domingo, 30 de junho de 2013

Orunmila essa é a doença da moda ?


Autor:Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Hoje à tarde eu ia escrever para o blog, mas pensei hoje é domingo vou conversar com meus awos (iniciados para Babalawo em minha casa) dei um passeio pelo face e tudo estava lá bem claro o assunto para o blog.

Depois de alguns minutos tudo estava esclarecido, descobrir um foco da epidemia do face se alastrando em grande velocidade, a doença é terrível.
Os sintomas:

 Primeiro a figura visita paginas e paginas fazendo perguntas e somando informações.
Segundo a pessoa se convence que sabe tudo.

Terceiro ela entra em depressão porque ninguém a considera como conhecedora do assunto.
Quarto ela se recupera e cria o seu próprio sistema (a sua própria religião).
Normalmente tem um nome meio estranho:

Rty/original, dissidentes de tal, curiosos e furiosos, loucos por dinheiro, ou mentirosos e furiosos, agressivos sem saber, independentes da loucura.

O sintoma MAIS TERRIVEL quando a doença está em um estágio avançado, o maluco arruma seu próprio Orisa ou Ifá, nesse momento a doença está avançadíssima e a única saída é internar em um hospício.

Parece que algumas pessoas que não foram iniciadas tem em comum um sintoma muito comum quando infectados por essa doença, escrevem tudo que é besteira dizendo que foi Ifá quem falou.

Uma moça do Rio de Janeiro Já consultou com três iniciados meus, mas não pagou nenhum, fez o mesmo comigo, só esse mês atendi mais de vinte pessoas que queriam saber algo urgente que seu problema era o maior existente na face da terra, desculpe não inclui esse sintoma, sempre o Problema do sujeito é o mais difícil de resolver, ninguém consegue resolver o problema da figura.

Se o sujeito saísse um pouco do face à coisa toda seria mais fácil.

Nesse período que venho observando essa doença já vi de tudo, Oluwo que fez o seu próprio Osun, Babalawo com quatro meses de iniciado iniciar outra pessoa, vi até uma moça que um dia depois do começo dos rituais de iniciação postou versos de Ifá e fez uma analise, vi Babalawo que aprendeu fazer ebó riru no youTube.

Eu acho que a justiça vai ter que começar a aplicar a vacina, processando alguns doentes (falsos sacerdotes).

O sujeito consulta com três ou quatro pessoas e começa a atender em casa, no Rio de Janeiro tem até um cabeleireiro  que diz ser iniciado por mim, só que eu nunca vi o sujeito, deve ter sido em sonho.

A doença da moda é ser alto suficiente, quase uma divindade, ou melhor, superior às divindades.



A doença da moda.


Hoje à tarde eu ia escrever para o blog, mas pensei hoje é domingo vou conversar com meus awos (iniciados para Babalawo em minha casa) dei um passeio pelo face e tudo estava lá bem claro o assunto para o blog.

Depois de alguns minutos tudo estava esclarecido, descobrir um foco da epidemia do face se alastrando em grande velocidade, a doença é terrível.
Os sintomas:

 Primeiro a figura visita paginas e paginas fazendo perguntas e somando informações.
Segundo a pessoa se convence que sabe tudo.

Terceiro ela entra em depressão porque ninguém a considera como conhecedora do assunto.
Quarto ela se recupera e cria o seu próprio sistema (a sua própria religião).
Normalmente tem um nome meio estranho:

Rty/original, dissidentes de tal, curiosos e furiosos, loucos por dinheiro, ou mentirosos e furiosos, agressivos sem saber, independentes da loucura.

O sintoma MAIS TERRIVEL quando a doença está em um estágio avançado, o maluco arruma seu próprio Orisa ou Ifá, nesse momento a doença está avançadíssima e a única saída é internar em um hospício.

Parece que algumas pessoas que não foram iniciadas tem em comum um sintoma muito comum quando infectados por essa doença, escrevem tudo que é besteira dizendo que foi Ifá quem falou.

Uma moça do Rio de Janeiro Já consultou com três iniciados meus, mas não pagou nenhum, fez o mesmo comigo, só esse mês atendi mais de vinte pessoas que queriam saber algo urgente que seu problema era o maior existente na face da terra, desculpe não inclui esse sintoma, sempre o Problema do sujeito é o mais difícil de resolver, ninguém consegue resolver o problema da figura.

