do seu. Dependendo exclusivamente da orientação de Ifa.

 Eu sempre digo que o homem está ficando tão pretensioso que já criou regras para o comportamento das divindades, e quase sempre termina se esquecendo de perguntar aos mesmos, e coloca sua opinião como sendo a verdade.

Essa pretensão pode acontecer por várias razões: falta de conhecimento ou falta de caráter, mas sempre quem paga o preço é o iniciado.


Juntó, segundo orisa?

Juntó, segundo orisa?

Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Em nosso país, precisamos de um grande movimento buscando formas de informar melhor sobre nossa religião.
No dia-a-dia é flagrante a falta de um material para a pesquisa dos interessados em aprender sobre o culto aos orisas.

Um erro comum é no que diz respeito ao chamado Juntó, a mistura de religiões no Brasil é responsável pela idéia errada que toda pessoa precisa ter um segundo Orisa, muitas vezes sendo passada a idéia de que o indivíduo necessita de um pai e uma mãe espiritual.

Só existe uma feitura. Para os outros orisas a pessoa é somente iniciada no culto, conforme orientação de Ifa.
O ponto que vou abordar agora vai criar uma grande polêmica, mas é preciso fazer isso.
Não existe no culto aos Orisas, em território yoruba, a mínima possibilidade de uma pessoa ser montada por dois Orisas, sendo que ela só é feita para um e iniciada para os demais, se assim for solicitado.

Tentarei explicar melhor. Na feitura o indivíduo exalta o que já possui, e na iniciação ele recebe o que é necessário para o seu melhor viver (o que lhe falta).

Exemplo: se uma pessoa é feita para Obatala e não é feliz em sua vida sentimental, pode ou não ser iniciada no culto de Osun como forma de equilibrar essa deficiência. Evidente que por orientação de Ifa.

A mistura de cultos de origem Banto (culto aos inkices), com o ritual de origem Yoruba (culto aos Orisas), gerou tal confusão que as pessoas acreditam que podem até receber (ser montado) por vários Orisas. Isso pode criar sérios problemas para o iniciado.

Tal fato deve ser orientado como prática no mínimo equivocada, para não dizer sem sentido, pois só um Orisa foi feito.

Sendo assim, a pessoa pode ser iniciada para qualquer orisa depois da feitura, ou até mesmo ser iniciado para outro Orisa antes do seu. Dependendo exclusivamente da orientação de Ifa.

 Eu sempre digo que o homem está ficando tão pretensioso que já criou regras para o comportamento das divindades, e quase sempre termina se esquecendo de perguntar aos mesmos, e coloca sua opinião como sendo a verdade.

Essa pretensão pode acontecer por várias razões: falta de conhecimento ou falta de caráter, mas sempre quem paga o preço é o iniciado.

Ire,o

Juntó, segundo orisa?

Juntó, segundo orisa?

Em nosso país, precisamos de um grande movimento buscando formas de informar melhor sobre nossa religião.
No dia-a-dia é flagrante a falta de um material para a pesquisa dos interessados em aprender sobre o culto aos orisas.

Um erro comum é no que diz respeito ao chamado Juntó, a mistura de religiões no Brasil é responsável pela idéia errada que toda pessoa precisa ter um segundo Orisa, muitas vezes sendo passada a idéia de que o indivíduo necessita de um pai e uma mãe espiritual.

Só existe uma feitura. Para os outros orisas a pessoa é somente iniciada no culto, conforme orientação de Ifa.
O ponto que vou abordar agora vai criar uma grande polêmica, mas é preciso fazer isso.
Não existe no culto aos Orisas, em território yoruba, a mínima possibilidade de uma pessoa ser montada por dois Orisas, sendo que ela só é feita para um e iniciada para os demais, se assim for solicitado.

Tentarei explicar melhor. Na feitura o indivíduo exalta o que já possui, e na iniciação ele recebe o que é necessário para o seu melhor viver (o que lhe falta).

