segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cinquenta Anos de Religião


Cinquenta Anos de Religião

No dia 28 de outubro de 1961 o meu pai carnal foi inciado para o orisa Obatalá a partir desse dia,conheci os ORISAS e a beleza de nossa religião.

Além de comemorar cinquenta anos de religião,esta fazendo um ano que esse blog foi criado,agradeço a todos os seguidores,amigos,pacerceiros,colaboradores,que de uma forma outra,criticando ou incentivando,contribuíram para o enorme sucesso desse trabalho.

É com enorme alegria que divido isso com todos aqueles que acompanham o nosso trabalho. 

Cinquenta Anos de Religião


Cinquenta Anos de Religião

No dia 28 de outubro de 1961 o meu pai carnal foi inciado para o orisa Obatalá a partir desse dia,conheci os ORISAS e a beleza de nossa religião.

Além de comemorar cinquenta anos de religião,esta fazendo um ano que esse blog foi criado,agradeço a todos os seguidores,amigos,pacerceiros,colaboradores,que de uma forma outra,criticando ou incentivando,contribuíram para o enorme sucesso desse trabalho.

É com enorme alegria que divido isso com todos aqueles que acompanham o nosso trabalho. 

sábado, 3 de setembro de 2011


Oxun e eu, obrigado Orunmila.

Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

  Na véspera na minha viagem para Nigéria, alguns amigos me perguntaram qual seria a razão da minha ida ao território Yoruba, respondi que a única razão naquele momento era ver Osun.

Quando cheguei à casa da minha família, na cidade de Lagos, alguns dos meus irmãos,babalawos,me perguntaram qual a razão da minha viagem, e eu respondi,viagei do Brasil para ver Osun.

Depois dessa conversa com meus irmãos,me foi dado carinhosamente,um apelido,"Baba Osun".
Em principio achei um pouco diferente a brincadeira, e não entendi a razão do apelido.

Alguns dias se passaram, e viajamos para Osogbo, eu não sabia o que me esperava, mas sempre que alguém me perguntava, qual a razão da minha viagem  à Nigeria,eu respondia, ver Osun.

No dia da festa, de Osun, tirei varias fotos, fiz vários filmes, e vivi momentos inesquecíveis, consegui em meio a milhares de pessoas chegar à beira do rio, e lavar a minha cabeça, enquanto fazia meus pedidos para Osun.

Depois de varias horas, participando das festividades, decidimos voltar, pretendíamos fazer algumas compras em Ibadan.

Na caminhada de volta, saindo do santuário de Osun,me perdi dos meus companheiros, e nosso grupo foi dividido, por uma estranha situação, vários homens armados,que faziam a segurança de um politico importante, geraram uma certa inquietação, em meio às comemorações,(eu desconhecia o fato de ter acontecido naquela semana um atentado terrorista na capital)me afastei do grupo sem perceber em meio a confusão.  

 Caminhando de cabeça baixa, olhando em minha máquina, as fotos que já tinha tirado,distraido,fui levado pelo destino,ao encontro dela.

Levantei a cabeça, e ela estava diante de mim!

A emoção,não impediu, que eu tirasse uma bela sequência de fotos.

Tudo que eu disse, aconteceu, como por milagre, em meio à confusão, tomei o caminho errado, e fui em direção a um lugar privado,me deparando com a razão da minha viagem. Nesse momento a segurança dela se perdeu,eu também estava perdido, mas ela me encontrou.

Sei que em pouco tempo as fotos aqui postadas, vão correr o mundo, e muitos serão aqueles que vão se dizer, proprietários das mesmas, as fotos podem ser levadas, mas a emoção que vivi jamais alguém vai me tirar.


Osun e eu ...


Osun e eu...

Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola  

  Na véspera na minha viagem para Nigéria, alguns amigos me perguntaram qual seria a razão da minha ida ao território Yoruba, respondi que a única razão naquele momento era ver Osun.

Quando cheguei à casa da minha família, na cidade de Lagos, alguns dos meus irmãos,babalawos,me perguntaram qual a razão da minha viagem, e eu respondi,viagei do Brasil para ver Osun.

Depois dessa conversa com meus irmãos,me foi dado carinhosamente,um apelido,"Baba Osun".
Em principio achei um pouco diferente a brincadeira, e não entendi a razão do apelido.

Alguns dias se passaram, e viajamos para Osogbo, eu não sabia o que me esperava, mas sempre que alguém me perguntava, qual a razão da minha viagem  à Nigeria,eu respondia, ver Osun.

