quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Mercadores de ilusões

Eu sinto se minhas postagens incomodam, se a máfia de sacerdotes que ganham a vida vendendo apostilas, e amedrontando os desinformados sobre a nossa religião; não tenho culpa que a ignorância de muitos, enriqueça um bando de abutres que na sede de se satisfazerem, mal conseguem esperar a vitima dar um suspiro de angustia, em suas dúvidas, para fazerem o seu comercial e partir para o abate.

Não tenho culpa de ser como sou, uma pessoa que não vai ao estádio de futebol, que não vai ao carnaval, que dedica todo o seu tempo livre para a cultura de orisa, é estudando e me dedicando durante algumas décadas, que consegui entender melhor o verdadeiro sentido de nossa religião, não me cobrem os acentos, nas palavras em yoruba, por mim escritas, não tive tempo para me preocupar com a gramatica, o meu tempo dediquei para aprender a língua, para poder rezar, para os meus orisas, não cobrem que eu me cale diante da ignorância providencial de muitos, não digam a onde devo colocar os acentos, eu sou um ser humano e posso reagir como tal diante de gestos por mim não identificado como amistosos.
Não me falem da falta de conhecimento de poucos, me falem da sede de aprender de muitos, pois é para essas pessoas que escrevo.

Não vou me calar diante de eruditos de araque, que ainda não descobriram a sua verdadeira religião, e que praticam em suas casas, uma mistura digna de um hospício, não tive tempo para aprender a onde colocar os acentos, mas sei falar a língua e o mais importante sei a onde é o meu lugar, certamente não é ao lado de mercadores safados que usurpam da fé e da esperança de muitos com a intenção de se mostrarem sábios, e que facilmente se identificam com as páreas que se comportam como eles, mercadores de ilusões.

Babalawo Ifagbaiyin


Babalawo Ifagbaiyin

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