segunda-feira, 11 de junho de 2012


IFÁ,  UNESCO-ONU



 Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola


O Òpelè-Ifá  é um colar aberto composto de um fio trançado de palha-da-costa ou fio de
algodão, que tem pendentes oito metades de fava de opele, é um instrumento divinatório dos tradicionais sacerdotes de Ifá.
Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá, feitos com correntes de metal .
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser a forma mais rápida, pois a pessoa não necessita perguntar em voz alta, o que permite o resguardo de sua privacidade, também de uso exclusivo dos Babalawos, com um único lançamento do rosário divinatório aparecem 2 figuras que possuem um lado côncavo e outro convexo, que combinadas, formam o Odú.

Consulta com Ikins

O Jogo de Ikin é utilizado em cerimônias relevantes de forma obrigatória, ou igualmente de modo usual, vai de cada Babalawo o seu uso, sendo uso restrito e exclusivo dos mesmos babalawo. O jogo compõe-se de 16 nozes de um tipo especial de dendezeiro Ikin, são manipuladas pelo babalawo com a finalidade de se configurar o signo do Odú a ser interpretado e transmitido ao consulente. São colocados na palma da mão esquerda, e com a mão direita rapidamente o babalawo tenta retirá-los de uma vez com um tapa na mão oposta, no intuito de se obter um número par ou ímpar de ikins em sua mão. Caso não sobre nenhum ikin na mão esquerda, a jogada é nula e deve ser repetida. Ao restar um número par ou ímpar de ikins em sua mão, se fará dois ou um traço da composição do signo do odu que será revelado polo sistema oracular. A determinação do Odú é a quantidade de Ikin que sobrou na mão esquerda. O mesmo será transcrito para o Opon Ifá sobre o pó do Iyerossún que deve ser riscado sobre o Iyerossún que está espalhado no Opon-Ifa, para um risco usa o dedo médio da mão direita e para dois riscos usa dois dedos o anular e o médio da mão direita. Deverá repetir a operação quantas vezes forem necessárias até obter duas colunas paralelas riscadas da direita para a esquerda com quatro sinais, formando assim a configuração do signo de Odu.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

IFÁ, UNESCO-ONU


  Babalawo Ifagbaiyin Agboola


O Òpelè-Ifá  é um colar aberto composto de um fio trançado de palha-da-costa ou fio de
algodão, que tem pendentes oito metades de fava de opele, é um instrumento divinatório dos tradicionais sacerdotes de Ifá.
Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá, feitos com correntes de metal .
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser a forma mais rápida, pois a pessoa não necessita perguntar em voz alta, o que permite o resguardo de sua privacidade, também de uso exclusivo dos Babalawos, com um único lançamento do rosário divinatório aparecem 2 figuras que possuem um lado côncavo e outro convexo, que combinadas, formam o Odú.

Jogo de Ikins

O Jogo de Ikin é utilizado em cerimônias relevantes de forma obrigatória, ou igualmente de modo usual, vai de cada Babalawo o seu uso, sendo uso restrito e exclusivo dos mesmos babalawo. O jogo compõe-se de 16 nozes de um tipo especial de dendezeiro Ikin, são manipuladas pelo babalawo com a finalidade de se configurar o signo do Odú a ser interpretado e transmitido ao consulente. São colocados na palma da mão esquerda, e com a mão direita rapidamente o babalawo tenta retirá-los de uma vez com um tapa na mão oposta, no intuito de se obter um número par ou ímpar de ikins em sua mão. Caso não sobre nenhum ikin na mão esquerda, a jogada é nula e deve ser repetida. Ao restar um número par ou ímpar de ikins em sua mão, se fará dois ou um traço da composição do signo do odu que será revelado polo sistema oracular. A determinação do Odú é a quantidade de Ikin que sobrou na mão esquerda. O mesmo será transcrito para o Opon Ifá sobre o pó do Iyerossún que deve ser riscado sobre o Iyerossún que está espalhado no Opon-Ifa, para um risco usa o dedo médio da mão direita e para dois riscos usa dois dedos o anular e o médio da mão direita. Deverá repetir a operação quantas vezes forem necessárias até obter duas colunas paralelas riscadas da direita para a esquerda com quatro sinais, formando assim a configuração do signo de Odu.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

