quinta-feira, 10 de maio de 2012

QUALIDADES DE ÒRÌSÀ... – ÒGÚN


QUALIDADES DE ÒRÌSÀ... – ÒGÚN

Ogun
 Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Olá, àwon òré mi!
Eis -me aqui novamente para continuarmos o nosso assunto anterior, sobre “Qualidades de Òrìsà...”. 

Hoje falaremos das "Qualidades de Ògún" e, se houve tempo, dos demais Òrìsà em geral. Sempre em conversas, quando digo que sou filho de Ògún, perguntam-me, de “qual qualidade é o meu Ògún”. Então eu digo que sou Omo Ògún e que não tem qualidade alguma. Muitas pessoas não entendem ou não aceitam isso. Pois, instituiu-se dezenas de “qualidades” para cada Òrìsà. Muitos vangloriam-se de serem conhecedores dessas “qualidades”, que no fundo, não passam de oríkì de louvação a cada Òrìsà ou especifica a região onde ele é cultuado.

Ògún é o Òrìsà conhecido quase que exclusivamente como o Òrìsà das lutas, guerras, brigas, confusões, nervoso, teimoso e de fácil irritabilidade. Mas, muitos se esquecem de dizer de suas qualidades amenas (aí no sentido da capacitação como o patrono das artes que exigem destreza manual); o guia nos caminhos; lavrador, caçador, etc.

Ògúnjà ou Ògún jà:
É quando Ele exerce a sua atividade de guerreiro, militar e querelante. É quando Ele realmente está para briga. 


Ògún Sórókè:
Tida como uma das “qualidades” mais conhecidas, violentas e preferidas de Ògún, mas, que na verdade significa: Sé orí òkè; que contraído dá Sórókè. Dizem, que é um Ògún bravo e sanguinolento como resultado de sua “mistura” com Èsù

Uma das lendas de Ògún, conta que Ele estava no alto da montanha, para onde ia quando saía à caça, pois, Ele é também um Òrìsà Ode (Caçador). Essa lenda inicia-se por contar que: “Ojó ntí Ògún sórókè bo...” (No dia em que Ògún estava no alto da montanha e desceu...). Esse era o dia que Ele havia marcado para seu retorno à cidade. Mas, diz essa mesma lenda, que Ògún é um Òrìsà que não suporta que o ignorem. Ele é Òrìsà Pàtàkì (importante), e não tolera que não lhe dêem a devida importância e atenção. Nessa cidade morava, na mesma época, um desafeto de Ògún, que era conhecido como um grande feiticeiro (Osó), que se chamava Àparò Degbeaha. E sabedor desse fraco de Ògún, Àparò organizou uma cerimônia ritual na cidade, em que as pessoas teriam que ficar sem falar, comer e beber por um dia inteiro. E esse dia coincidiria com o dia da chegada de Ògún, somente para irritá-lo.

Quando Ògún chegou na cidade, ninguém falava com Ele, ninguém o saudou como Òrìsà importante, aquilo já o deixou enfurecido. Mas, como Ele estava com fome, dirigiu-se a uma cantina para que lhe servissem comida e emu (vinho de palma). Chegando lá, ninguém o saudou, nem lhe dirigiu a palavra. Ele pediu que lhe dessem comida e bebida, mas, ninguém lhe respondeu alguma coisa ou serviu-o, porque naquele dia era dia de abstinência total. Quando Ele insistiu e mais uma vez foi ignorado, pegou o facão e golpeou os barris de vinho, derramando tudo no chão; quando vieram para impedir que Ele fizesse aquilo, Ele cortou as pessoas ao meio. E dizem, que quando Ògún fica nervoso, ele perde completamente o juízo. E assim foi. Ele matou homens, mulheres, crianças e depois foi para casa.

No dia seguinte foram à sua casa para lhe pedirem que Ele não continuasse zangado com o povo da cidade, e lhe explicaram o que tinha acontecido e do festival organizado por Àparò. Quando tomou conhecimento de tudo, Ògún ficou enfurecido, mas, desta vez, contra Àparò. Pois, ao saber que matara tantas pessoas inocentes por causa dele Àparò, Ògún sentiu grande arrependimento, mas, o mal já estava feito.

