segunda-feira, 1 de novembro de 2010


   Ebó, Orunmila explica.



Autor:Babalawo Ifagbayin Agboola

Atualmente no Brasil existe uma pratica no que se refere aos conhecidos ebós (etutu),estamos observando com preocupação o grande número de ebós que vem sendo divulgado na mídia,acontece que um ebó pode ser positivo a vida de uma pessoa ou como é bastante comum acontecer em nada contribuir,e o pior em alguns casos até prejudicar.

A grande maioria dos ebós devem ser feitos diante da pessoa  após uma cuidadosa consulta aos orisas através do jogo de búzios,essa consulta deve seguir as orientações conforme a resposta  apresentada na consulta obedecendo o seguintes aspectos: para quem deve ser feito o ebó,quando deve ser feito,o número e o tipo de componentes,assim como o horário a ser preparado e entregue.

Normalmente um Ebó pode ser feito em vários locais como rios estradas e até mesmo no mar,a tradição indica que os elementos  que fazem parte do ebó devem  seguir a orientação do jogo podendo ser alterados alguns itens dependendo do momento e da própria pessoa a qual será administrada , assim sendo realizamos o ebó para afastar doenças, para aumentar a produção no trabalho assim como para resolvermos problemas espirituais existentes.A utilização do ebó  serve para prevenir e evitar que um mal se instale.Para  curar ou afastar o mal instalado ou para atrair as coisas boas.

O local onde o ebó será entregue também varia de acordo com as instruções dadas pelo jogo e a orientação dos orisas,que pode ser em  estradas , florestas, rios,mar,e encruzilhadas etc...
Os itens utilizados incluem água das mais variadas fontes,azeite de dendê, mel,obi, orobo,penas de pássaros,etc.

Cada um dos elementos utilizados nos etutus, possuem energia própria e é utilizado em rituais,que podem ser realizados durante o dia a luz do sol ou realizados a noite.
Assim sendo toda a consulta ao oráculo inclui a recomendação de  interdições, de um ebó especifico que, através da orientação bem como o uso da força vital afasta o mal não instalado,neutraliza o já instalado e atrai o bem.


   EBÓ



Autor:Babalawo Ifagbayin Agboola


Atualmente no Brasil existe uma pratica no que se refere aos conhecidos ebós (etutu),estamos observando com preocupação o grande número de ebós que vem sendo divulgado na mídia,acontece que um ebó pode ser positivo a vida de uma pessoa ou como é bastante comum acontecer em nada contribuir,e o pior em alguns casos até prejudicar.

A grande maioria dos ebós devem ser feitos diante da pessoa  após uma cuidadosa consulta aos orisas através do jogo de búzios,essa consulta deve seguir as orientações conforme a resposta  apresentada no jogo obedecendo o seguintes aspectos: para quem deve ser feito o ebó,quando deve ser feito,o número e o tipo de componentes,assim como o horário a ser preparado e entregue.

Normalmente um Ebó pode ser feito em vários locais como rios estradas e até mesmo no mar,a tradição indica que os elementos  que fazem parte do ebó devem  seguir a orientação do jogo podendo ser alterados alguns itens dependendo do momento e da própria pessoa a qual será administrada , assim sendo realizamos o ebó para afastar doenças, para aumentar a produção no trabalho assim como para resolvermos problemas espirituais existentes.A utilização do ebó  serve para prevenir e evitar que um mal se instale.Para  curar ou afastar o mal instalado ou para atrair as coisas boas.

O local onde o ebó será entregue também varia de acordo com as instruções dadas pelo jogo e a orientação dos orisas,que pode ser em  estradas , florestas, rios,mar,e encruzilhadas etc...
Os itens utilizados incluem água das mais variadas fontes,azeite de dendê, mel,obi, orogbo,penas de pássaros,etc.

Cada um dos elementos utilizados nos etutus, possuem energia própria e é utilizado em rituais,que podem ser realizados durante o dia a luz do sol ou realizados a noite.
Assim sendo toda a consulta ao oráculo inclui a recomendação de  interdições, de um ebó especifico que, através da orientação bem como o uso da força vital afasta o mal não instalado,neutraliza o já instalado e atrai o bem.


   EBÓ




Atualmente no Brasil existe uma pratica no que se refere aos conhecidos ebós (etutu),estamos observando com preocupação o grande número de ebós que vem sendo divulgado na mídia,acontece que um ebó pode ser positivo a vida de uma pessoa ou como é bastante comum acontecer em nada contribuir,e o pior em alguns casos até prejudicar.