IFÁ, UNESCO-ONU


 

O Òpelè-Ifá  é um colar aberto composto de um fio trançado de palha-da-costa ou fio de
algodão, que tem pendentes oito metades de fava de opele, é um instrumento divinatório dos tradicionais sacerdotes de Ifá.
Existem outros modelos mais modernos de Opele-Ifá, feitos com correntes de metal .
O jogo de Opele-Ifá é o mais praticado por ser a forma mais rápida, pois a pessoa não necessita perguntar em voz alta, o que permite o resguardo de sua privacidade, também de uso exclusivo dos Babalawos, com um único lançamento do rosário divinatório aparecem 2 figuras que possuem um lado côncavo e outro convexo, que combinadas, formam o Odú.

Jogo de Ikins

O Jogo de Ikin é utilizado em cerimônias relevantes de forma obrigatória, ou igualmente de modo usual, vai de cada Babalawo o seu uso, sendo uso restrito e exclusivo dos mesmos babalawo. O jogo compõe-se de 16 nozes de um tipo especial de dendezeiro Ikin, são manipuladas pelo babalawo com a finalidade de se configurar o signo do Odú a ser interpretado e transmitido ao consulente. São colocados na palma da mão esquerda, e com a mão direita rapidamente o babalawo tenta retirá-los de uma vez com um tapa na mão oposta, no intuito de se obter um número par ou ímpar de ikins em sua mão. Caso não sobre nenhum ikin na mão esquerda, a jogada é nula e deve ser repetida. Ao restar um número par ou ímpar de ikins em sua mão, se fará dois ou um traço da composição do signo do odu que será revelado polo sistema oracular. A determinação do Odú é a quantidade de Ikin que sobrou na mão esquerda. O mesmo será transcrito para o Opon Ifá sobre o pó do Iyerossún que deve ser riscado sobre o Iyerossún que está espalhado no Opon-Ifa, para um risco usa o dedo médio da mão direita e para dois riscos usa dois dedos o anular e o médio da mão direita. Deverá repetir a operação quantas vezes forem necessárias até obter duas colunas paralelas riscadas da direita para a esquerda com quatro sinais, formando assim a configuração do signo de Odu.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 3 de junho de 2012

Odu do ano 2012 Ogbe yonu

 Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Nesse sábado em Oke itase, templo de Ifá em Ile Ifé ( Nigéria) foi anunciado pelo Araba Agbaye o odu do ano Ogbe yonu.O ano para os Yorubas começou no dia 02 de junho e vai até 02 de junho de 2013

Aquele que persegue em seu sono é o que Ifá conhecido por ser o dardo e a lança usada para caçar no rio Oya.
Onde eles estavam limpando o campo de riqueza para Ògún.
Eles abriram o caminho para uma mulher para IJA.
 Eles abriram o caminho para uma criança para Òsóòsì.
Ele abriu o caminho para o céu (morte) para Orunmila e Orunmila disse que era essa prática o giz nativo ou giz nunca está com pressa de morrer.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 A madeira nunca está com presa para ir para o céu.
Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 A crista carnuda nunca desaparece da cabeça de um galo.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 Ape autorizou minha longa estada em solo firme.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 Está autorizada na minha vida firmemente sobrevivência.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
Ibo havia autorizado minha vida na minha idade na vida fortemente;
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 Permitir que os sons gongo de metal parecessem alto.
 Ela não pode deixá-los perder a minha voz para sempre.
 Deixe seu som gongo de metal parecer alto.

Orisas cultuados nesse odu:
1.         Ifá 
2.         Esu 
3.         Egbe 
4.         Orí 
5.         Obatala 
6.         Ogun 

OBS: As pessoas devem cuidar especialmente de Orí durante esse ano. A palavra certa esse ano é trabalho, trabalhar o dobro para ganhar o mesmo, um ano de muita luta, de muito trabalho, de muitas disputas, e conflitos.
 Um ano que favorece em especial as mulheres com dificuldade para engravidar, haverá muitos nascimentos.