Ele saiu à procura de Àparò, este quando avistou Ògún vindo em sua direção, fugiu. Mas, Ògún perseguiu-o. Àparò estava desesperado, pois, sabia que Ògún não teria compaixão dele. Então, fugiu, mas, Ògún o perseguiu, e quando estava quase sendo alcançado por Ògún, Àparò transformou-se num pássaro e voou para o alto do igi opé (a palmeira de Òrúnmìlà). Como era uma palmeira sagrada, ele achava que Ògún não a tocaria. Mas, estava enganado, Ògún começou a golpear a palmeira, acabando por derrubá-la. Num último esforço de esperança, Àparò, escondeu-se por entre as folhas da palmeira, pois, achava que Ògún não cometeria o sacrilégio de destruir toda a palmeira de Òrúnmìlà. Estava enganado novamente. Ògún desfolhou a palmeira e agarrou Àparò, que pediu clemência, mas Ògún sem responder nada, cortou-lhe a cabeça que rolou diante de si, que sentiu-se vingado. Como Àparò era um feiticeiro poderoso, não morreu imediatamente. Ele olhou para Ògún e lançou uma praga, dizendo: “Você Ògún, insensato que é, na hora da minha morte eu lhe coloco meu último feitiço, o de que você haverá sempre de fazer coisas na hora da raiva e se arrepender tardiamente, como foi hoje. Essa maldição cairá sobre você Ògún e todos os seu filhos, que haverão de fazer coisas na hora da raiva e se arrependerem depois, quando já não houver mais conserto”. E tendo dito isto, morreu.

A história conta que foi a partir daí que Ògún sempre que ia matar um desafeto, amarrava suas mãos, pés e prendia sua boca, para que ele não lhe rogasse praga, como Àparò. Daí também, os sacerdotes que executavam sacrifícios, passaram a imobilizar suas vítimas porque também temiam a praga de Àparò Degbeaha. É o que fazemos até hoje quando vamos sacrificar qualquer animal no ritual, prendemos suas bocas ou bicos, patas e asas, para que não se debatam. Esse debater é interpretado como uma praga na hora da morte, e não se quer dar chance a nenhuma das vítimas dos sacrifícios de amaldiçoarem seus executores.
Como dizia na maldição de Àparò, Ògún não sentia paz por causa de ter matado tanta gente inocente.
Então, reuniu as pessoas da cidade e disse-lhes que iria embora e que só voltaria se precisassem da sua ajuda. Mas também deveriam reverenciá-lo e saudá-lo assim: “Pàtàkì Òrìsà”. Então, enfiou sua espada no chão e sumiu por dentro da terra.

E conta ainda, que Òrúnmìlà, não permitiu que essa praga caísse por sobre todos os filhos de Ògún, que também eram inocentes, e ensinou-os um oríkì que diz: “Má jékí orí mi rí ìjà Ògún...” (Não permita que minha cabeça veja a briga de Ògún). Pois dizem que a cabeça que vê a briga de Ògún, torna-se maluca, a pessoa enlouquece totalmente.

A história foi um pouco longa, mas ela tem relação com a fama do mau comportamento de “Ògún Sórókè”, que não é qualidade, mas algo que se diz sobre Ògún.

Ògún Aláàgbède:
Ògún é ferreiro, uma de suas profissões com forjador de metais.

Ògún gbénòn-gbénòn:
Ògún é carpinteiro, patrono dos artesãos que trabalham com entalhes e nas confecções de móveis e utensílios de madeira.


Ògún Elémònòn:
Ògún, Senhor que conhece o caminho, é padroeiro dos motoristas.

Ògún ìkolà:
Ògún que usa marcas no rosto. Marcas faciais que indicam a origem tribal, status e descendência. (kolà ojú).

Ògún OníÌré:
Ògún, Senhor da cidade de Ìré. Título que recebeu como uma espécie de “padroeiro” da cidade de Ìré.

Ògún AláArá:
Ògún, Senhor da cidade de Ará. Título também recebido como “padroeiro” da cidade de Ará.

Ògún Méje:
Ògún sete, esse número é menção às sete sementes que Ògún plantou nos sete caminhos por onde passou. “Kàtà-kàtà ó gbìn méje, ó gbìn méje ònòn gbogbo”.

Ògún Dàgòlóònòn kò yá:
É tida como a mais “nova qualidade de Ògún” dentre os experts, mas, na realidade apenas se está pedindo licença ao Senhor dos caminhos e que esses caminhos nos sejam suaves de percorrer.

Se para falar de tristeza meu tempo não dá, meu tempo não dá...(Zeca Pagodinho); o meu também não, se for para falar de “qualidades de òrìsà”. Como me estendi um pouco falando sobre Ògún, continuaremos na próxima semana, sobre mais alguns òrìsà.

Ó di òsè tó nbo! Àse àti ki Ògún ìwúre wa!

