quarta-feira, 22 de junho de 2016

A realidade e o Ifá.



Autor: Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola.

Durante centenas de anos algumas religiões fundamentaram seus princípios em filosofias positivistas que induziram a humanidade a acredita que o homem vitorioso é feliz, isso ocasionou decepções, frustrações e tristezas.

Os pais incorporaram o discurso dos religiosos e criaram seus filhos sonhando com mentiras, sendo assim grande parte dessas crianças se tornaram adolescentes frustrados que não aceitando as derrotas naturais da vida ingressaram no caminho das drogas.

 Essa sequencia de fatos implicou na formação de adultos problemáticos, que em uma tentativa errada de corrigir seus equívocos criaram filhos com liberdades excessivas alimentando um círculo vicioso.
Criar filhos sem que eles percebam as dificuldades da vida alimenta as frustrações que terminam sendo o fantasma da felicidade afastando o prazer do viver.

A necessidade de ter mais informações sobre a realidade da vida vem provocando já a bastante de tempo uma corrida na busca de explicações para os insucessos de grande parte da humanidade que deveriam ser vistos com naturalidade.

A família fundamentada em religiões coerentes tem obrigação de reescrever a historia da humanidade, pois se não for assim, pessoas frustradas por não ter encontrado a verdade colorida continuaram usando drogas no anseio do encontro com a verdade mentirosa.

Um sacerdote sorridente que concorda com tudo não é mais visto com bons olhos, existe uma carência de orientações realistas, sérias e confiáveis, diante dessa situação, a boa formação dos Bàbàláwos é imprescindível para estabelecer uma relação confiável entre o iniciado e o iniciador.
Os sacerdotes modernos necessitam fazer com que aflore em seus seguidores uma sensibilidade que ilustre o viver sem que o desânimo em relação ao futuro bloquei as ambições naturais do individuo.
O desejo de vitória fundamentado no conhecimento que existe a possibilidade da derrota ameniza a dor do insucesso, reduzindo o tempo das lamentações e do desanimo implicando em uma reformulação dos planos com a dinâmica que a vida moderna exige.

A iniciação em Ifá e o conhecimento sobre o odu de pessoal gera segurança, enquanto o culto a Orí fortalece o otimismo realista.

A capacidade de lidar com as dificuldades dos iniciados deve ser trabalhada pelos sacerdotes, incentivando o conhecimento e fortalecendo a dinâmica que superada as dificuldades iniciais o mesmo tenha capacidade de solucionar seus problemas sozinhos.

Viver com prazer e alegria depende da visão real que a derrota e a vitória, assim como a tristeza e a felicidade, fazem parte da vida.

 A felicidade está diretamente relacionada ao tempo de reflexão sobre o abandono do desanimo e da tristeza, as pessoas que perdem muito tempo lamentando a derrota tem menos tempo para buscar a vitória.

A realidade do que representa o culto ao òrìsàs por questões históricas confundiu os iniciados do novo mundo, sincretizando òrìsàs com as forças da natureza.

 A nossa religião é fundamentada na ancestralidade, é evidente que um iniciado para Osun não descente de um rio, assim como um iniciado de Oya não descente de um ciclone. Somos 
descendentes de homens e mulheres que dignificaram os seus destinos com atitudes honradas, mas que também cometeram erros.

A certeza que qualquer um de nós pode se tornar um òrìsàs não deve ser mantida como uma obsessiva perseguição à perfeição, essa certeza deve estar em nossa mente como instrumento que indica a proximidade do òrísà e não à distância.

O òrìsà conforta e estimula, saber que estamos sendo constantemente observados por nossos antepassados, nos fortalece.

 A certeza que todos os problemas podem ser enfrentados mesmo que muitas vezes possamos ser derrotados não deve tirar o prazer de viver, bem pelo contrario, deve aumentar a expectativa da vitória.




sábado, 18 de junho de 2016

Aboru aboye abosise




È com grande satisfação que anuncio o apoio do Ilustre Bàbàláwo Solagbade Popoola presidente do Conselho Internacional de Ifá ao projeto Ifá é para todos.

O apoio do Conselho Internacional de Ifá (International Council For Ifa Religion) a o nosso projeto muito nos honra e certifica que estamos cumprindo o nosso destino.

A satisfação e o prazer de integrar a equipe que desenvolve esse projeto se multiplica com apoio do Ilustre Bàbàláwo Solagbade Popoola.

