domingo, 22 de setembro de 2013

Orunmila é quem escolhe um Araba.

Homenagem ao Oloye Akano Fashina Agboola
Autor: Babalawo Ifagbiyin Agboola

Ao longo do tempo a história humana vem sendo escrita pelos povos que detém o poder bélico, logístico ou financeiro, o poder quase sempre detém a informação e a transforma em arma de manipulação.

No caso da escolha dos arabas no território yoruba essa máxima da historia humana citada acima, perde o sentido e o saber ocupa o espaço do poder.

Quando uma pessoa quer ser iniciada em ifá, nada a não ser ifá pode impedir a iniciação, já quando uma pessoa pretende ser um babalawo a indicação do odu é fundamental, alguns odus indicam claramente que a pessoa deve ser iniciada como sacerdote, como é o caso do odu irete meji, que diz (aquele nascido nesse odu, de sexo masculino deve já na infância ser iniciado como babalawo).

Ser um oluwo já é bem diferente, implica no fato de poder iniciar outros babalawos, para isso, ele necessita além de ter alguns assentamentos, ter conhecimento para fazer as iniciações.

Para se tornar um araba a historia é bem diferente, primeiramente você deve ser um babalawo, que se tornou um oluwo, com muitos anos e com muitas iniciações reconhecidas, em seu histórico de sacerdote.

Um araba é um babalawo, que tem o apoio da totalidade dos babalawos, de sua cidade ou família, o critério para a escolha passa por uma sabatina que pode levar ate três dias e três noites de incansáveis questionamentos sobre odu.

Quando conversei com o araba Awodiran sobre esse assunto, ele relatou o processo de sua escolha, com uma palavra, proeminência, a escolha do candidato é baseada na historia do mesmo, ele deve ser uma pessoa de notório saber e de um caráter exemplar.

Já a confirmação do mesmo no cargo somente após a sabatina isso será reconhecido pelas autoridades da região, no caso o rei, quando o rei participa de um evento ele reconhece a importância politica ou religiosa e fortalece o mesmo diante da população.

Voltando ao caso da escolha araba Awodiran mais de cem babalawos participaram da sabatina. Ele recitou mais de dois mil e quinhentos versos de ifa, só após o reconhecimento de todos os babalawos, o rei o reconheceu como araba.

A historia de alguns arabas faz parte da historia da cultura de ifá, um exemplo claro disso é a historia do pai do araba Awodiran (Oloye Akano Fashina Agboola), alguns de seus discípulos se tornaram arabas, a importância dele é confirmada no bairro de Ebetu Meta, na cidade de Lagos, a rua que ele morava recebeu o nome de Odu Ifá, em sua homenagem e sua casa é mantida até hoje, como local de estudo e pratica de rituais religiosos, unindo babalawos de todo o território yoruba.

A função de araba é o símbolo do reconhecimento espiritual somado a aceitação unanime de seus pares, o homem que se torna um araba é respeitado e reconhecido dentro e fora do território yoruba, é verdade que algumas pessoas infelizmente não conseguem compreender a importância desses sacerdotes, homens ou orisás em terra, exemplos a serem seguidos.

Na cerimonia de reconhecimento de um oloye (aquele que possui o cargo), existe um ritual que é bem conhecido a grande maioria das pessoas já deve ter visto fotos onde o escolhido aparece com algumas folhas penduradas dos dois lados do rosto, a foto é muito bonita a cerimonia é publica, mas até chegar ai, é uma historia, não existe iniciação para araba a figura de um araba é construída com dedicação, trabalho e muitos anos de estudo.


Odu otura Meji

In the spirit of Religious Tolerance, I hereby felicitate with the muslims all over the wotld for the Eid-el Fitr from the Divine Message of Olodumare, "Otua Meji" as follows;

Baba Araba ni Baba
Baba Araba ni Baba
Eni a ba laba ni Baba
Eni a ba niwaju ti to Baba enii se
Adifa fun Baba Imole a bewu osingin lorun
Tii nsawo lo ile Hausa
Won a ni owo sa, aya sa, omo sa, ile sa, ire gbogbo alaafia
Stay blessed the moslems, christians and african traditional religionists. .(Araba Awodiran Agboola)

Tradução Português

No espírito de tolerância religiosa, tenho a honra de viver feliz com pessoas de outras religiões do mundo inteiro, graças a Olodumare como segue no odu Otura Meji, segue:

A pessoa com o título de Araba é um pai
O título de Araba faz um pai
A pessoa que encontramos na cabana é um pai
A pessoa na frente é bom o suficiente para ser nosso pai
Mensagem Divina revelada por um muçulmano idoso com robe elegante
Ia em missão espiritual para a terra dos muçulmanos (Hausa).
Eles oram por dinheiro, boas esposas / maridos, bons filhos, casas condizente, boa saúde e todas as coisas boas da vida ALAAFIA.