As pessoas não devem retribuir os ataques recebidos, devemos evitar os confrontos, se você retribuir vai comprometer mais que imagina.
Os casais devem evitar as brigas, as  disputas dentro de casa, ou até mesmo no trabalho devem ser evitadas.
Um ano para ter cuidados especiais com as crianças.

Ire,o



Odu do ano 2012 Ogbe yonu

 Nesse sábado em Oke itase, templo de Ifá em Ile Ifé ( Nigéria) foi anunciado pelo Araba Agbaye o odu do ano Ogbe yonu.O ano para os Yorubas começou no dia 02 de junho e vai até 02 de junho de 2013

Aquele que persegue em seu sono é o que Ifá conhecido por ser o dardo e a lança usada para caçar no rio Oya.
 Onde eles estavam limpando o campo de riqueza para Ògún.
 Eles abriram o caminho para uma mulher para IJA.
 Eles abriram o caminho para uma criança para Òsóòsì.
Ele abriu o caminho para o céu (morte) para Orunmila e Orunmila disse que era essa prática o giz nativo ou giz nunca está com pressa de morrer.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 A madeira nunca está com presa para ir para o céu.
Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 A crista carnuda nunca desaparece da cabeça de um galo.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 Ape autorizou minha longa estada em solo firme.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 Está autorizada na minha vida firmemente sobrevivência.
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
Ibo havia autorizado minha vida na minha idade na vida fortemente;
 Continue pendurado na corda da vida fortemente.
 Permitir que os sons gongo de metal parecessem alto.
 Ela não pode deixá-los perder a minha voz para sempre.
 Deixe seu som gongo de metal parecer alto.

Orisas cultuados nesse odu:
1.         Ifá 
2.         Esu 
3.         Egbe 
4.         Orí 
5.         Obatala 
6.         Ogun 

OBS: As pessoas devem cuidar especialmente de Orí durante esse ano. A palavra certa esse ano é trabalho, trabalhar o dobro para ganhar o mesmo, um ano de muita luta, de muito trabalho, de muitas disputas, e conflitos.
 Um ano que favorece em especial as mulheres com dificuldade para engravidar, haverá muitos nascimentos.

As pessoas não devem retribuir os ataques recebidos, devemos evitar os confrontos, se você retribuir vai comprometer mais que imagina.
Os casais devem evitar as brigas, as  disputas dentro de casa, ou até mesmo no trabalho devem ser evitadas.
Um ano para ter cuidados especiais com as crianças.

Ire,o



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sango Kámu ká


 Sango Kámu ká

 Homenagem, ao grande Babalorisá, Waldemar Antônio dos Santos de Sango.

Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Waldemar foi iniciado, por um sacerdote africano, conhecido pelo nome de Kun Lulu (Aquele que incendeia, queima totalmente) nome esse que o caracterizava como filho de Sango, sobre Kun Lulu(Gululu), pouco se tem informações, sabendo se apenas que veio trazido como escravo do porto de Cabinda.

Erradamente tido como de origem Banto, Kun Lulu (Gululu), era Yorubano, fato esse que nos foi relatado por um dos mais antigos filhos do falecido Waldemar, Osvaldo de Soponnan,(essas informações podem ser comprovado por sua esposa, dona Eulália).

A confusão, com a origem de Kun Lulu, acontece porque, enquanto a carga de escravos, não estava completa, parte da carga já capturada em território yoruba, permanecia no porto de Cabinda, aguardando ser completada, com escravos de outras regiões.

Na época era acrescentada ao nome do escravo, o porto de origem do embarque ao seu nome, então assim, com o passar do tempo, o conhecido sacerdote que nunca cultuou um Inkice passou a ser conhecido como o criador do culto de Inkices Cabinda, no Rio Grande do Sul (tido como Gululu de Cabinda).

Temos informações diretamente da filha (Taia), do conhecido Babalorisá, Manoel Matias (Manezinho de Soponnan), que o mesmo também foi iniciado, em sua infância pelo então Kun Lulu, informação essa, que facilmente pode ser comprovado, por seus descendentes, sua filha Alice, e seu bisneto Antônio.

Qualquer pessoa com um mínimo de informação sabe que não existe culto a Inkice nessa família, pois se ela origina do culto de Sango, sendo assim, Sango é um Orisá e não um Inkice,a origem sem duvida é Yoruba (Nagô).