Se o sujeito saísse um pouco do face à coisa toda seria mais fácil.

Nesse período que venho observando essa doença já vi de tudo, Oluwo que fez o seu próprio Osun, Babalawo com quatro meses de iniciado iniciar outra pessoa, vi até uma moça que um dia depois do começo dos rituais de iniciação postou versos de Ifá e fez uma analise, vi Babalawo que aprendeu fazer ebó riru no youTube.

Eu acho que a justiça vai ter que começar a aplicar a vacina, processando alguns doentes (falsos sacerdotes).

O sujeito consulta com três ou quatro pessoas e começa a atender em casa, no Rio de Janeiro tem até um cabeleireiro  que diz ser iniciado por mim, só que eu nunca vi o sujeito, deve ter sido em sonho.

A doença da moda é ser alto suficiente, quase uma divindade, ou melhor, superior às divindades.



terça-feira, 25 de junho de 2013

Entrevista com o Araba Awodiran Agboola.

Texto: Babalawo Ifagbaiyin

1-Existe a possibilidade de uma pessoa depois da cerimonia de consagração de um Babalawo ou Iyanifa incorporar, receber Orisás, caboclos e esus?

Araba: Não existe essa possiblidade.

2-Um Babalawo, iniciado há alguns meses, pode iniciar outra pessoa?

Araba: Impossível

3-Quanto tempo é necessário para a preparação de um Babalawo?

Araba: Em meu caso, comecei a estudar com meu pai, com quatro anos de idade, mas só depois de quatro anos, passados do meu itefá, fiz a primeira iniciação, considero para se formar um Babalawo, precisa estudo e dedicação, nos dias de hoje, é mais fácil, a tecnologia ajuda muito, você pode gravar o material de estudo, mas mesmo assim, o awo muito inteligente só vai ter permissão para iniciar outra pessoa depois de quatro, cinco ou seis anos de estudos.
 Ele deve ser avaliado pelo seu ojubona, depois desse período de estudos.

4-Um Babalawo com iya odu, pode iniciar as pessoas em qualquer orisá?

Araba: Um Babalawo inicia pessoas em qualquer orisá.

5-Uma iyanifa pode iniciar pessoas em orisá?

Araba: Sim, somente nos orisas que ela tenha sido iniciada.

6-É possível fazer uma iniciação em ifá tirando só uma parte do cabelo?

Araba: Sim, juízes, políticos, policiais, médicos e alguns muçulmanos eu já iniciei tirando só uma parte do cabelo.

7-Um homem, pode ser feito para um orisá feminino?

 Araba: É muito raro, mais pode.

8-Existe orisá sem odu?

Araba: Não existe, orisá nasce no odu.


9-Homossexual pode ser iniciado em ifá?

 Araba: Sim, ifá é pureza.

10-O nome que a pessoa recebe no isefa pode usar no Itefa?

Araba: Sim deve ser mantido.


11-Um Itefá pode ser feito em três  dias?

Araba: Sim de três a sete dias, mas é comum em três dias.


12-Os regulamentos descritos no Odu Ika Ofun devem ser respeitados?

Araba: Sim, um Babalawo, deve respeitar as leis descritas em Ika Ofun, mas também deve respeitar, as leis do local a onde vive, além de usar bom senso, um Babalawo deve ser um exemplo para a sociedade.


13-Um iniciado em ifá pode praticar adultério?

 Araba: Essa possibilidade não existe.

14-Existe Babalawo que não viu Iya odu?

Araba: Existe pessoa que fez Itefa, ou foi iniciada que não viu Iya odu, não existe    Babalawo que não tenha visto Iya odu.

 15-Todas as pode fazer Itefa?

Araba: Qualquer pessoa pode fazer itefa.

 16- Qual a sua opinião sobre os Babalawos fora da Nigéria?

 Araba: Ifá é para as pessoas do mundo inteiro, na Nigéria existe bons médicos, bons      advogados, e bons Babalawos, em todos os países pode existir bons médicos, bons advogados e bons Babalawos, depende da dedicação e do estudo.