Que fique abençoados os muçulmanos, cristãos e religiosos tradicionais africanos.(Araba Awodiran Agboola)


A escolha de um Araba.

Homenagem ao Oloye Akano Fashina Agboola
 Texto: Babalawo Ifagbiyin Agboola
Ao longo do tempo a história humana vem sendo escrita pelos povos que detém o poder bélico, logístico ou financeiro, o poder quase sempre detém a informação e a transforma em arma de manipulação.

No caso da escolha dos arabas no território yoruba essa máxima da historia humana citada acima, perde o sentido e o saber ocupa o espaço do poder.

Quando uma pessoa quer ser iniciada em ifá, nada a não ser ifá pode impedir a iniciação, já quando uma pessoa pretende ser um babalawo a indicação do odu é fundamental, alguns odus indicam claramente que a pessoa deve ser iniciada como sacerdote, como é o caso do odu irete meji, que diz (aquele nascido nesse odu, de sexo masculino deve já na infância ser iniciado como babalawo).

Ser um oluwo já é bem diferente, implica no fato de poder iniciar outros babalawos, para isso, ele necessita além de ter alguns assentamentos, ter conhecimento para fazer as iniciações.

Para se tornar um araba a historia é bem diferente, primeiramente você deve ser um babalawo, que se tornou um oluwo, com muitos anos e com muitas iniciações reconhecidas, em seu histórico de sacerdote.

Um araba é um babalawo, que tem o apoio da totalidade dos babalawos, de sua cidade ou família, o critério para a escolha passa por uma sabatina que pode levar ate três dias e três noites de incansáveis questionamentos sobre odu.

Quando conversei com o araba Awodiran sobre esse assunto, ele relatou o processo de sua escolha, com uma palavra, proeminência, a escolha do candidato é baseada na historia do mesmo, ele deve ser uma pessoa de notório saber e de um caráter exemplar.

Já a confirmação do mesmo no cargo somente após a sabatina isso será reconhecido pelas autoridades da região, no caso o rei, quando o rei participa de um evento ele reconhece a importância politica ou religiosa e fortalece o mesmo diante da população.

Voltando ao caso da escolha araba Awodiran mais de cem babalawos participaram da sabatina. Ele recitou mais de dois mil e quinhentos versos de ifa, só após o reconhecimento de todos os babalawos, o rei o reconheceu como araba.

A historia de alguns arabas faz parte da historia da cultura de ifá, um exemplo claro disso é a historia do pai do araba Awodiran (Oloye Akano Fashina Agboola), alguns de seus discípulos se tornaram arabas, a importância dele é confirmada no bairro de Ebetu Meta, na cidade de Lagos, a rua que ele morava recebeu o nome de Odu Ifá, em sua homenagem e sua casa é mantida até hoje, como local de estudo e pratica de rituais religiosos, unindo babalawos de todo o território yoruba.

A função de araba é o símbolo do reconhecimento espiritual somado a aceitação unanime de seus pares, o homem que se torna um araba é respeitado e reconhecido dentro e fora do território yoruba, é verdade que algumas pessoas infelizmente não conseguem compreender a importância desses sacerdotes, homens ou orisás em terra, exemplos a serem seguidos.

Na cerimonia de reconhecimento de um oloye (aquele que possui o cargo), existe um ritual que é bem conhecido a grande maioria das pessoas já deve ter visto fotos onde o escolhido aparece com algumas folhas penduradas dos dois lados do rosto, a foto é muito bonita a cerimonia é publica, mas até chegar ai, é uma historia, não existe iniciação para araba a figura de um araba é construída com dedicação, trabalho e muitos anos de estudo.