Nos rituais praticados por essa família as divindades louvadas sem dúvida são Orisás,isso fica bem claro já no inicio dos rituais onde é entoada (orins) cantigas para Elegbara,seguindo o ritual louvando: Ogun,Oya,Sango,Odé,Otim,Oba,Osanyin,Soponnan,Ibeji,Osun,Yemonja,Obatala e Orunmila,Todos Orisas bem conhecidos nas terras yorubas e sem culto na região de Cabinda.

Outro fato que nos causa espanto, é a interpretação feita por alguns historiadores vitimas do desconhecimento e da vivencia religiosa que no auge de suas ousadias, descrevem fatos, nomes e ate copiam fotos justificando a historia.

Passamos aqui a analisar um fato simples, ARÚN, traduzido para o Yoruba,(cinco), ou (quinto), ALÁFIN, traduzido para o Yoruba, titulo dado ao rei de Oyo (dono do palácio).

ARÚN ALÁFIN (obviamente Sango),o quinto rei de Oyo, que ao longo da historia sofreu prejuízos na interpretação do idioma tornando-se a BARUALOFINA, facilmente identificado em suas cantigas ate hoje reproduzidas em seus rituais.

A sua cantiga principal diz que, Olorun (Deus),foi quem corou Sango Kámú Ká (aquele que olha a sua volta, olha por alto, com altivez), olhar de um rei, de um soberano, nessa mesma cantiga segue dizendo, sua majestade (Kabiyési),saudação a um rei.

Esse brilhante sacerdote deu origem a maior família de culto a Orisá do Brasil, assim como a grande polemica que envolve seu nome, graças a Olodumare convivemos com pessoas que nos forneceram dados e depoimentos, tivemos oportunidade na casa do falecido Babalorisá Osvaldo de Soponnan, ver inúmeras fotos e documentos que justifica muito do que aqui esta sendo relatado.

Tivemos o prazer de ver uma foto, de um famoso sacerdote conhecido como Alagbá, contemporâneo de Kún Lulu, amigos íntimos do príncipe Custodio.

Esse sacerdote Alagbá, mudou-se para o Rio de janeiro, nos anos trinta, tornando se muito famoso naquela cidade.

Nessa mesma oportunidade, tivemos acesso a inúmeras fotos do príncipe e de muitos outros conhecidos filhos de Waldemar (como seu Bandeira e o famoso Gavião do taxi, o homem que levou o falecido pai Romário para a religião dos Orisás).

Esses esclarecimentos, fazem parte da merecida homenagem prestada a um dos homens que mais contribuiu para o culto de Orisá na historia do Sul do país.

                                                                                                                                                               ORÍKÌ EGÚN ORÍKÌ EGÚN

Egúngún kiki egúngún

Egún ikú ranran fe awo ku opipi

O da so bo fun le wo

Egún ikú bata bango egún de.

Bi aba f 'atori na le egún se de. Asé.


Louvado seja nome dos meus Antepassados, 
 
 ​​que preservaram os mistérios do voo e das penas.

Você  que cria as palavras de reverência e poder,

para os tambores que anunciam a sua chegada.

Você que espalha seu poder, os antepassados ​​estão aqui.

Falokun Fatunmbi (oriki Book Orunmila)

Sango Kámu ká


 Sango Kámu ká

 Homenagem, ao grande Babalorisá, Waldemar Antônio dos Santos de Sango.


Waldemar foi iniciado, por um sacerdote africano, conhecido pelo nome de Kun Lulu (Aquele que incendeia, queima totalmente) nome esse que o caracterizava como filho de Sango, sobre Kun Lulu(Gululu), pouco se tem informações, sabendo se apenas que veio trazido como escravo do porto de Cabinda.

Erradamente tido como de origem Banto, Kun Lulu (Gululu), era Yorubano, fato esse que nos foi relatado por um dos mais antigos filhos do falecido Waldemar, Osvaldo de Soponnan,(essas informações podem ser comprovado por sua esposa, dona Eulália).

A confusão, com a origem de Kun Lulu, acontece porque, enquanto a carga de escravos, não estava completa, parte da carga já capturada em território yoruba, permanecia no porto de Cabinda, aguardando ser completada, com escravos de outras regiões.