No dia da festa, de Osun, tirei varias fotos, fiz vários filmes, e vivi momentos inesquecíveis, consegui em meio a milhares de pessoas chegar à beira do rio, e lavar a minha cabeça, enquanto fazia meus pedidos para Osun.

Depois de varias horas, participando das festividades, decidimos voltar, pretendíamos fazer algumas compras em Ibadan.

Na caminhada de volta, saindo do santuário de Osun,me perdi dos meus companheiros, e nosso grupo foi dividido, por uma estranha situação, vários homens armados,que faziam a segurança de um politico importante, geraram uma certa inquietação, em meio às comemorações,(eu desconhecia o fato de ter acontecido naquela semana um atentado terrorista na capital)me afastei do grupo sem perceber em meio a confusão.  

 Caminhando de cabeça baixa, olhando em minha máquina, as fotos que já tinha tirado,distraido,fui levado pelo destino,ao encontro dela.

Levantei a cabeça, e ela estava diante de mim!

A emoção,não impediu, que eu tirasse uma bela sequência de fotos.

Tudo que eu disse, aconteceu, como por milagre, em meio à confusão, tomei o caminho errado, e fui em direção a um lugar privado,me deparando com a razão da minha viagem. Nesse momento a segurança dela se perdeu,eu também estava perdido, mas ela me encontrou.

Sei que em pouco tempo as fotos aqui postadas, vão correr o mundo, e muitos serão aqueles que vão se dizer, proprietários das mesmas, as fotos podem ser levadas, mas a emoção que vivi jamais alguém vai me tirar.


Osun e eu ...


Osun e eu...

                                                                                                                                                                Na véspera na minha viagem para Nigéria, alguns amigos me perguntaram qual seria a razão da minha ida ao território Yoruba, respondi que a única razão naquele momento era ver Osun.

Quando cheguei à casa da minha família, na cidade de Lagos, alguns dos meus irmãos,babalawos,me perguntaram qual a razão da minha viagem, e eu respondi,viagei do Brasil para ver Osun.

Depois dessa conversa com meus irmãos,me foi dado carinhosamente,um apelido,"Baba Osun".
Em principio achei um pouco diferente a brincadeira, e não entendi a razão do apelido.

Alguns dias se passaram, e viajamos para Osogbo, eu não sabia o que me esperava, mas sempre que alguém me perguntava, qual a razão da minha viagem  à Nigeria,eu respondia, ver Osun.

No dia da festa, de Osun, tirei varias fotos, fiz vários filmes, e vivi momentos inesquecíveis, consegui em meio a milhares de pessoas chegar à beira do rio, e lavar a minha cabeça, enquanto fazia meus pedidos para Osun.

Depois de varias horas, participando das festividades, decidimos voltar, pretendíamos fazer algumas compras em Ibadan.

Na caminhada de volta, saindo do santuário de Osun,me perdi dos meus companheiros, e nosso grupo foi dividido, por uma estranha situação, vários homens armados,que faziam a segurança de um politico importante, geraram uma certa inquietação, em meio às comemorações,(eu desconhecia o fato de ter acontecido naquela semana um atentado terrorista na capital)me afastei do grupo sem perceber em meio a confusão.  

 Caminhando de cabeça baixa, olhando em minha máquina, as fotos que já tinha tirado,distraido,fui levado pelo destino,ao encontro dela.

Levantei a cabeça, e ela estava diante de mim!

A emoção,não impediu, que eu tirasse uma bela sequência de fotos.

Tudo que eu disse, aconteceu, como por milagre, em meio à confusão, tomei o caminho errado, e fui em direção a um lugar privado,me deparando com a razão da minha viagem. Nesse momento a segurança dela se perdeu,eu também estava perdido, mas ela me encontrou.

Sei que em pouco tempo as fotos aqui postadas, vão correr o mundo, e muitos serão aqueles que vão se dizer, proprietários das mesmas, as fotos podem ser levadas, mas a emoção que vivi jamais alguém vai me tirar.


Osun e eu ...


Osun e eu...




                                                                                                                                                                Na véspera na minha viagem para Nigéria, alguns amigos me perguntaram qual seria a razão da minha ida ao território Yoruba, respondi que a única razão naquele momento era ver Osun.

Quando cheguei à casa da minha família, na cidade de Lagos, alguns dos meus irmãos,babalawos,me perguntaram qual a razão da minha viagem, e eu respondi,viagei do Brasil para ver Osun.

Depois dessa conversa com meus irmãos,me foi dado carinhosamente,um apelido,"Baba Osun".
Em principio achei um pouco diferente a brincadeira, e não entendi a razão do apelido.