Odu otura Meji

In the spirit of Religious Tolerance, I hereby felicitate with the muslims all over the wotld for the Eid-el Fitr from the Divine Message of Olodumare, "Otua Meji" as follows;

Baba Araba ni Baba
Baba Araba ni Baba
Eni a ba laba ni Baba
Eni a ba niwaju ti to Baba enii se
Adifa fun Baba Imole a bewu osingin lorun
Tii nsawo lo ile Hausa
Won a ni owo sa, aya sa, omo sa, ile sa, ire gbogbo alaafia
Stay blessed the moslems, christians and african traditional religionists. .(Araba Awodiran Agboola)

Tradução Português

No espírito de tolerância religiosa, tenho a honra de viver feliz com pessoas de outras religiões do mundo inteiro, graças a Olodumare como segue no odu Otura Meji, segue:

A pessoa com o título de Araba é um pai
O título de Araba faz um pai
A pessoa que encontramos na cabana é um pai
A pessoa na frente é bom o suficiente para ser nosso pai
Mensagem Divina revelada por um muçulmano idoso com robe elegante
Ia em missão espiritual para a terra dos muçulmanos (Hausa).
Eles oram por dinheiro, boas esposas / maridos, bons filhos, casas condizente, boa saúde e todas as coisas boas da vida ALAAFIA.

Que fique abençoados os muçulmanos, cristãos e religiosos tradicionais africanos.(Araba Awodiran Agboola)

Postado por Bàbàláwo Ifágbaíyin Agboolà

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

IFÁ É PARA TODOS SIM!

Araba Ifayemi Elebuibon e Araba Awodiran Agboola dois grande sacerdotes e grandes escritores,divulgadores da palavra de ifá.

Esse texto é em homenagem ao Araba Ifayemi Elebuibon, pelo belíssimo trabalho que vem desenvolvendo.

Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Ifá é para todos, muçulmanos, católicos, umbandistas, candomblecistas, espiritas, pessoa que professam o judaísmo, todos podem consultar Ifá, Ifá é sabedoria, é luz e paz.

A pretensa elite cega que afirma que Ifá é só para escolhidos, além de desinformada é pretensiosa, quando afirma que só o grupo a qual elas pertencem é o escolhido por Ifá.

Que religião seria essa que escolhe para quem deve ser dirigida uma palavra de conforto e esperança.

A principal razão para fazer parte de qualquer religião, como diz a palavra é para se religar ao divino, se o divino é elitista a religião deixa de existir.
 Discursos filosóficos baseados na opinião própria deixam de ter sentido a diferença entre o certo e o errado esta descrita pela mão do homem, por isso que digo que temos que ouvi a voz interior, somos uma extensão de Olodumare e dentro de nós habita o divino, que o divino e eterno saber de Orunmila, nos mostre o caminho.

No livro : Apetebi A esposa de Orunmila.

 O Araba Ifayemi Elebuibon, descreve de forma bem clara que ifá esta ali para corrigir a vida de todas as pessoas, o que confirma a frase que nós costumamos usar: IFÁ É PARA TODOS! (essa frase não é nossa, e sim do araba Elebuibon).

Ifá está ali para corrigir, todos os erros na vida de todas as pessoas. Vai guiá-las e protegê-las, de forma que elas alcancem o que desejam.
Pagina: 11 introdução.

Esse belo trabalho do Araba Ifayemi Elebuibon, deveria ser lido, por todos aqueles que acreditam que ifá é uma religião que vem contribuindo para o melhoramento da atividade humana, e o desenvolvimento espiritual de cada um de nós.

Ifá gbe wa o




quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Orunmila, Ògbóni, Edan, ìtagbè.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

 OGBE-YONU

Iyán di átúngún
Óbé di átu´nsè
Wón ni kó ebi ku ohun kóhun mó
Bikò se ohun àjogún bá won kan soso
Ti wón fi njo ba
Eyi kìíse ohun mìràn bikò se Sàkì
Ebi ni ki Sàkì ná di ti Rà `ndàwú
Rà `ndàwú gba Sàkì odi Aláse ilú
Ó joba lóri gbogbo won
Sàkì wá gba yì ó gb’éye
Ódi ohun olá odi ohun iyì
Bi akò bá n”Rà `ndàwú
Akó lè joyè baba eni
Ohun ti sùúrú seti
Ilè ní gbé

No odu ogbe/Yonu explica o uso do Ìtagbè ou Sàkì, (parte do vestuário ogboni, diz o ese ifá, que jamais deve se desrespeitar aquele que cobre o ombro esquerdo, com tal vestimenta).