Na época era acrescentada ao nome do escravo, o porto de origem do embarque ao seu nome, então assim, com o passar do tempo, o conhecido sacerdote que nunca cultuou um Inkice passou a ser conhecido como o criador do culto de Inkices Cabinda, no Rio Grande do Sul (tido como Gululu de Cabinda).

Temos informações diretamente da filha (Taia), do conhecido Babalorisá, Manoel Matias (Manezinho de Soponnan), que o mesmo também foi iniciado, em sua infância pelo então Kun Lulu, informação essa, que facilmente pode ser comprovado, por seus descendentes, sua filha Alice, e seu bisneto Antônio.

Qualquer pessoa com um mínimo de informação sabe que não existe culto a Inkice nessa família, pois se ela origina do culto de Sango, sendo assim, Sango é um Orisá e não um Inkice,a origem sem duvida é Yoruba (Nagô).

Nos rituais praticados por essa família as divindades louvadas sem dúvida são Orisás,isso fica bem claro já no inicio dos rituais onde é entoada (orins) cantigas para Elegbara,seguindo o ritual louvando: Ogun,Oya,Sango,Odé,Otim,Oba,Osanyin,Soponnan,Ibeji,Osun,Yemonja,Obatala e Orunmila,Todos Orisas bem conhecidos nas terras yorubas e sem culto na região de Cabinda.

Outro fato que nos causa espanto, é a interpretação feita por alguns historiadores vitimas do desconhecimento e da vivencia religiosa que no auge de suas ousadias, descrevem fatos, nomes e ate copiam fotos justificando a historia.

Passamos aqui a analisar um fato simples, ARÚN, traduzido para o Yoruba,(cinco), ou (quinto), ALÁFIN, traduzido para o Yoruba, titulo dado ao rei de Oyo (dono do palácio).

ARÚN ALÁFIN (obviamente Sango),o quinto rei de Oyo, que ao longo da historia sofreu prejuízos na interpretação do idioma tornando-se a BARUALOFINA, facilmente identificado em suas cantigas ate hoje reproduzidas em seus rituais.

A sua cantiga principal diz que, Olorun (Deus),foi quem corou Sango Kámú Ká (aquele que olha a sua volta, olha por alto, com altivez), olhar de um rei, de um soberano, nessa mesma cantiga segue dizendo, sua majestade (Kabiyési),saudação a um rei.

Esse brilhante sacerdote deu origem a maior família de culto a Orisá do Brasil, assim como a grande polemica que envolve seu nome, graças a Olodumare convivemos com pessoas que nos forneceram dados e depoimentos, tivemos oportunidade na casa do falecido Babalorisá Osvaldo de Soponnan, ver inúmeras fotos e documentos que justifica muito do que aqui esta sendo relatado.

Tivemos o prazer de ver uma foto, de um famoso sacerdote conhecido como Alagbá, contemporâneo de Kún Lulu, amigos íntimos do príncipe Custodio.

Esse sacerdote Alagbá, mudou-se para o Rio de janeiro, nos anos trinta, tornando se muito famoso naquela cidade.

Nessa mesma oportunidade, tivemos acesso a inúmeras fotos do príncipe e de muitos outros conhecidos filhos de Waldemar (como seu Bandeira e o famoso Gavião do taxi, o homem que levou o falecido pai Romário para a religião dos Orisás).

Esses esclarecimentos, fazem parte da merecida homenagem prestada a um dos homens que mais contribuiu para o culto de Orisá na historia do Sul do país.

                                                                                                                                                               ORÍKÌ EGÚN ORÍKÌ EGÚN

Egúngún kiki egúngún

Egún ikú ranran fe awo ku opipi

O da so bo fun le wo

Egún ikú bata bango egún de.

Bi aba f 'atori na le egún se de. Asé.


Louvado seja nome dos meus Antepassados, 
 
 ​​que preservaram os mistérios do voo e das penas.

Você  que cria as palavras de reverência e poder,

para os tambores que anunciam a sua chegada.

Você que espalha seu poder, os antepassados ​​estão aqui.

Falokun Fatunmbi (oriki Book Orunmila)