Exemplo: se uma pessoa é feita para Obatala e não é feliz em sua vida sentimental, pode ou não ser iniciada no culto de Osun como forma de equilibrar essa deficiência. Evidente que por orientação de Ifa.

A mistura de cultos de origem Banto (culto aos inkices), com o ritual de origem Yoruba (culto aos Orisas), gerou tal confusão que as pessoas acreditam que podem até receber (ser montado) por vários Orisas. Isso pode criar sérios problemas para o iniciado.

Tal fato deve ser orientado como prática no mínimo equivocada, para não dizer sem sentido, pois só um Orisa foi feito.

Sendo assim, a pessoa pode ser iniciada para qualquer orisa depois da feitura, ou até mesmo ser iniciado para outro Orisa antes do seu. Dependendo exclusivamente da orientação de Ifa.

 Eu sempre digo que o homem está ficando tão pretensioso que já criou regras para o comportamento das divindades, e quase sempre termina se esquecendo de perguntar aos mesmos, e coloca sua opinião como sendo a verdade.

Essa pretensão pode acontecer por várias razões: falta de conhecimento ou falta de caráter, mas sempre quem paga o preço é o iniciado.

Ire,o

Juntó, segundo orisa?

Juntó, segundo orisa?

Em nosso país, precisamos de um grande movimento buscando formas de informar melhor sobre nossa religião.
No dia-a-dia é flagrante a falta de um material para a pesquisa dos interessados em aprender sobre o culto aos orisas.

Um erro comum é no que diz respeito ao chamado Juntó, a mistura de religiões no Brasil é responsável pela idéia errada que toda pessoa precisa ter um segundo Orisa, muitas vezes sendo passada a idéia de que o indivíduo necessita de um pai e uma mãe espiritual.

Só existe uma feitura. Para os outros orisas a pessoa é somente iniciada no culto, conforme orientação de Ifa.
O ponto que vou abordar agora vai criar uma grande polêmica, mas é preciso fazer isso.
Não existe no culto aos Orisas, em território yoruba, a mínima possibilidade de uma pessoa ser montada por dois Orisas, sendo que ela só é feita para um e iniciada para os demais, se assim for solicitado.

Tentarei explicar melhor. Na feitura o indivíduo exalta o que já possui, e na iniciação ele recebe o que é necessário para o seu melhor viver (o que lhe falta).

Exemplo: se uma pessoa é feita para Obatala e não é feliz em sua vida sentimental, pode ou não ser iniciada no culto de Osun como forma de equilibrar essa deficiência. Evidente que por orientação de Ifa.

A mistura de cultos de origem Banto (culto aos inkices), com o ritual de origem Yoruba (culto aos Orisas), gerou tal confusão que as pessoas acreditam que podem até receber (ser montado) por vários Orisas. Isso pode criar sérios problemas para o iniciado.

Tal fato deve ser orientado como prática no mínimo equivocada, para não dizer sem sentido, pois só um Orisa foi feito.

Sendo assim, a pessoa pode ser iniciada para qualquer orisa depois da feitura, ou até mesmo ser iniciado para outro Orisa antes do seu. Dependendo exclusivamente da orientação de Ifa.

 Eu sempre digo que o homem está ficando tão pretensioso que já criou regras para o comportamento das divindades, e quase sempre termina se esquecendo de perguntar aos mesmos, e coloca sua opinião como sendo a verdade.

Essa pretensão pode acontecer por várias razões: falta de conhecimento ou falta de caráter, mas sempre quem paga o preço é o iniciado.