O Sàkì representa a parte interna do estomago humano e caracteriza aquilo que tem demais intimo dentro de cada um de nós, representa que o nosso interior esta exposto e nossas intenções.

O homem que estiver usando essa peça do vestuário Ògbóni jamais pode ter a sua palavra questionada ou colocada em dúvida, diz ifá, que nada pode superar a força de Edan plantado na terra, aquele que possui Edan tem sua dignidade como marca registrada do seu viver.

Odu irosun/ose fala da responsabilidade que o Ogboni tem com a verdade.

Odu irosun/iwori fala da insatisfação de Orunmila com o comportamento dos homens e do pacto feito com Edan para que se mantenha a verdade.

A confecção do Ìtagbè fica a cargo das mulheres que cultuam Obalufon, processo é demorado e envolve inúmeras orações e oferendas no momento da confecção.

Ifá nos revela na historia de Poroyen a mulher que salvou a vida de Orunmila com o Ìtagbè.
Orunmila tinha caído durante a noite dentro de um buraco e ficou preso por sete dias e sete noites, sem conseguir sair, no sétimo dia começou a cantar e a sua voz foi ouvida por Poroyen, que se aproximou do buraco e olhando Orunmila se apaixonou por ele, fazendo uma proposta que Orunmila aceitou. Poroyen disse que o tiraria do buraco o auxiliando com seu Ìtagbè, se ele se casasse com ela, foi isso que aconteceu e eles tiveram filhos.

O Sàkì, só é usado sobre a cabeça dos anciões no conselho Ogboni quando eles expressam a sua opinião em decisões dentro do conselho, todos o Ògbóni usa o Sàkì no ombro esquerdo, salvo aqueles membros que não são iniciados no ifá, governantes, políticos e pessoas de influências na sociedade, que tem conduta ilibada reconhecida.

As pequenas divergências que presenciamos sobre esse tema não diminui em nada qualquer uma das partes, a interpretação diferente demonstra o plural e ifá nos ensina que o singular é demonstração de falta de maturidade.

No território yoruba existem muitas faces para a mesma verdade.

A ki igbé Sàkì lé iká ka puro.

Ògbóni Ekùn!

Ògbóni /Edan/Sàkì/ ìtagbè.


 OGBE-YONU

Iyán di átúngún
Óbé di átu´nsè
Wón ni kó ebi ku ohun kóhun mó
Bikò se ohun àjogún bá won kan soso
Ti wón fi njo ba
Eyi kìíse ohun mìràn bikò se Sàkì
Ebi ni ki Sàkì ná di ti Rà `ndàwú
Rà `ndàwú gba Sàkì odi Aláse ilú
Ó joba lóri gbogbo won
Sàkì wá gba yì ó gb’éye
Ódi ohun olá odi ohun iyì
Bi akò bá n”Rà `ndàwú
Akó lè joyè baba eni
Ohun ti sùúrú seti
Ilè ní gbé

No odu ogbe/Yonu explica o uso do Ìtagbè ou Sàkì, (parte do vestuário ogboni, diz o ese ifá, que jamais deve se desrespeitar aquele que cobre o ombro esquerdo, com tal vestimenta).

O Sàkì representa a parte interna do estomago humano e caracteriza aquilo que tem demais intimo dentro de cada um de nós, representa que o nosso interior esta exposto e nossas intenções.

O homem que estiver usando essa peça do vestuário Ògbóni jamais pode ter a sua palavra questionada ou colocada em dúvida, diz ifá, que nada pode superar a força de Edan plantado na terra, aquele que possui Edan tem sua dignidade como marca registrada do seu viver.

Odu irosun/ose fala da responsabilidade que o Ogboni tem com a verdade.

Odu irosun/iwori fala da insatisfação de Orunmila com o comportamento dos homens e do pacto feito com Edan para que se mantenha a verdade.

A confecção do Ìtagbè fica a cargo das mulheres que cultuam Obalufon, processo é demorado e envolve inúmeras orações e oferendas no momento da confecção.