Entrevista conduzida pelo Babalawo Ifagbiyin Agboola.
Tradução Vanderlei Dias
Realização no Ile Ifá Ogbe Bará.
 Obs: Qualquer dúvida temos o áudio  da entrevista.
 








segunda-feira, 3 de junho de 2013


O Araba Agboola Awodiran 

Diz e eu me emociono: 



Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Quero parabenizá-lo com antecedência para o aniversário de 30 anos Ile Ogbe bara chegando no dia 13 de junho de 2013. Ifa diz no Odu do seu Ile como segue: 
-
Ogbe gbaragada Telegan Loku
Ifa s'ohun gbogbo ku telenu
Adifa divertido Edu omo agbapalapa
Omo agbohun rere Lori ara ganhou
Ara t'Edu nda ko lee baje
Pipele ni npele

tradução;
Ogbe Obara se torna famoso, enquanto os menores de empreendedores continuam a perseguir suas sombras.

Ifa fez tudo, enquanto as fofocas seguem os estúpido invejosos.

Adivinhação para odu Ogbe Obara , o mestre de excelência que realiza maravilhas,
um legado de Orunmila nunca pode ser destruído.

Ele continuará a se multiplicar.

Eu tenho usado esse versículo para desejar-lhe bem em Porto Alegre, Brasil, que você me convidou para visitar como um "convidado especial".
Fique abençoado.

Mo dupe Baba Araba

domingo, 2 de junho de 2013

Aboru aboye meus amigos.



Venha conhecer o Araba Agboola Awodiran, na comemoração dos 30 anos do Ilê Ifá Ogbe Obara, vamos receber o Araba em nossa casa para as festividades.

Estamos honrados em receber esse grande sacerdote, conhecido no mundo inteiro, o Araba vai estar autografando seu livro e participando das festividades em nossa casa.

A comemoração vai ter inicio as 21:00 hrs, no dia 15/06/2013.


Contamos com a presença de todos.

Ifá gbe wa o

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O encontro com o Orisa





Autor: Iya Apetebi Ifakemi Agboola


Quando eu era criança, ouvia vozes, via espíritos e tudo isso me deixava assustada, mantinha segredo das minhas visões, por vergonha, sobre isso nada falava.

Fui com minha família na igreja católica, mas parecia que algo estava faltando.

Então, conheci a Umbanda, e descobri que tinha um guia de frente, ficava imaginando como e quem ele era.

A Umbanda é linda cheia de vida e amor caridade e luz, mas meu caminho só estava começando.

Com o passar do tempo fiquei sabendo que existia orisás, e a sua importância.
 Quando imaginava o meu Orisa, inexperiente, pensava sou de Yemonja, ela é linda mora no mar.

 Sou filha de Yemonja  a mulher linda que tem os cabelos lisos e negros, conforme tinha  conhecido nas lendas.

 O tempo passava e em minha mente a visão do meu Orisa se alterou, o conhecimento aumentava as informações se somavam e  também mudava a minha opinião, agora conversando com outras pessoas me via filha de Oya. A mulher guerreira que tem os filhos como sua grande paixão,  sentia que é assim o  meu orisá, assim eu pensava, assim eu acreditava, Orisa mãe capaz de fazer qualquer coisas pelos filhos.

Foi quando descobri que existia o pai e a mãe de cabeça, um segundo Orisa, Ogun, o guerreiro, vencedor de demanda, fiquei na dúvida seria  Sango, o rei, aquele que faz a justiça?

Imaginei, viajei no meu pensar, quantas lendas eu li, e em quantas delas me imaginei, guerreira, mulher mãe, Orisa.

 Sonhos coloridos, sonhei com o aroma das comidas baianas, e em cada sonho em uma ilusão  me coloquei servindo meu Orisa.

Fui deusa das cachoeiras, dos oceanos, dos raios, me vesti de armadura, fui valente fui Ogun, fui o rei, a própria voz do trovão, fui Oya apaixonada, que descobriu o rosto do senhor das palhas, Soponnan.

Em quanto lia as lendas, escutava as histórias, em minha mente a paixão pelo Orisa me aproximava mais dessa religião.

A curiosidade que foi despertada em mim, era agora de verdade  conhecer  o meu Orisa, os meus “pais de cabeça”, assim eu dizia.

Eu pensava que quem poderia me ajudar fosse um vidente, que olhando para mim ele conseguiria enxergar os meus Orisas, estava muito enganada.