Ire,o

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um dia de tristeza

Um dia de tristeza
Texto: Babalawo Ifagbaiyin


Hoje quando acordei não imaginei o dia que teria e tão pouco pensei em escrever um informativo, mas quando vi os meus e-mails e recebi a noticia do falecimento do pai Pérsio, comecei a pensar  quanto se perdeu com a morte desse grande conhecedor do culto ao orisa Sango e da religião afrobrasileira.
Logo depois, olhando os meus recados, vi algo que me chamou atenção. Mais uma pessoa, um amigo sacerdote de Oloogun Ede, agradecendo os meus informativos e falando sobre a necessidade ensinar as pessoas e o quanto é terrível para os iniciados o chamado depois (agora não é hora, ainda não pode saber) e outras frases que desanimam os dedicados filhos carentes de aprendizado.
Como eu pratico a religião tradicional Yoruba e não o Candomblé, fico a vontade para comentar esse assunto embora tenha uma grande consideração com a religião afrobrasileira, porque fui iniciado nela.
Primeiramente é bom que as pessoas fiquem sabendo que em território yoruba não existe obrigação de um ano, de 3 anos,  de 7 anos e muito menos a tal loucura dos 21 anos. Todo iniciado recebe junto com seu orisa o seu jogo de búzios e não existe esse festival de cargos como em nosso país, que quando o sacerdote fica em dúvida, coloca a pessoa imediatamente como Ogan ou Ekedji. Cargos esses que em muitos lugares do território Yoruba nunca ninguém ouviu falar, pelo menos não por esse nome, existe sim Alabe e outras funções.
Essa coisa de que agora não é hora é complicado,  quando então seria a hora?
Nesse caso fico com uma frase de dona Estela de Osossi que diz “Meu tempo é agora.”.
Eu pessoalmente acredito que toda pessoa que pratica a história do depois, tem um ou outro problema, ou não sabe, ou tem insegurança sobre o que sabe e se a procedência é verdadeira. O que é o mais comum, o tal de ouvi falar, muito usado no dia-a-dia.
Fica então um alerta nos dias de hoje, se não nos propomos a ensinar nossos filhos, a internet o fará. E será que ele terá condições de eleger os melhores textos para ler?
Com certeza a nossa religião perdeu muito no dia de hoje com a morte desse grande sacerdote, mas estamos perdendo tanto e a tanto tempo que a grande maioria das pessoas já se acostumou a serem perdedores.

Um dia de tristeza

Um dia de tristeza



Hoje quando acordei não imaginei o dia que teria e tão pouco pensei em escrever um informativo, mas quando vi os meus e-mails e recebi a noticia do falecimento do pai Pérsio, comecei a pensar  quanto se perdeu com a morte desse grande conhecedor do culto ao orisa Sango e da religião afrobrasileira.
Logo depois, olhando os meus recados, vi algo que me chamou atenção. Mais uma pessoa, um amigo sacerdote de Oloogun Ede, agradecendo os meus informativos e falando sobre a necessidade ensinar as pessoas e o quanto é terrível para os iniciados o chamado depois (agora não é hora, ainda não pode saber) e outras frases que desanimam os dedicados filhos carentes de aprendizado.
Como eu pratico a religião tradicional Yoruba e não o Candomblé, fico a vontade para comentar esse assunto embora tenha uma grande consideração com a religião afrobrasileira, porque fui iniciado nela.
Primeiramente é bom que as pessoas fiquem sabendo que em território yoruba não existe obrigação de um ano, de 3 anos,  de 7 anos e muito menos a tal loucura dos 21 anos. Todo iniciado recebe junto com seu orisa o seu jogo de búzios e não existe esse festival de cargos como em nosso país, que quando o sacerdote fica em dúvida, coloca a pessoa imediatamente como Ogan ou Ekedji. Cargos esses que em muitos lugares do território Yoruba nunca ninguém ouviu falar, pelo menos não por esse nome, existe sim Alabe e outras funções.
Essa coisa de que agora não é hora é complicado,  quando então seria a hora?
Nesse caso fico com uma frase de dona Estela de Osossi que diz “Meu tempo é agora.”.
Eu pessoalmente acredito que toda pessoa que pratica a história do depois, tem um ou outro problema, ou não sabe, ou tem insegurança sobre o que sabe e se a procedência é verdadeira. O que é o mais comum, o tal de ouvi falar, muito usado no dia-a-dia.
Fica então um alerta nos dias de hoje, se não nos propomos a ensinar nossos filhos, a internet o fará. E será que ele terá condições de eleger os melhores textos para ler?
Com certeza a nossa religião perdeu muito no dia de hoje com a morte desse grande sacerdote, mas estamos perdendo tanto e a tanto tempo que a grande maioria das pessoas já se acostumou a serem perdedores.