Alguns dias se passaram, e viajamos para Osogbo, eu não sabia o que me esperava, mas sempre que alguém me perguntava, qual a razão da minha viagem  à Nigeria,eu respondia, ver Osun.

No dia da festa, de Osun, tirei varias fotos, fiz vários filmes, e vivi momentos inesquecíveis, consegui em meio a milhares de pessoas chegar à beira do rio, e lavar a minha cabeça, enquanto fazia meus pedidos para Osun.

Depois de varias horas, participando das festividades, decidimos voltar, pretendíamos fazer algumas compras em Ibadan.

Na caminhada de volta, saindo do santuário de Osun,me perdi dos meus companheiros, e nosso grupo foi dividido, por uma estranha situação, vários homens armados,que faziam a segurança de um politico importante, geraram uma certa inquietação, em meio às comemorações,(eu desconhecia o fato de ter acontecido naquela semana um atentado terrorista na capital)me afastei do grupo sem perceber em meio a confusão.  

 Caminhando de cabeça baixa, olhando em minha máquina, as fotos que já tinha tirado,distraido,fui levado pelo destino,ao encontro dela.

Levantei a cabeça, e ela estava diante de mim!

A emoção,não impediu, que eu tirasse uma bela sequência de fotos.

Tudo que eu disse, aconteceu, como por milagre, em meio à confusão, tomei o caminho errado, e fui em direção a um lugar privado,me deparando com a razão da minha viagem. Nesse momento a segurança dela se perdeu,eu também estava perdido, mas ela me encontrou.

Sei que em pouco tempo as fotos aqui postadas, vão correr o mundo, e muitos serão aqueles que vão se dizer, proprietários das mesmas, as fotos podem ser levadas, mas a emoção que vivi jamais alguém vai me tirar.


terça-feira, 28 de junho de 2011



Tem mais caciques que índios, Ifá e orixa.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Quem já não ouviu essa  expressão em meio a nossa religião,em São Paulo,com uma pessoa iniciada ifá,tive a oportunidade de conversar sobre isso,e ela me disse que acreditava que qualquer pessoa pode ser um sacerdote de ifá,que é só ter dinheiro e ser iniciado.

Bem esse mesmo equívoco aconteceu durante anos nos cultos a Orisá no Brasil, muitas pessoas por vaidade, ambição ou ignorância, também acreditaram que todos nascem para ser sacerdote.

Então gostaria de perguntar, nas outras religiões não existe adeptos, somente existe a figura do líder religioso?

Se você for a uma igreja, de qualquer outra religião, você vai ver um líder e vários seguidores, na nossa religião, você vai ver um líder e um grupo enorme de pretensos lideres, gravitando à volta, aguardando uma oportunidade de ascender ao poder.

Porque isso se tornou muito comum com o passar do tempo (ter mais caciques do que índios), seria ambição, desinformação ou ganância?

 Existe uma grande parte de pessoas que foram instruídos errados e que acreditam que tudo pode ser assim, como esse meu amigo de São Paulo, que o dinheiro compra o cargo.
Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Na verdade no caso dos iniciados em Ifá, isso é bem diferente do que é propagado, alguns odus indicam a possibilidade que aquela pessoa iniciada se torne um sacerdote no futuro.

Um exemplo clássico, seria alguns odus mejis, que quando de em  uma primeira consulta  em opelé ifá com um Babalawo, certamente confirmam a necessidade de uma iniciação ao sacerdócio.

No culto aos Orisás é exatamente isso, existe alguns odus que identificam claramente a necessidade de uma iniciação, como é o caso de Ofun meji e outros que trazem essa característica, é bem verdade, que a grande maioria não sabe disso e lança mão da chamada intuição para identificar o futuro iniciado como um escolhido dos Orisas.

Todos sabemos que com a geladeira vazia e com a conta da luz atrasada, alguns indivíduos vendem títulos  e recebem mensagens diretas dos Orisas  gerando assim uma falsa expectativa.

O que me deixa triste, não é só o comportamento de tais elementos, mas a falta de informação, se o dinheiro não compra o amor de uma mulher digna, não compra a amizade e um homem de caráter, porque  compraria um destino ligado à religiosidade?

 Existe uma máxima na religião tradicional yoruba, que diz o seguinte:  
   “Quem escolhe o iniciado é o Orisá, e não o é iniciado que escolhe o Orisá.”                                      Se essa regra fosse obedecida em nosso país não haveria mais caciques do que índios.