Altair t’Ògún

Essa postagem, tenta homenagear de forma simples um grande sacerdote que nos deixou em um desses dias, em que a tristeza nos rouba a argumentação, e não nos permite sorrir.
Mas as lembranças permanecem, e em nosso coração o saber e a coragem desse guerreiro, não devem ser esquecidos.
Esse homem teve a coragem de falar que não existe qualidade de Orisa, em um momento que um grande número de sacerdotes criam mais e mais qualidades. É evidente que todos sabemos razão dessa loucura, o dinheiro, e o poder de identificar um detalhe  que somente o esperto conhece diante de sua vitima.
Essa prática de criar o inexistente, somada a ignorância de muitos nos trouxe aos dias de hoje, onde não se sabe qual a qualidade da moda,e qual será a próxima a ser inventada.
Nunca gostei dos covardes, essa é a razão dessa homenagem!
  





QUALIDADES DE ÒRÌSÀ... – ÒGÚN


QUALIDADES DE ÒRÌSÀ... – ÒGÚN

Ogun
Olá, àwon òré mi!
Eis -me aqui novamente para continuarmos o nosso assunto anterior, sobre “Qualidades de Òrìsà...”. 

Hoje falaremos das "Qualidades de Ògún" e, se houve tempo, dos demais Òrìsà em geral. Sempre em conversas, quando digo que sou filho de Ògún, perguntam-me, de “qual qualidade é o meu Ògún”. Então eu digo que sou Omo Ògún e que não tem qualidade alguma. Muitas pessoas não entendem ou não aceitam isso. Pois, instituiu-se dezenas de “qualidades” para cada Òrìsà. Muitos vangloriam-se de serem conhecedores dessas “qualidades”, que no fundo, não passam de oríkì de louvação a cada Òrìsà ou especifica a região onde ele é cultuado.

Ògún é o Òrìsà conhecido quase que exclusivamente como o Òrìsà das lutas, guerras, brigas, confusões, nervoso, teimoso e de fácil irritabilidade. Mas, muitos se esquecem de dizer de suas qualidades amenas (aí no sentido da capacitação como o patrono das artes que exigem destreza manual); o guia nos caminhos; lavrador, caçador, etc.

Ògúnjà ou Ògún jà:
É quando Ele exerce a sua atividade de guerreiro, militar e querelante. É quando Ele realmente está para briga. 


Ògún Sórókè:
Tida como uma das “qualidades” mais conhecidas, violentas e preferidas de Ògún, mas, que na verdade significa: Sé orí òkè; que contraído dá Sórókè. Dizem, que é um Ògún bravo e sanguinolento como resultado de sua “mistura” com Èsù

Uma das lendas de Ògún, conta que Ele estava no alto da montanha, para onde ia quando saía à caça, pois, Ele é também um Òrìsà Ode (Caçador). Essa lenda inicia-se por contar que: “Ojó ntí Ògún sórókè bo...” (No dia em que Ògún estava no alto da montanha e desceu...). Esse era o dia que Ele havia marcado para seu retorno à cidade. Mas, diz essa mesma lenda, que Ògún é um Òrìsà que não suporta que o ignorem. Ele é Òrìsà Pàtàkì (importante), e não tolera que não lhe dêem a devida importância e atenção. Nessa cidade morava, na mesma época, um desafeto de Ògún, que era conhecido como um grande feiticeiro (Osó), que se chamava Àparò Degbeaha. E sabedor desse fraco de Ògún, Àparò organizou uma cerimônia ritual na cidade, em que as pessoas teriam que ficar sem falar, comer e beber por um dia inteiro. E esse dia coincidiria com o dia da chegada de Ògún, somente para irritá-lo.

Quando Ògún chegou na cidade, ninguém falava com Ele, ninguém o saudou como Òrìsà importante, aquilo já o deixou enfurecido. Mas, como Ele estava com fome, dirigiu-se a uma cantina para que lhe servissem comida e emu (vinho de palma). Chegando lá, ninguém o saudou, nem lhe dirigiu a palavra. Ele pediu que lhe dessem comida e bebida, mas, ninguém lhe respondeu alguma coisa ou serviu-o, porque naquele dia era dia de abstinência total. Quando Ele insistiu e mais uma vez foi ignorado, pegou o facão e golpeou os barris de vinho, derramando tudo no chão; quando vieram para impedir que Ele fizesse aquilo, Ele cortou as pessoas ao meio. E dizem, que quando Ògún fica nervoso, ele perde completamente o juízo. E assim foi. Ele matou homens, mulheres, crianças e depois foi para casa.

No dia seguinte foram à sua casa para lhe pedirem que Ele não continuasse zangado com o povo da cidade, e lhe explicaram o que tinha acontecido e do festival organizado por Àparò. Quando tomou conhecimento de tudo, Ògún ficou enfurecido, mas, desta vez, contra Àparò. Pois, ao saber que matara tantas pessoas inocentes por causa dele Àparò, Ògún sentiu grande arrependimento, mas, o mal já estava feito.