Um dia de tristeza

Um dia de tristeza



Hoje quando acordei não imaginei o dia que teria e tão pouco pensei em escrever um informativo, mas quando vi os meus e-mails e recebi a noticia do falecimento do pai Pérsio, comecei a pensar  quanto se perdeu com a morte desse grande conhecedor do culto ao orisa Sango e da religião afrobrasileira.
Logo depois, olhando os meus recados, vi algo que me chamou atenção. Mais uma pessoa, um amigo sacerdote de Oloogun Ede, agradecendo os meus informativos e falando sobre a necessidade ensinar as pessoas e o quanto é terrível para os iniciados o chamado depois (agora não é hora, ainda não pode saber) e outras frases que desanimam os dedicados filhos carentes de aprendizado.
Como eu pratico a religião tradicional Yoruba e não o Candomblé, fico a vontade para comentar esse assunto embora tenha uma grande consideração com a religião afrobrasileira, porque fui iniciado nela.
Primeiramente é bom que as pessoas fiquem sabendo que em território yoruba não existe obrigação de um ano, de 3 anos,  de 7 anos e muito menos a tal loucura dos 21 anos. Todo iniciado recebe junto com seu orisa o seu jogo de búzios e não existe esse festival de cargos como em nosso país, que quando o sacerdote fica em dúvida, coloca a pessoa imediatamente como Ogan ou Ekedji. Cargos esses que em muitos lugares do território Yoruba nunca ninguém ouviu falar, pelo menos não por esse nome, existe sim Alabe e outras funções.
Essa coisa de que agora não é hora é complicado,  quando então seria a hora?
Nesse caso fico com uma frase de dona Estela de Osossi que diz “Meu tempo é agora.”.
Eu pessoalmente acredito que toda pessoa que pratica a história do depois, tem um ou outro problema, ou não sabe, ou tem insegurança sobre o que sabe e se a procedência é verdadeira. O que é o mais comum, o tal de ouvi falar, muito usado no dia-a-dia.
Fica então um alerta nos dias de hoje, se não nos propomos a ensinar nossos filhos, a internet o fará. E será que ele terá condições de eleger os melhores textos para ler?
Com certeza a nossa religião perdeu muito no dia de hoje com a morte desse grande sacerdote, mas estamos perdendo tanto e a tanto tempo que a grande maioria das pessoas já se acostumou a serem perdedores.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ODÚ ÒGÚNDÁ-ÌROSÚN

ODÚ ÒGÚNDÁ-ÌROSÚN
Texto: Babalawo Ifagbaiyin

Dídùn ní tàgbón! Dídùn ní tògùró ! Dídùn ní tìrèkè! Díá fún àtànkoko ólógbèrì! Tí nbú Ikín l`ékúró lásán! Gbogbo àtànkoko´Òlógbérì tí wón nbú Ikín l`èkùró `lásán Ògúndá-Ìrosún mo rín wón rin wón !!

 Doçura é para o coco! Doçura é para o vinho de palma da ráfia! Doçura é para a cana-de açucar! Foi consultado Ifá para o Não -iniciado ignorante, que estava Denegrindo IKIN como um caroço de dende qualquer! Todos os não-iniciados ignorantes, Que estavão denegrindo o IKIN como um caroço de dende qualquer .