Ifá nos revela na historia de Poroyen a mulher que salvou a vida de Orunmila com o Ìtagbè.
Orunmila tinha caído durante a noite dentro de um buraco e ficou preso por sete dias e sete noites, sem conseguir sair, no sétimo dia começou a cantar e a sua voz foi ouvida por Poroyen, que se aproximou do buraco e olhando Orunmila se apaixonou por ele, fazendo uma proposta que Orunmila aceitou. Poroyen disse que o tiraria do buraco o auxiliando com seu Ìtagbè, se ele se casasse com ela, foi isso que aconteceu e eles tiveram filhos.

O Sàkì, só é usado sobre a cabeça dos anciões no conselho Ogboni quando eles expressam a sua opinião em decisões dentro do conselho, todos o Ògbóni usa o Sàkì no ombro esquerdo, salvo aqueles membros que não são iniciados no ifá, governantes, políticos e pessoas de influências na sociedade, que tem conduta ilibada reconhecida.

As pequenas divergências que presenciamos sobre esse tema não diminui em nada qualquer uma das partes, a interpretação diferente demonstra o plural e ifá nos ensina que o singular é demonstração de falta de maturidade.

No território yoruba existem muitas faces para a mesma verdade.

A ki igbé Sàkì lé iká ka puro.

Ògbóni Ekùn!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Babalórisá pode ser Bàbàláwo ?


Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Durante esses anos que acompanho na internet algumas declarações de membros de nossa religião, ouvi e li muitos absurdos, mas nada se compra a tudo que ouvi no dia de ontem, a mesma pessoa conseguiu em tão pouco tempo dizer tantas coisas que diferem de tudo que aprendi que para mim, ficou muito difícil ficar calado.

O depoimento que ouvi beira o abismo do fanatismo e com ares de radicalismo, se arvora nas mais diversas interpretações conduzido por uma força cega, unilateral e sem proposito, caracterizando um completo despreparo e uma capacidade imaginativa desmensurada.
Afirma o tido como conhecedor que um babalorisa jamais pode se tornar uma babalawo, ifá é sabedoria, em terras yorubas, a pessoa tem uma orientação diferente da que é recebida em nosso país, é feito uma consulta, no momento do batizado e Orunmila identifica um babalorisas ou um babalawo, poucos dias após o seu nascimento. Fora do território yoruba não existe essa pratica, em nosso país, por exemplo, por não existir muitos babalawos, muitas pessoas são iniciadas, como babalorisas ou iyalorisas, mas na verdade deveriam ter sido iniciados para babalawos ou iyanifas.
Faço a seguinte pergunta, se você foi iniciado para babalorisas e descobre que ouve um erro, e Orunmila indica em uma consulta que você deve ser iniciado com babalawo, você vai seguir sendo um babalorisas?

Que religião seria essa que não corrigi erros, provocados por um processo cultural, erroneamente adaptado?
Em poucos minutos ouvi tantas coisas estranhas, que meus ouvidos recusaram violentamente tais afirmativas, a mesma pessoa disse que se uma pessoa tem Ogun assentado e ela não der para ogun todo mês aquilo que ele pede, ele vem e come o filho dela, ou o mata em um acidente, ou coisa parecida.

Esse senhor aprendeu religião a onde?

Que religião maluca é essa?

Que orisa maluco é esse?

Quem é tão doido de cultuar uma energia burra dessas, de acordo com a descrição do tal senhor.

Não satisfeito ele fez mais uma dezena de afirmações, inaceitáveis, entre as quais ele disse que se pode iniciar pessoas no culto de orí, como alguém pode afirmar isso?

Nenhuma pessoa pode ser iniciada no culto de orí, sem que conheça o seu odu, na verdade o que pode ser feito, são orações e presentes, buscando um maior equilíbrio e benéfico para o restabelecimento de energias, desgastadas, mas iniciar alguém nela mesma é algo que desconheço.

O culto a orí é expresso de forma clara, através do comportamento honrado e digno somado a preservação do orgulho próprio e a nutrição da autoestima, seguido de regras de convivência, higiene, comportamento moral e obediência, as leis da natureza e dos homens não existe um bom orí, se não houver o respeito e a integridade, o bem querer e o equilíbrio.

Entre as afirmações foi dito que não é aceitável que uma pessoa seja iniciada em orisa e leve para sua casa um assentamento, que só um sacerdote deve ter assentamento.

Que religião é essa, que só os sacerdotes têm direito de acessar o divino?