A grande maioria dos ebós devem ser feitos diante da pessoa  após uma cuidadosa consulta aos orisas através do jogo de búzios,essa consulta deve seguir as orientações conforme a resposta  apresentada no jogo obedecendo o seguintes aspectos: para quem deve ser feito o ebó,quando deve ser feito,o número e o tipo de componentes,assim como o horário a ser preparado e entregue.

Normalmente um Ebó pode ser feito em vários locais como rios estradas e até mesmo no mar,a tradição indica que os elementos  que fazem parte do ebó devem  seguir a orientação do jogo podendo ser alterados alguns itens dependendo do momento e da própria pessoa a qual será administrada , assim sendo realizamos o ebó para afastar doenças, para aumentar a produção no trabalho assim como para resolvermos problemas espirituais existentes.A utilização do ebó  serve para prevenir e evitar que um mal se instale.Para  curar ou afastar o mal instalado ou para atrair as coisas boas.

O local onde o ebó será entregue também varia de acordo com as instruções dadas pelo jogo e a orientação dos orisas,que pode ser em  estradas , florestas, rios,mar,e encruzilhadas etc...
Os itens utilizados incluem água das mais variadas fontes,azeite de dendê, mel,obi, orogbo,penas de pássaros,etc.

Cada um dos elementos utilizados nos etutus, possuem energia própria e é utilizado em rituais,que podem ser realizados durante o dia a luz do sol ou realizados a noite.
Assim sendo toda a consulta ao oráculo inclui a recomendação de  interdições, de um ebó especifico que, através da orientação bem como o uso da força vital afasta o mal não instalado,neutraliza o já instalado e atrai o bem.


   EBÓ




Atualmente no Brasil existe uma pratica no que se refere aos conhecidos ebós (etutu),estamos observando com preocupação o grande número de ebós que vem sendo divulgado na mídia,acontece que um ebó pode ser positivo a vida de uma pessoa ou como é bastante comum acontecer em nada contribuir,e o pior em alguns casos até prejudicar.

A grande maioria dos ebós devem ser feitos diante da pessoa  após uma cuidadosa consulta aos orisas através do jogo de búzios,essa consulta deve seguir as orientações conforme a resposta  apresentada no jogo obedecendo o seguintes aspectos: para quem deve ser feito o ebó,quando deve ser feito,o número e o tipo de componentes,assim como o horário a ser preparado e entregue.

Normalmente um Ebó pode ser feito em vários locais como rios estradas e até mesmo no mar,a tradição indica que os elementos  que fazem parte do ebó devem  seguir a orientação do jogo podendo ser alterados alguns itens dependendo do momento e da própria pessoa a qual será administrada , assim sendo realizamos o ebó para afastar doenças, para aumentar a produção no trabalho assim como para resolvermos problemas espirituais existentes.A utilização do ebó  serve para prevenir e evitar que um mal se instale.Para  curar ou afastar o mal instalado ou para atrair as coisas boas.

O local onde o ebó será entregue também varia de acordo com as instruções dadas pelo jogo e a orientação dos orisas,que pode ser em  estradas , florestas, rios,mar,e encruzilhadas etc...
Os itens utilizados incluem água das mais variadas fontes,azeite de dendê, mel,obi, orogbo,penas de pássaros,etc.

Cada um dos elementos utilizados nos etutus, possuem energia própria e é utilizado em rituais,que podem ser realizados durante o dia a luz do sol ou realizados a noite.
Assim sendo toda a consulta ao oráculo inclui a recomendação de  interdições, de um ebó especifico que, através da orientação bem como o uso da força vital afasta o mal não instalado,neutraliza o já instalado e atrai o bem.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A mulher yoruba e o Ifá.




Autor:Babalawo Ifagbayin Agboola

A figura feminina é muito discutida ao longo da historia, houve quem as considerasse bruxas e até mesmo seres inferiores; é interessante  a  evolução do raciocínio humano,em todos os aspectos;no tocante a cultura e a religião yoruba sobre tudo em nosso país ainda é necessário muita informação.

Abordaremos um assunto no mínimo polêmico: a mulher pode  ser cultuada como antepassado de forma individual?

Então responderei aos incrédulos e desinformados com o seguinte texto.


Sango:
Certa vez decidiu realizar culto à sua mãe morta. Ele não lembrava o nome dela, pois quando ela morreu  ele era ainda um bebê. Sua mãe era filha de Elémpé, um Rei Nupe, aliado de Ò r ò nmíy ò n, que entregou-lhe  a filha como esposa, nascendo então Sango.

 Este designou dois escravos, um do povo Tapa e outro do povo Haussa, que fossem à terra Nupe oferecer uma vaca e um cavalo em sacrifício à sua mãe, e recomendou que os escravos prestassem muita atenção ao nome de sua mãe que seria citado durante o sacrifício.