Bibliografia consultada referente aos orikis constantes nesse blog:
Pagina do Orkut: Bàbàláwo Ifamileke Kolawole Agboola

ODÚ ÒGÚNDÁ-ÌROSÚN

ODÚ ÒGÚNDÁ-ÌROSÚN

Dídùn ní tàgbón! Dídùn ní tògùró ! Dídùn ní tìrèkè! Díá fún àtànkoko ólógbèrì! Tí nbú Ikín l`ékúró lásán! Gbogbo àtànkoko´Òlógbérì tí wón nbú Ikín l`èkùró `lásán Ògúndá-Ìrosún mo rín wón rin wón !!

 Doçura é para o coco! Doçura é para o vinho de palma da ráfia! Doçura é para a cana-de açucar! Foi consultado Ifá para o Não -iniciado ignorante, que estava Denegrindo IKIN como um caroço de dende qualquer! Todos os não-iniciados ignorantes, Que estavão denegrindo o IKIN como um caroço de dende qualquer .

Bibliografia consultada referente aos orikis constantes nesse blog:
Pagina do Orkut: Bàbàláwo Ifamileke Kolawole Agboola

ODÚ ÒGÚNDÁ-ÌROSÚN

ODÚ ÒGÚNDÁ-ÌROSÚN

Dídùn ní tàgbón! Dídùn ní tògùró ! Dídùn ní tìrèkè! Díá fún àtànkoko ólógbèrì! Tí nbú Ikín l`ékúró lásán! Gbogbo àtànkoko´Òlógbérì tí wón nbú Ikín l`èkùró `lásán Ògúndá-Ìrosún mo rín wón rin wón !!

 Doçura é para o coco! Doçura é para o vinho de palma da ráfia! Doçura é para a cana-de açucar! Foi consultado Ifá para o Não -iniciado ignorante, que estava Denegrindo IKIN como um caroço de dende qualquer! Todos os não-iniciados ignorantes, Que estavão denegrindo o IKIN como um caroço de dende qualquer .

Bibliografia consultada referente aos orikis constantes nesse blog:
Pagina do Orkut: Bàbàláwo Ifamileke Kolawole Agboola

Orìkí fún Ibeji

Orìkí fún Ibeji


 Babalawo Ifagbaiyin

B'eji B'eji're
B'eji B'eji'la
B'eji B'ejiwo
Ìba omo ire
Àse
Orìkí para Ibeji

Dar a luz aos gêmeos traz fortuna boa
Dar a luz aos gêmeos traz abundância
Dar a luz aos gêmeos traz dinheiro
Elogiar as crianças das coisas boas
Axé

Orìkí fún Ibeji

Orìkí fún Ibeji

B'eji B'eji're
B'eji B'eji'la
B'eji B'ejiwo
Ìba omo ire
Àse
Orìkí para Ibeji

Dar a luz aos gêmeos traz fortuna boa
Dar a luz aos gêmeos traz abundância
Dar a luz aos gêmeos traz dinheiro
Elogiar as crianças das coisas boas
Axé

Orìkí Orí

Orìkí Orí   

                                                                                                                    
 Babalawo Ifagbaiyin

ORÍ O !
MO PELÉ O!
ORI RERÉ ASIWAJÚ !
ORI MÍ O!
SÉ RERÉ FUN MÍ !
Cabeça, eu te saúdo.
Cabeça, que vem primeiro que tudo
Cabeça, me faça prosperar e me conduza sempre
Para adiante e para frente!