A criação do dia Internacional da criança no Ifá (International Infant Day in Ifa) 20 de agosto, vai eternizar fortalecer a ideia de iniciar gratuitamente as crianças no Ifá.

Essa iniciativa vai garantir que em um futuro não falte bons Bàbàláwos e Ìyánifás possibilitando assim um maior respeito a nossa religião.

O conselho internacional de Ifá tem o apoio dos mais respeitados Bàbàláwos do território Yoruba, e representa a nossa religião com uma postura digna e honrada dignificando a religião tradicional e todos os nossos antepassados.

Que Olódùmarè permita o reconhecimento e o respeito internacional a nossa religião.

São Paulo 18 de junho de 2016.



Bàbàláwo Ifagbaiyin Awolola Agboola




Aboru aboye abosise



É com grande alegria que apresentamos o Coordenador do projeto Ifá é para todos nos Estados Unidos, o ilustre Bàbàláwo, Oloye Ifatokun Awolola Agboola, Charles Leon Stewart.

Seja bem vindo, esse projeto é de todos nós, esse projeto é da Religião tradicional Yoruba, esse projeto é de Òrúnmìlà.

A criação do dia Internacional da criança no Ifá (International Infant Day in Ifa) 20 de agosto, vai eternizar e fortalecer a ideia de iniciar gratuitamente as crianças no Ifá.

Essa iniciativa vai garantir que em um futuro não falte bons Bàbàláwos e Ìyánifás possibilitando assim um maior respeito a nossa religião.


 São Paulo 18 de Junho de 2016.


 Bàbàláwo Ifagbaiyin Awolola Agboola






sexta-feira, 17 de junho de 2016


Dia Internacional da criança no Ifá.




Dia 20 de Agosto, dia internacional da criança no Ifá


 Apoio: 

International Council of Religion of Ifa


Conselho Internacional da Religião de Ifá






quarta-feira, 15 de junho de 2016

ÀDÚRÀ TI ÒRÚNMÌLÀ






Òrúnmìlà Ajànà
 Ifá Olókun

 A sòrò dayò

 Eléri ìpín

 Okìtìbíri ti npa ojó ikú dà

Òrúnmìlà jíre lóni.


Tradução:

Òrúnmìlà Ajànà.

Ifá Okókun.

Que faz o sofrimento tornar-se alegria.

O testemunho do destino.

O poderoso que protela o dia da morte.


Òrúnmìlà você acordou bem hoje?


ÀDÚRÀ FÚN ÒSÓÒSI




ODE TÓ WA SÍLÉ, SÍLÉ NÍRE.

SÍ OMOM, SÍ OMOM ILÉ IRE.

ODE TÓ WA SÍLÉ,SÍLÉ NÍRE.

Tradução:


O caçador é suficiente para nossa casa, para nossa casa ser feliz.


Para os filhos, os filhos da casa, serem felizes.



O caçador é suficiente, suficiente para nossa casa ser feliz.



ORÍKÌ  ORÍ



Èmi mà jí lónì o, o, Mo f'orí balè f'Olorún.

Emi mA ji Loni o, o, Mo f'orí balè  f'Olorún.

Ire gbogbo maa' wa'ba' me, Orí mi da'mi da'iye.

Ire gbogbo maa 'wa'ba' mim, Ori mi da'mi da'iye.

Ngò kú mó.

Ngo ku mo.

Ire gbogbo ni t'èmí.

Ire gbogbo ni t'èmí.

Imole ni ti Àmakìsì.

Imole ni ti Àmakìsì.

Ase.


Tradução:


Agora que acabo de levantar, apresento meus respeitos ao reino dos  antepassados.

Agora que acabo de levantar, apresento meus respeitos ao reino dos antepassados.

Que todas as coisas boas vêm até mim. Espírito dá-me vida, eu nunca devo morrer.

Que todas as coisas boas vêm até mim. Os espíritos de luz pertencem ao Amakisi
.
Permita a todas as coisas boas venham ate mim, ó Espírito Interno que me da vida.

Permita a todas as cosas boas venham até mim, ó Espírito Interno que me da vida.

Nunca morrerei.

Nunca morrerei.

Permita que todas as coisas boas venham até mim.

Permita que todas as coisas boas venham até mim.

Os espíritos de luz pertencem a Àmakìsì.

Os espíritos de luz pertencem a Àmakìsì.