Ele saiu à procura de Àparò, este quando avistou Ògún vindo em sua direção, fugiu. Mas, Ògún perseguiu-o. Àparò estava desesperado, pois, sabia que Ògún não teria compaixão dele. Então, fugiu, mas, Ògún o perseguiu, e quando estava quase sendo alcançado por Ògún, Àparò transformou-se num pássaro e voou para o alto do igi opé (a palmeira de Òrúnmìlà). Como era uma palmeira sagrada, ele achava que Ògún não a tocaria. Mas, estava enganado, Ògún começou a golpear a palmeira, acabando por derrubá-la. Num último esforço de esperança, Àparò, escondeu-se por entre as folhas da palmeira, pois, achava que Ògún não cometeria o sacrilégio de destruir toda a palmeira de Òrúnmìlà. Estava enganado novamente. Ògún desfolhou a palmeira e agarrou Àparò, que pediu clemência, mas Ògún sem responder nada, cortou-lhe a cabeça que rolou diante de si, que sentiu-se vingado. Como Àparò era um feiticeiro poderoso, não morreu imediatamente. Ele olhou para Ògún e lançou uma praga, dizendo: “Você Ògún, insensato que é, na hora da minha morte eu lhe coloco meu último feitiço, o de que você haverá sempre de fazer coisas na hora da raiva e se arrepender tardiamente, como foi hoje. Essa maldição cairá sobre você Ògún e todos os seu filhos, que haverão de fazer coisas na hora da raiva e se arrependerem depois, quando já não houver mais conserto”. E tendo dito isto, morreu.

A história conta que foi a partir daí que Ògún sempre que ia matar um desafeto, amarrava suas mãos, pés e prendia sua boca, para que ele não lhe rogasse praga, como Àparò. Daí também, os sacerdotes que executavam sacrifícios, passaram a imobilizar suas vítimas porque também temiam a praga de Àparò Degbeaha. É o que fazemos até hoje quando vamos sacrificar qualquer animal no ritual, prendemos suas bocas ou bicos, patas e asas, para que não se debatam. Esse debater é interpretado como uma praga na hora da morte, e não se quer dar chance a nenhuma das vítimas dos sacrifícios de amaldiçoarem seus executores.
Como dizia na maldição de Àparò, Ògún não sentia paz por causa de ter matado tanta gente inocente.
Então, reuniu as pessoas da cidade e disse-lhes que iria embora e que só voltaria se precisassem da sua ajuda. Mas também deveriam reverenciá-lo e saudá-lo assim: “Pàtàkì Òrìsà”. Então, enfiou sua espada no chão e sumiu por dentro da terra.

E conta ainda, que Òrúnmìlà, não permitiu que essa praga caísse por sobre todos os filhos de Ògún, que também eram inocentes, e ensinou-os um oríkì que diz: “Má jékí orí mi rí ìjà Ògún...” (Não permita que minha cabeça veja a briga de Ògún). Pois dizem que a cabeça que vê a briga de Ògún, torna-se maluca, a pessoa enlouquece totalmente.

A história foi um pouco longa, mas ela tem relação com a fama do mau comportamento de “Ògún Sórókè”, que não é qualidade, mas algo que se diz sobre Ògún.

Ògún Aláàgbède:
Ògún é ferreiro, uma de suas profissões com forjador de metais.

Ògún gbénòn-gbénòn:
Ògún é carpinteiro, patrono dos artesãos que trabalham com entalhes e nas confecções de móveis e utensílios de madeira.


Ògún Elémònòn:
Ògún, Senhor que conhece o caminho, é padroeiro dos motoristas.

Ògún ìkolà:
Ògún que usa marcas no rosto. Marcas faciais que indicam a origem tribal, status e descendência. (kolà ojú).

Ògún OníÌré:
Ògún, Senhor da cidade de Ìré. Título que recebeu como uma espécie de “padroeiro” da cidade de Ìré.

Ògún AláArá:
Ògún, Senhor da cidade de Ará. Título também recebido como “padroeiro” da cidade de Ará.

Ògún Méje:
Ògún sete, esse número é menção às sete sementes que Ògún plantou nos sete caminhos por onde passou. “Kàtà-kàtà ó gbìn méje, ó gbìn méje ònòn gbogbo”.

Ògún Dàgòlóònòn kò yá:
É tida como a mais “nova qualidade de Ògún” dentre os experts, mas, na realidade apenas se está pedindo licença ao Senhor dos caminhos e que esses caminhos nos sejam suaves de percorrer.

Se para falar de tristeza meu tempo não dá, meu tempo não dá...(Zeca Pagodinho); o meu também não, se for para falar de “qualidades de òrìsà”. Como me estendi um pouco falando sobre Ògún, continuaremos na próxima semana, sobre mais alguns òrìsà.