ÀDÚRÀ TI ORÍ
Orí ení kini sàka ení
Cabeça que está purificada na esteira
Orí ení kini sàka yan
Cabeça que está purificada na esteira caminha soberbamente
Orí olóore ori jè o
A cabeça do vencedor vencerá
A saka yìn ki ya n’to lo ko
A cabeça limpa que louvamos mãe permita que façam uso dela
A saka yìn ki ègbón mi gbè
A cabeça limpa que louvamos meu mais velho conduzirá
Ìta nù mo bo orí o.
Ar livre e limpo oferendo a cabeça

Orìkí Orí

Orìkí Orí   
                                                                                                                    
ORÍ O !
MO PELÉ O!
ORI RERÉ ASIWAJÚ !
ORI MÍ O!
SÉ RERÉ FUN MÍ !
Cabeça, eu te saúdo.
Cabeça, que vem primeiro que tudo
Cabeça, me faça prosperar e me conduza sempre
Para adiante e para frente!
ÀDÚRÀ TI ORÍ
Orí ení kini sàka ení
Cabeça que está purificada na esteira
Orí ení kini sàka yan
Cabeça que está purificada na esteira caminha soberbamente
Orí olóore ori jè o
A cabeça do vencedor vencerá
A saka yìn ki ya n’to lo ko
A cabeça limpa que louvamos mãe permita que façam uso dela
A saka yìn ki ègbón mi gbè
A cabeça limpa que louvamos meu mais velho conduzirá
Ìta nù mo bo orí o.
Ar livre e limpo oferendo a cabeça

Orìkí Odè

Orìkí Odè

 Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Odè ò, Odè ò, Odè ò, Ó Odè! Ó Odè! Ó Odè!
Òsoosì ni nbá ode inú igbo jà, Dentro da mata, é Oxosse que luta ao lado do caçador
Wípé kí ó de igbó re. para que ele possa caçar direito.
Òsoosì oloró tí nbá oba ségun, Oxosse, o poderoso, que vence a guerra para o rei.
O bá Ajé jà, Lutou com a feiticeira
O ségun. e venceu.
Òsoosì o ! Ó Oxóssi,
Má bà mi jà o. não brigue comigo.
Ogùn ni o bá mi se o. Vence as guerras para mim
Bí o bá nbò láti oko. Quando voltar da mata,
kí o ká ilá fún mi wá. Colhe quiabos para mim.
Kí o re ìréré ìdí rè.e, ao colhê-los, tire seus talos.
Má gbàgbé mi o, Não se esqueça de mim.
Ode ò, bàbá omo kí ngbàgbé omo. Ó Odè, um pai não se esquece do filho.

Orìkí Odè

Orìkí Odè


Odè ò, Odè ò, Odè ò, Ó Odè! Ó Odè! Ó Odè!
Òsoosì ni nbá ode inú igbo jà, Dentro da mata, é Oxosse que luta ao lado do caçador
Wípé kí ó de igbó re. para que ele possa caçar direito.
Òsoosì oloró tí nbá oba ségun, Oxosse, o poderoso, que vence a guerra para o rei.
O bá Ajé jà, Lutou com a feiticeira
O ségun. e venceu.
Òsoosì o ! Ó Oxóssi,
Má bà mi jà o. não brigue comigo.
Ogùn ni o bá mi se o. Vence as guerras para mim
Bí o bá nbò láti oko. Quando voltar da mata,
kí o ká ilá fún mi wá. Colhe quiabos para mim.
Kí o re ìréré ìdí rè.e, ao colhê-los, tire seus talos.
Má gbàgbé mi o, Não se esqueça de mim.
Ode ò, bàbá omo kí ngbàgbé omo. Ó Odè, um pai não se esquece do filho.

Orìkí Egúngún

Orìkí Egúngún

Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Egúngún a yè, kíì sé bo òrun
Egúngún para nós sobrevive, a ele saudamos e cultuamos
Mo júbà rè
  
Bibliografia consultada referente aos orikis constantes nesse blog:     
 Tradução Professor: Marcelo Monteiro Ode Araofa                                                                                                                                                                                                                                                                                 

Orìkí Egúngún

Orìkí Egúngún

Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Egúngún a yè, kíì sé bo òrun
Egúngún para nós sobrevive, a ele saudamos e cultuamos
Mo júbà rè
  
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 Tradução Professor: Marcelo Monteiro Ode Araofa                                                                                                                                                                                                                                                                                 