Que religião é essa que determinar que um adepto deva ser sentenciado à dependência até mesmo no intimo de sua fé?

Em meio a isso tudo, foi dito que uma mulher que faça parte das forças armadas, não pode ser iniciada em osun, que ela deve ser iniciada em um orisa masculino.

A mesma pessoa disse que mulheres não devem chegar perto de Ogun, que mulheres devem chegar perto do assentamento de Osun, Oya, Yemonja.

Se as mulheres que fazem parte das forças armadas tem que ser iniciadas em orisás masculinos, como é que isso acontece se elas só podem chegar perto de orisás femininos.

Foi dito também que Osalá não come canjica, a pergunta é a seguinte, ÈKO, é preparado com o que? Feijão!?

Não satisfeito, o cidadão ofereceu magias para as pessoas que tem problemas sexuais, afirmando o seguinte:

SÓ COMPRAR MAGIA NÃO ADIANTA, TEM QUE TIRAR EBÓ COMIGO!

OU A MAGIA NÃO FUNCIONA, SE NÃO TIRA EBÓ COMO É QUE A MAGIA VAI FUNCIONAR?

Que magia é essa?

Que precisa fazer ebó?

Se fizer o ebó, a magia funciona?

Então todas as magias que essa mesma pessoa, declara ter recebido pelo correio, da Nigéria, não funcionam?

Ou o ebó vem pelo correio também?

A história se complicou mais ainda, quando em alto e bom tom, foi dito que só algumas mulheres de Osun, tem ligação com Iya mi, que algumas iniciadas em Osun, não teriam essa ligação, trinta segundos depois, a mesma pessoa disse que todas as mulheres tem ligação com Iya mi.

Foram tantas afirmações absurdas que eu ficaria aqui tentando esclarecer as pessoas leigas, escrevendo incansavelmente na tentativa de elucidar, porem não poderia jamais recolher as penas jogadas ao vento.

Gostaria de chamar atenção aqui, para a responsabilidade, das pessoas que falam, ou escrevem, em nome de ifá, cada dia que passa, vejo mais absurdos, eu já vi, Omo ifá, em publico contestar o Oluwo, já vi pessoas que ainda não tem assentamentos necessários, assumirem posturas como grandes iniciadores, vi também pessoas que no mesmo dia que saíram do itefa, postaram versos do seu odu, nada mais me surpreende.

Eu vi tantas loucuras, tantos devaneios, seguidos de explosões incontidas de vaidades, isso consegue perturbar qualquer pessoa de bom senso, por favor não me provoquem com tantas besteiras, porque não faz parte de mim ficar calado diante de tantos impropérios, me desculpem o tom, mas quando a canção não tem ritmo, por mais alegre que a pessoas esteja, é impossível dançar.

Babalórisá pode ser Bàbàláwo ?

Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Durante esses anos que acompanho na internet algumas declarações de membros de nossa religião, ouvi e li muitos absurdos, mas nada se compra a tudo que ouvi no dia de ontem, a mesma pessoa conseguiu em tão pouco tempo dizer tantas coisas que diferem de tudo que aprendi que para mim, ficou muito difícil ficar calado.

O depoimento que ouvi beira o abismo do fanatismo e com ares de radicalismo, se arvora nas mais diversas interpretações conduzido por uma força cega, unilateral e sem proposito, caracterizando um completo despreparo e uma capacidade imaginativa desmensurada.
Afirma o tido como conhecedor que um babalorisa jamais pode se tornar uma babalawo, ifá é sabedoria, em terras yorubas, a pessoa tem uma orientação diferente da que é recebida em nosso país, é feito uma consulta, no momento do batizado e Orunmila identifica um babalorisas ou um babalawo, poucos dias após o seu nascimento. Fora do território yoruba não existe essa pratica, em nosso país, por exemplo, por não existir muitos babalawos, muitas pessoas são iniciadas, como babalorisas ou iyalorisas, mas na verdade deveriam ter sido iniciados para babalawos ou iyanifas.
Faço a seguinte pergunta, se você foi iniciado para babalorisas e descobre que ouve um erro, e Orunmila indica em uma consulta que você deve ser iniciado com babalawo, você vai seguir sendo um babalorisas?