Ó di òsè tó nbo! Àse àti ki Ògún ìwúre wa!

Altair t’Ògún

Essa postagem, tenta homenagear de forma simples um grande sacerdote que nos deixou em um desses dias, em que a tristeza nos rouba a argumentação, e não nos permite sorrir.
Mas as lembranças permanecem, e em nosso coração o saber e a coragem desse guerreiro, não devem ser esquecidos.
Esse homem teve a coragem de falar que não existe qualidade de Orisa, em um momento que um grande número de sacerdotes criam mais e mais qualidades. É evidente que todos sabemos razão dessa loucura, o dinheiro, e o poder de identificar um detalhe  que somente o esperto conhece diante de sua vitima.
Essa prática de criar o inexistente, somada a ignorância de muitos nos trouxe aos dias de hoje, onde não se sabe qual a qualidade da moda,e qual será a próxima a ser inventada.
Nunca gostei dos covardes, essa é a razão dessa homenagem!
  





segunda-feira, 30 de abril de 2012


 A lua, o sol, a verdade e Ifá.




Autor:Babalawo Ifagbaiyin Agboola

A honestidade, o sacerdócio e a verdade.

A honestidade é uma qualidade de ser verdadeiro, não mentir, não fraudar, não enganar, e deveria ser a principal característica de um sacerdote.
Quando uma pessoa procura uma casa de religião para consultar, é isso que ela espera, mas muitas vezes termina pagando para ouvir mentiras, e ser iludida conforme o interesse de quem está manipulando o oraculo.
 É difícil acreditar que alguém use o nome de um Orisa em seu próprio beneficio, mas isso está se tornando muito comum, em nome dos Orisas atos são proferidos e verbas são liberadas, documentos são assinados, acordos são ignorados, pessoas são iludidas.
O indivíduo que é honesto procura agir dentro de uma lógica que implica em manter uma postura digna, coerente com a pratica religiosa que professa.
A obediência incondicional às regras existentes, dentro e fora da religião, faz de um sacerdote um exemplo de comportamento, um elemento em permanente destaque, então olhe bem meu colega, a onde você pisa e por onde você transita.
Não acorde reclamando porque que a vida não lhe sorri, sem antes examinar o seu comportamento, e as suas atitudes.
Não existem um procedimentos para burlar a verdade, mudar a realidade, os Orisas jamais mentem, pode até acontecer uma interpretação errada do sacerdote, mas nunca um erro do Orisa, o Orisa não erra e não mente.
Exercer o sacerdócio com honestidade em caráter amplo é muito difícil, mas é o mínimo que o Orisa espera de você.
 Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, que respeita os outros, mas isso só não basta, você deve ser confiável, deve fazer tudo que os Orisas indicam, sem criar artifícios que lhe beneficiem.

Se você não consegue ser honesto e conviver com a verdade, não acredite que possa enganar os Orisas, você engana as pessoas, mas os Orisas jamais serão enganados, você está mentindo, mas a verdade sempre aparece.
Não estou aqui para julgar ninguém, mas acredito que usar uma pele de cordeiro durante o dia e se transformar em fera durante a noite, não é o caminho.
Para ser um sacerdote, você precisa ser verdadeiro, precisa acreditar e praticar tudo aquilo que você indica para as pessoas, caso contrário nada tem sentido.
Não julgue as pessoas como idiotas, toda pessoa merece o seu respeito, todos temos um Ori e um Orisa, se você não sabe o que dizer fique calado, mas não minta em nome dos Orisas.
Você mentindo está ofendendo os Orisas, está ofendendo seus antepassados. Faça somente o que você está habilitado para fazer, diga somente o que os Orisas estão lhe mostrando, não invente nada, não minta, não crie.
 Isso é o mínimo necessário para você se dizer um sacerdote, é o que as pessoas esperam de você, quando lhe procuram para uma consulta, honre a sua religião, honre o seu Orisa, seja digno de seus antepassados, seja honesto.                                                                                                                         Aquele que fala em nome dos Orisas tem obrigação de dizer sempre a verdade!
Hoje dia 01 de maio, o Osalá do falecido pai Romário esta completando 86 anos, essa é uma maneira de homenagear um dos mais honesto e verdadeiro sacerdote da história de nossa religião.
“Meu pai, jamais abrace a arvore do esquecimento, jamais se esqueça das pessoas que te louvam.”
Wúre Baba...


Existem três coisas que não podem ser escondidas: A lua, o sol e a verdade.


Existem três coisas que não podem ser escondidas: A lua, o sol e a verdade.
Sidhratha Gautama

Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

A honestidade, o sacerdócio e a verdade.