Orìkí Egúngún

Orìkí Egúngún

Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Gbogbo mònríwo
Todos os espírito do mònriwo
Ilè mo pè o
Terra, eu vos chamo!
Egúngún o
Ó Egúngún!
Egúngún a yè, kíì sé bo òrun
Egúngún para nós sobrevive, a ele saudamos e cultuamos
Mo júbà rè
  
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 Tradução Professor: Marcelo Monteiro Ode Araofa                                                                                                                                                                                                                                                                                 

Orìkí fún Òsun

Orìkí fún Òsun
Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Ìba Òsun sekese
Ìba Òsun olodi
Latojoki awede we’mo
Ìba Òsun ibu kole
Yeye kari
Latokoko awede we’mo
Yeye opo
O san rere o
Àse


Orìkí para Òsun

Eu elogio a deusa do mistério, espírito que limpa de dentro para fora,
Eu elogio a deusa do rio
Espírito que limpa de dentro para fora
Eu elogio a deusa da sedução
Mãe do espelho
Espírito que limpa de dentro para fora
Mãe da abundância
Nós cantamos seus elogios
Axé


Orìkí fún Òsun

Orìkí fún Òsun

Ìba Òsun sekese
Ìba Òsun olodi
Latojoki awede we’mo
Ìba Òsun ibu kole
Yeye kari
Latokoko awede we’mo
Yeye opo
O san rere o
Àse


Orìkí para Òsun

Eu elogio a deusa do mistério, espírito que limpa de dentro para fora,
Eu elogio a deusa do rio
Espírito que limpa de dentro para fora
Eu elogio a deusa da sedução
Mãe do espelho
Espírito que limpa de dentro para fora
Mãe da abundância
Nós cantamos seus elogios
Axé


Orìkí fún Òsun

Orìkí fún Òsun

Ìba Òsun sekese
Ìba Òsun olodi
Latojoki awede we’mo
Ìba Òsun ibu kole
Yeye kari
Latokoko awede we’mo
Yeye opo
O san rere o
Àse


Orìkí para Òsun

Eu elogio a deusa do mistério, espírito que limpa de dentro para fora,
Eu elogio a deusa do rio
Espírito que limpa de dentro para fora
Eu elogio a deusa da sedução
Mãe do espelho
Espírito que limpa de dentro para fora
Mãe da abundância
Nós cantamos seus elogios
Axé


Oríkì fún Ògún

Oríkì fún Ògún


 Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Ògún awo, olumaki, alase to juba
Ògún ni jo ti ma lana talí ode
Ògún onire, onile kangun dangun ode
Orún egbé iehin
Pá san ba pon ao lana to
Imo kimobora egbé lehin a nle a benge ologbe
Àse

Oríkì para Ògún
Elogiado é o espírito do aço
Espírito de mistério do aço, chefe da força, dono do poder, eu o elogio
Espírito do aço, abra os caminhos
Espírito do aço, dono da fortuna boa, dono de muitas coisas no céu, ajude em nossa viagem
Remove a obstrução de nossa estrada
Sabedoria do espírito em guerra, nos guie por nossa viagem espiritual com força
Axé

Oríkì fún Ògún

Oríkì fún Ògún


Ògún awo, olumaki, alase to juba
Ògún ni jo ti ma lana talí ode
Ògún onire, onile kangun dangun ode
Orún egbé iehin
Pá san ba pon ao lana to
Imo kimobora egbé lehin a nle a benge ologbe
Àse

Oríkì para Ògún
Elogiado é o espírito do aço
Espírito de mistério do aço, chefe da força, dono do poder, eu o elogio
Espírito do aço, abra os caminhos
Espírito do aço, dono da fortuna boa, dono de muitas coisas no céu, ajude em nossa viagem
Remove a obstrução de nossa estrada
Sabedoria do espírito em guerra, nos guie por nossa viagem espiritual com força
Axé