O tempo passou e o conhecimento aumentou um pouco, descobri que eu não ia precisar andar o Brasil inteiro  em busca do tal vidente, tudo era mais simples que eu pensava.

 A necessidade me fez buscar novos conhecimentos, além da Umbanda.
Fui então consultar os Orisas.

Na casa de um sacerdote então, tudo  começa com a consulta ao jogo de búzios, é claro que vem a curiosidade louca de saber quem afinal são os meus orisas “ donos da cabeça”.

Não foi suficiente uma só consulta,conheci algumas pessoas e com elas consultei.

 Descobri que era mais fácil do que eu imaginava, jogar búzios, bastava saber matemática, isso mesmo, não precisava ser vidente, imaginei que.
 eu mesma poderia fazer aquilo.

Tudo era bem simples, uma soma com a data de nascimento e uma cruz, e ali estava o resultado, a resposta para os meus problemas, tudo sobre os meus orisás, tudo sobre a minha vida, estava tudo bem claro.

 Não era tão fácil assim, no meu caso que tenho nove na soma da data de nascimento era complicado  saber quem vai responder, oya, yemonja, sango, continuei na dúvida.
No fim  ficou entre Oya e Yemonja, uma parte da minha curiosidade estava sendo resolvida, eu imaginei que tudo estava certo.

Eu na época não percebi que essa  coisa tão simples de continhas fosse dar tantos problemas.

Então levada por uma necessidade, em busca de uma solução para um problema de saúde fui iniciada no Orisa.

Através da numerologia, e da data de nascimento foi encontrado finalmente o meu tão sonhado Orisa,Oya,´minha linda mãe.

 Com a feitura,  adoeci, a situação complicou e fiquei no terreiro apenas três meses, eu era vista como um problema sem solução.

Com a feitura a solução virou o problema principal e a minha saúde piorou, começou uma nova busca, agora mais do que nunca encontrar as respostas certas era fundamental.

Consultei com varias pessoas  até que conhecer a Religião Tradicional Yoruba, descobri que os Orisás nascem de um odu, descobri que um odu é composto por vários Orisas, descobri  que além de Oya, devo cultuar Iya mi,Osun,Sango, Obatala ,descobri que nossa religião é simples e que o Orisa não usa saia de armação, descobri tantas coisas, obtive mais informação.

Descobri que para saber um orisá não se soma a data de nascimento e muito menos se faz uma cruz.

Descobri que ninguém tem um casal de orisás e sim um odu onde é cultuado vários Orisás.

Descobri que em nossa religião existe uma literatura, os versos de ifá, nos versos tudo sobre o orisás é explicado, e a orientação para o dia a dia  por Ifá nos é dada.  

Hoje entendo porque existe uma quantidade enorme de pessoas com o Orisa  trocado, isso me deixa triste mas, cada um com sua cruz, se você acredita que Odu é assim, que com a data de nascimento você encontra o Orisa, siga fazendo a cruzinha, cada um com a sua cruz!




O encontro com o Orisa

Babalawo Ifagbaiyin

Quando eu era criança, ouvia vozes, via espíritos e tudo isso me deixava assustada, mantinha segredo das minhas visões, por vergonha, sobre isso nada falava.

Fui com minha família na igreja católica, mas parecia que algo estava faltando.

Então, conheci a Umbanda, e descobri que tinha um guia de frente, ficava imaginando como e quem ele era.

A Umbanda é linda cheia de vida e amor caridade e luz, mas meu caminho só estava começando.

Com o passar do tempo fiquei sabendo que existia orisás, e a sua importância.
 Quando imaginava o meu Orisa, inexperiente, pensava sou de Yemonja, ela é linda mora no mar.

 Sou filha de Yemonja  a mulher linda que tem os cabelos lisos e negros, conforme tinha  conhecido nas lendas.

 O tempo passava e em minha mente a visão do meu Orisa se alterou, o conhecimento aumentava as informações se somavam e  também mudava a minha opinião, agora conversando com outras pessoas me via filha de Oya. A mulher guerreira que tem os filhos como sua grande paixão,  sentia que é assim o  meu orisá, assim eu pensava, assim eu acreditava, Orisa mãe capaz de fazer qualquer coisas pelos filhos.