A honestidade é uma qualidade de ser verdadeiro, não mentir, não fraudar, não enganar, e deveria ser a principal característica de um sacerdote.
Quando uma pessoa procura uma casa de religião para consultar, é isso que ela espera, mas muitas vezes termina pagando para ouvir mentiras, e ser iludida conforme o interesse de quem está manipulando o oraculo.
 É difícil acreditar que alguém use o nome de um Orisa em seu próprio beneficio, mas isso está se tornando muito comum, em nome dos Orisas atos são proferidos e verbas são liberadas, documentos são assinados, acordos são ignorados, pessoas são iludidas.
O indivíduo que é honesto procura agir dentro de uma lógica que implica em manter uma postura digna, coerente com a pratica religiosa que professa.
Babalorisa Romário de Osalá
A obediência incondicional às regras existentes, dentro e fora da religião, faz de um sacerdote um exemplo de comportamento, um elemento em permanente destaque, então olhe bem meu colega, a onde você pisa e por onde você transita.
Não acorde reclamando porque que a vida não lhe sorri, sem antes examinar o seu comportamento, e as suas atitudes.
Não existem um procedimentos para burlar a verdade, mudar a realidade, os Orisas jamais mentem, pode até acontecer uma interpretação errada do sacerdote, mas nunca um erro do Orisa, o Orisa não erra e não mente.
Exercer o sacerdócio com honestidade em caráter amplo é muito difícil, mas é o mínimo que o Orisa espera de você.
 Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, que respeita os outros, mas isso só não basta, você deve ser confiável, deve fazer tudo que os Orisas indicam, sem criar artifícios que lhe beneficiem.

Se você não consegue ser honesto e conviver com a verdade, não acredite que possa enganar os Orisas, você engana as pessoas, mas os Orisas jamais serão enganados, você está mentindo, mas a verdade sempre aparece.
Não estou aqui para julgar ninguém, mas acredito que usar uma pele de cordeiro durante o dia e se transformar em fera durante a noite, não é o caminho.
Para ser um sacerdote, você precisa ser verdadeiro, precisa acreditar e praticar tudo aquilo que você indica para as pessoas, caso contrário nada tem sentido.
Não julgue as pessoas como idiotas, toda pessoa merece o seu respeito, todos temos um Ori e um Orisa, se você não sabe o que dizer fique calado, mas não minta em nome dos Orisas.
Você mentindo está ofendendo os Orisas, está ofendendo seus antepassados. Faça somente o que você está habilitado para fazer, diga somente o que os Orisas estão lhe mostrando, não invente nada, não minta, não crie.
 Isso é o mínimo necessário para você se dizer um sacerdote, é o que as pessoas esperam de você, quando lhe procuram para uma consulta, honre a sua religião, honre o seu Orisa, seja digno de seus antepassados, seja honesto.                                                                                                                         Aquele que fala em nome dos Orisas tem obrigação de dizer sempre a verdade!
Hoje dia 01 de maio, o Osalá do falecido pai Romário esta completando 86 anos, essa é uma maneira de homenagear um dos mais honesto e verdadeiro sacerdote da história de nossa religião.
“Meu pai, jamais abrace a arvore do esquecimento, jamais se esqueça das pessoas que te louvam.”
Wúre Baba...


Existem três coisas que não podem ser escondidas: A lua, o sol e a verdade.


Existem três coisas que não podem ser escondidas: A lua, o sol e a verdade.
Sidhratha Gautama
Osalá é a verdade,a luz e a honestidade.

A honestidade, o sacerdócio e a verdade.

A honestidade é uma qualidade de ser verdadeiro, não mentir, não fraudar, não enganar, e deveria ser a principal característica de um sacerdote.
Quando uma pessoa procura uma casa de religião para consultar, é isso que ela espera, mas muitas vezes termina pagando para ouvir mentiras, e ser iludida conforme o interesse de quem está manipulando o oraculo.
 É difícil acreditar que alguém use o nome de um Orisa em seu próprio beneficio, mas isso está se tornando muito comum, em nome dos Orisas atos são proferidos e verbas são liberadas, documentos são assinados, acordos são ignorados, pessoas são iludidas.
O indivíduo que é honesto procura agir dentro de uma lógica que implica em manter uma postura digna, coerente com a pratica religiosa que professa.
Babalorisa Romário de Osalá
A obediência incondicional às regras existentes, dentro e fora da religião, faz de um sacerdote um exemplo de comportamento, um elemento em permanente destaque, então olhe bem meu colega, a onde você pisa e por onde você transita.
Não acorde reclamando porque que a vida não lhe sorri, sem antes examinar o seu comportamento, e as suas atitudes.
Não existem um procedimentos para burlar a verdade, mudar a realidade, os Orisas jamais mentem, pode até acontecer uma interpretação errada do sacerdote, mas nunca um erro do Orisa, o Orisa não erra e não mente.
Exercer o sacerdócio com honestidade em caráter amplo é muito difícil, mas é o mínimo que o Orisa espera de você.
 Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, que respeita os outros, mas isso só não basta, você deve ser confiável, deve fazer tudo que os Orisas indicam, sem criar artifícios que lhe beneficiem.