Que religião seria essa que não corrigi erros, provocados por um processo cultural, erroneamente adaptado?
Em poucos minutos ouvi tantas coisas estranhas, que meus ouvidos recusaram violentamente tais afirmativas, a mesma pessoa disse que se uma pessoa tem Ogun assentado e ela não der para ogun todo mês aquilo que ele pede, ele vem e come o filho dela, ou o mata em um acidente, ou coisa parecida.

Esse senhor aprendeu religião a onde?

Que religião maluca é essa?

Que orisa maluco é esse?

Quem é tão doido de cultuar uma energia burra dessas, de acordo com a descrição do tal senhor.

Não satisfeito ele fez mais uma dezena de afirmações, inaceitáveis, entre as quais ele disse que se pode iniciar pessoas no culto de orí, como alguém pode afirmar isso?

Nenhuma pessoa pode ser iniciada no culto de orí, sem que conheça o seu odu, na verdade o que pode ser feito, são orações e presentes, buscando um maior equilíbrio e benéfico para o restabelecimento de energias, desgastadas, mas iniciar alguém nela mesma é algo que desconheço.

O culto a orí é expresso de forma clara, através do comportamento honrado e digno somado a preservação do orgulho próprio e a nutrição da autoestima, seguido de regras de convivência, higiene, comportamento moral e obediência, as leis da natureza e dos homens não existe um bom orí, se não houver o respeito e a integridade, o bem querer e o equilíbrio.

Entre as afirmações foi dito que não é aceitável que uma pessoa seja iniciada em orisa e leve para sua casa um assentamento, que só um sacerdote deve ter assentamento.

Que religião é essa, que só os sacerdotes têm direito de acessar o divino?

Que religião é essa que determinar que um adepto deva ser sentenciado à dependência até mesmo no intimo de sua fé?

Em meio a isso tudo, foi dito que uma mulher que faça parte das forças armadas, não pode ser iniciada em osun, que ela deve ser iniciada em um orisa masculino.

A mesma pessoa disse que mulheres não devem chegar perto de Ogun, que mulheres devem chegar perto do assentamento de Osun, Oya, Yemonja.

Se as mulheres que fazem parte das forças armadas tem que ser iniciadas em orisás masculinos, como é que isso acontece se elas só podem chegar perto de orisás femininos.

Foi dito também que Osalá não come canjica, a pergunta é a seguinte, ÈKO, é preparado com o que? Feijão!?

Não satisfeito, o cidadão ofereceu magias para as pessoas que tem problemas sexuais, afirmando o seguinte:

SÓ COMPRAR MAGIA NÃO ADIANTA, TEM QUE TIRAR EBÓ COMIGO!

OU A MAGIA NÃO FUNCIONA, SE NÃO TIRA EBÓ COMO É QUE A MAGIA VAI FUNCIONAR?

Que magia é essa?

Que precisa fazer ebó?

Se fizer o ebó, a magia funciona?

Então todas as magias que essa mesma pessoa, declara ter recebido pelo correio, da Nigéria, não funcionam?

Ou o ebó vem pelo correio também?

A história se complicou mais ainda, quando em alto e bom tom, foi dito que só algumas mulheres de Osun, tem ligação com Iya mi, que algumas iniciadas em Osun, não teriam essa ligação, trinta segundos depois, a mesma pessoa disse que todas as mulheres tem ligação com Iya mi.

Foram tantas afirmações absurdas que eu ficaria aqui tentando esclarecer as pessoas leigas, escrevendo incansavelmente na tentativa de elucidar, porem não poderia jamais recolher as penas jogadas ao vento.

Gostaria de chamar atenção aqui, para a responsabilidade, das pessoas que falam, ou escrevem, em nome de ifá, cada dia que passa, vejo mais absurdos, eu já vi, Omo ifá, em publico contestar o Oluwo, já vi pessoas que ainda não tem assentamentos necessários, assumirem posturas como grandes iniciadores, vi também pessoas que no mesmo dia que saíram do itefa, postaram versos do seu odu, nada mais me surpreende.

Eu vi tantas loucuras, tantos devaneios, seguidos de explosões incontidas de vaidades, isso consegue perturbar qualquer pessoa de bom senso, por favor não me provoquem com tantas besteiras, porque não faz parte de mim ficar calado diante de tantos impropérios, me desculpem o tom, mas quando a canção não tem ritmo, por mais alegre que a pessoas esteja, é impossível dançar.