Foi quando descobri que existia o pai e a mãe de cabeça, um segundo Orisa, Ogun, o guerreiro, vencedor de demanda, fiquei na dúvida seria  Sango, o rei, aquele que faz a justiça?

Imaginei, viajei no meu pensar, quantas lendas eu li, e em quantas delas me imaginei, guerreira, mulher mãe, Orisa.

 Sonhos coloridos, sonhei com o aroma das comidas baianas, e em cada sonho em uma ilusão  me coloquei servindo meu Orisa.

Fui deusa das cachoeiras, dos oceanos, dos raios, me vesti de armadura, fui valente fui Ogun, fui o rei, a própria voz do trovão, fui Oya apaixonada, que descobriu o rosto do senhor das palhas, Soponnan.

Em quanto lia as lendas, escutava as histórias, em minha mente a paixão pelo Orisa me aproximava mais dessa religião.

A curiosidade que foi despertada em mim, era agora de verdade  conhecer  o meu Orisa, os meus “pais de cabeça”, assim eu dizia.

Eu pensava que quem poderia me ajudar fosse um vidente, que olhando para mim ele conseguiria enxergar os meus Orisas, estava muito enganada.

O tempo passou e o conhecimento aumentou um pouco, descobri que eu não ia precisar andar o Brasil inteiro  em busca do tal vidente, tudo era mais simples que eu pensava.

 A necessidade me fez buscar novos conhecimentos, além da Umbanda.
Fui então consultar os Orisas.

Na casa de um sacerdote então, tudo  começa com a consulta ao jogo de búzios, é claro que vem a curiosidade louca de saber quem afinal são os meus orisas “ donos da cabeça”.

Não foi suficiente uma só consulta,conheci algumas pessoas e com elas consultei.

 Descobri que era mais fácil do que eu imaginava, jogar búzios, bastava saber matemática, isso mesmo, não precisava ser vidente, imaginei que.
 eu mesma poderia fazer aquilo.

Tudo era bem simples, uma soma com a data de nascimento e uma cruz, e ali estava o resultado, a resposta para os meus problemas, tudo sobre os meus orisás, tudo sobre a minha vida, estava tudo bem claro.

 Não era tão fácil assim, no meu caso que tenho nove na soma da data de nascimento era complicado  saber quem vai responder, oya, yemonja, sango, continuei na dúvida.
No fim  ficou entre Oya e Yemonja, uma parte da minha curiosidade estava sendo resolvida, eu imaginei que tudo estava certo.

Eu na época não percebi que essa  coisa tão simples de continhas fosse dar tantos problemas.

Então levada por uma necessidade, em busca de uma solução para um problema de saúde fui iniciada no Orisa.

Através da numerologia, e da data de nascimento foi encontrado finalmente o meu tão sonhado Orisa,Oya,´minha linda mãe.

 Com a feitura,  adoeci, a situação complicou e fiquei no terreiro apenas três meses, eu era vista como um problema sem solução.

Com a feitura a solução virou o problema principal e a minha saúde piorou, começou uma nova busca, agora mais do que nunca encontrar as respostas certas era fundamental.

Consultei com varias pessoas  até que conhecer a Religião Tradicional Yoruba, descobri que os Orisás nascem de um odu, descobri que um odu é composto por vários Orisas, descobri  que além de Oya, devo cultuar Iya mi,Osun,Sango, Obatala ,descobri que nossa religião é simples e que o Orisa não usa saia de armação, descobri tantas coisas, obtive mais informação.

Descobri que para saber um orisá não se soma a data de nascimento e muito menos se faz uma cruz.

Descobri que ninguém tem um casal de orisás e sim um odu onde é cultuado vários Orisás.

Descobri que em nossa religião existe uma literatura, os versos de ifá, nos versos tudo sobre o orisás é explicado, e a orientação para o dia a dia  por Ifá nos é dada.  

Hoje entendo porque existe uma quantidade enorme de pessoas com o Orisa  trocado, isso me deixa triste mas, cada um com sua cruz, se você acredita que Odu é assim, que com a data de nascimento você encontra o Orisa, siga fazendo a cruzinha, cada um com a sua cruz!

Texto:
Iya apetebi Ifakemi Agboola

Revisão Babalawo Ifagbaiyin Agboola