Se você não consegue ser honesto e conviver com a verdade, não acredite que possa enganar os Orisas, você engana as pessoas, mas os Orisas jamais serão enganados, você está mentindo, mas a verdade sempre aparece.
Não estou aqui para julgar ninguém, mas acredito que usar uma pele de cordeiro durante o dia e se transformar em fera durante a noite, não é o caminho.
Para ser um sacerdote, você precisa ser verdadeiro, precisa acreditar e praticar tudo aquilo que você indica para as pessoas, caso contrário nada tem sentido.
Não julgue as pessoas como idiotas, toda pessoa merece o seu respeito, todos temos um Ori e um Orisa, se você não sabe o que dizer fique calado, mas não minta em nome dos Orisas.
Você mentindo está ofendendo os Orisas, está ofendendo seus antepassados. Faça somente o que você está habilitado para fazer, diga somente o que os Orisas estão lhe mostrando, não invente nada, não minta, não crie.
 Isso é o mínimo necessário para você se dizer um sacerdote, é o que as pessoas esperam de você, quando lhe procuram para uma consulta, honre a sua religião, honre o seu Orisa, seja digno de seus antepassados, seja honesto.                                                                                                                         Aquele que fala em nome dos Orisas tem obrigação de dizer sempre a verdade!
Hoje dia 01 de maio, o Osalá do falecido pai Romário esta completando 86 anos, essa é uma maneira de homenagear um dos mais honesto e verdadeiro sacerdote da história de nossa religião.
“Meu pai, jamais abrace a arvore do esquecimento, jamais se esqueça das pessoas que te louvam.”
Wúre Baba...


terça-feira, 10 de abril de 2012

A estrela mais linda

                                           A estrela mais linda


A estrela mais linda, hein? Tá no Gantoise E o sol mais brilhante, hein? Tá no Gantoise A beleza do mundo, hein? Tá no Gantoise E a mão da doçura, hein? Tá no Gantoise
A estrela mais linda, hein?   Tá no Gantois
E o sol mais brilhante, hein? Tá no Gantois
A beleza do mundo, hein?     Tá no Gantois
E a mão da doçura, hein?     Tá no Gantois
Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Osa Ose

Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo.
Adivinhação lançado para a Riqueza.
A riqueza estava vindo do céu a terra

Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo.
Adivinhação lançado para o Rei.
O Rei estava chegando do céu a terra.

Osa
Os eventos promovidos pelos pais.
é o que as crianças continuam colhendo.
O consolo da gente, hein?    Tá no Gantois
E a Oxum mais bonita, hein? Tá no Gantois
Olorum quem mandou
Essa filha de Oxum
Tomar conta da gente
E de tudo cuidar
Olorum quem mandou ô ô

Adivinhação Ifa lançou,para
Osa,quando  estava vindo do céu para terra.
Os três foram se unindo do céu para a terra.
Eles foram avisados ​​para executar o sacrifício.

Ninguém poderia fazer algo contra eles.
Eles disseram que "qualquer declaração de ifá,
ninguém tem autoridade para mudá-la".

Quando chegaram a terra,
 os homens discutiam um problema.
Eles estavam perguntando,onde está a riqueza?
"Se não houver riqueza,
nós não pudemos fazer nada"
Mas uma vez que vêem a riqueza.
Ele iria ficar em silêncio.
Eles não falam de volta.

Onde quer que os reis também cheguem,
Imediatamente seria pronunciado uma sentença.

Toda a pessoa presente deve ficar em silêncio.

A autoridade pertence ao rei
Toda a conclusão sobre uma questão,
ninguém ousa mudar.

Quando Ifá também fala,
todos aqueles que tentam imitá-lo deveriam permanecer em silêncio.

Eles permanecem em silêncio,
diante da  autoridade.

Eles fizeram sacrificios completos, quando eles estavam vindo do céu a terra.
Pronunciando as palavras certas.
Deve ser as palavras com essência.
As palavras que foram ordenadas por Ifá.
Quando a riqueza fala!
Tornou-se autoridade.
Quando o Rei fala!
Tornou-se autoridade.
Quando Ifá fala!
Tornou-se autoridade.
Dedicado,a memória da Iya Ileri Ayo, Iya Ajobi Ninurere

A vida é muito querida e eles começaram a dançar e se alegraram.
Eles estavam louvando seus Babalawos,
seus Babalawos estavam louvando Ifa.
Eles disseram que era exatamente como seu Babalawo tinha dito.

Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo!

Adivinhação lançado para a Riqueza.
A riqueza estava vindo do céu a terra.
Ele foi convidado a realizar sacrifícios,
e eles disseram que tudo que ele diz,
todos provariam a  verdadeira.

Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo.
Adivinhação lançado para o Rei
O Rei estava chegando do céu a terra
Ele foi convidado a realizar o sacrifício.
Todas as pronúncias, eles disseram.
Todos antepassados foram homenageados.
Iba Iya agba


Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo
Adivinhação Ifa lançou a
Osa,eles estavam vindo do céu a terra.
Ele foi convidado a realizar sacrifícios.
Todas as pronúncias, eles disseram.
Tudo seria como previsto.
Três reis ,são conhecidos na terra.
Quando a riqueza(que vem do céu), fala,todos devem se calar.

Quando Ifá fala
todos devem se calar...

A estrela mais linda

                                           A estrela mais linda


A estrela mais linda, hein? Tá no Gantoise E o sol mais brilhante, hein? Tá no Gantoise A beleza do mundo, hein? Tá no Gantoise E a mão da doçura, hein? Tá no Gantoise
A estrela mais linda, hein?   Tá no Gantois
E o sol mais brilhante, hein? Tá no Gantois
A beleza do mundo, hein?     Tá no Gantois
E a mão da doçura, hein?     Tá no Gantois
Osa Ose

Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo.
Adivinhação lançado para a Riqueza.
A riqueza estava vindo do céu a terra

Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo.
Adivinhação lançado para o Rei.
O Rei estava chegando do céu a terra.

Osa
Os eventos promovidos pelos pais.
é o que as crianças continuam colhendo.
O consolo da gente, hein?    Tá no Gantois
E a Oxum mais bonita, hein? Tá no Gantois
Olorum quem mandou
Essa filha de Oxum
Tomar conta da gente
E de tudo cuidar
Olorum quem mandou ô ô

Adivinhação Ifa lançou,para
Osa,quando  estava vindo do céu para terra.
Os três foram se unindo do céu para a terra.
Eles foram avisados ​​para executar o sacrifício.

Ninguém poderia fazer algo contra eles.
Eles disseram que "qualquer declaração de ifá,
ninguém tem autoridade para mudá-la".

Quando chegaram a terra,
 os homens discutiam um problema.
Eles estavam perguntando,onde está a riqueza?
"Se não houver riqueza,
nós não pudemos fazer nada"
Mas uma vez que vêem a riqueza.
Ele iria ficar em silêncio.
Eles não falam de volta.

Onde quer que os reis também cheguem,
Imediatamente seria pronunciado uma sentença.

Toda a pessoa presente deve ficar em silêncio.

A autoridade pertence ao rei
Toda a conclusão sobre uma questão,
ninguém ousa mudar.

Quando Ifá também fala,
todos aqueles que tentam imitá-lo deveriam permanecer em silêncio.

Eles permanecem em silêncio,
diante da  autoridade.

Eles fizeram sacrificios completos, quando eles estavam vindo do céu a terra.
Pronunciando as palavras certas.
Deve ser as palavras com essência.
As palavras que foram ordenadas por Ifá.
Quando a riqueza fala!
Tornou-se autoridade.
Quando o Rei fala!
Tornou-se autoridade.
Quando Ifá fala!
Tornou-se autoridade.
Dedicado,a memória da Iya Ileri Ayo, Iya Ajobi Ninurere

A vida é muito querida e eles começaram a dançar e se alegraram.
Eles estavam louvando seus Babalawos,
seus Babalawos estavam louvando Ifa.
Eles disseram que era exatamente como seu Babalawo tinha dito.

Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo!

Adivinhação lançado para a Riqueza.
A riqueza estava vindo do céu a terra.
Ele foi convidado a realizar sacrifícios,
e eles disseram que tudo que ele diz,
todos provariam a  verdadeira.

Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo.
Adivinhação lançado para o Rei
O Rei estava chegando do céu a terra
Ele foi convidado a realizar o sacrifício.
Todas as pronúncias, eles disseram.
Todos antepassados foram homenageados.
Iba Iya agba


Osa
Os eventos promovidos pelos pais,
é o que as crianças continuam colhendo
Adivinhação Ifa lançou a
Osa,eles estavam vindo do céu a terra.
Ele foi convidado a realizar sacrifícios.
Todas as pronúncias, eles disseram.
Tudo seria como previsto.
Três reis ,são conhecidos na terra.
Quando a riqueza(que vem do céu), fala,todos devem se calar.

Quando Ifá fala
todos devem se calar...