 Os mensageiros foram recebidos com alegria e festejos por Elempe, avô de Sango.

 O escravo Haussa esqueceu-se da ordem recebida e durante o sacrifício, o escravo Tapa prestou atenção quando o praticante do ritual disse: "Tòròsí ìyá gbódó, estamos prestando culto oferecido por seu filho Sango".

 Assim o escravo Tapa gravou o nome Tòròsí. Retornando, o escravo Tapa foi homenageado e recompensado, enquanto que o Haussá foi punido com cento e vinte cortes de navalha espalhados por todo o corpo.

As esposas de Sango acharam as cicatrizes belíssimas  e consideraram que tais marcas deveriam ser feitas nos membros da família real, como sinal de nobreza. Sango aceitando a opinião das esposas determinou que Olówala Bàbájegbe Òs ó n e Òru viessem fazer incisões em seu corpo,mas não suportou nada além de dois cortes longitudinais feitos um em cada braço, desde os ombros até os punhos, recebendo assim o título de Ak è y ò .

Quando resolveu tomar Ò y ó - kórò enviou o escravo Haussá até o Rei O l ó y ó - kórò para que exibisse tão belas cicatrizes. O Rei e seu ministros quiseram que as cicatrizes fossem feitas neles, e chamaram Òs ó n e Òru para fazê-las. Três dias depois que as cicatrizes tinham sido feitas , enquanto o Rei e seus ministros tinham o corpo dolorido Sango atacou e venceu.

Texto retirado do livro: A mitologia dos orisas africanos

Síríkù Sàlámì


A resposta é bem clara, algumas mulheres,sim, recebem culto como antepassado de forma individual.

A mulher yoruba

A mulher  yoruba


Babalawo Ifagbayin Agboola

A figura feminina é muito discutida ao longo da historia, houve quem as considerasse bruxas e até mesmo seres inferiores; é interessante  a  evolução do raciocínio humano,em todos os aspectos;no tocante a cultura e a religião yoruba sobre tudo em nosso país ainda é necessário muita informação.

Abordaremos um assunto no mínimo polêmico: a mulher pode  ser cultuada como antepassado de forma individual?

Então responderei aos incrédulos e desinformados com o seguinte texto.


Sango:
Certa vez decidiu realizar culto à sua mãe morta. Ele não lembrava o nome dela, pois quando ela morreu  ele era ainda um bebê. Sua mãe era filha de Elémpé, um Rei Nupe, aliado de Ò r ò nmíy ò n, que entregou-lhe  a filha como esposa, nascendo então Sango.

 Este designou dois escravos, um do povo Tapa e outro do povo Haussa, que fossem à terra Nupe oferecer uma vaca e um cavalo em sacrifício à sua mãe, e recomendou que os escravos prestassem muita atenção ao nome de sua mãe que seria citado durante o sacrifício.

 Os mensageiros foram recebidos com alegria e festejos por Elempe, avô de Sango.

 O escravo Haussa esqueceu-se da ordem recebida e durante o sacrifício, o escravo Tapa prestou atenção quando o praticante do ritual disse: "Tòròsí ìyá gbódó, estamos prestando culto oferecido por seu filho Sango".

 Assim o escravo Tapa gravou o nome Tòròsí. Retornando, o escravo Tapa foi homenageado e recompensado, enquanto que o Haussá foi punido com cento e vinte cortes de navalha espalhados por todo o corpo.

As esposas de Sango acharam as cicatrizes belíssimas  e consideraram que tais marcas deveriam ser feitas nos membros da família real, como sinal de nobreza. Sango aceitando a opinião das esposas determinou que Olówala Bàbájegbe Òs ó n e Òru viessem fazer incisões em seu corpo,mas não suportou nada além de dois cortes longitudinais feitos um em cada braço, desde os ombros até os punhos, recebendo assim o título de Ak è y ò .

Quando resolveu tomar Ò y ó - kórò enviou o escravo Haussá até o Rei O l ó y ó - kórò para que exibisse tão belas cicatrizes. O Rei e seu ministros quiseram que as cicatrizes fossem feitas neles, e chamaram Òs ó n e Òru para fazê-las. Três dias depois que as cicatrizes tinham sido feitas , enquanto o Rei e seus ministros tinham o corpo dolorido Sango atacou e venceu.

Texto retirado do livro: A mitologia dos orisas africanos

Autor: Síríkù Sàlámì (king)
Editora : Oduduwa

A resposta é bem clara, algumas mulheres,sim, recebem culto como antepassado de forma individual.

A mulher yoruba

A mulher  yoruba
Osun
 A figura feminina é muito discutida ao longo da historia, houve quem as considerasse bruxas e até mesmo seres inferiores; é interessante  a  evolução do raciocínio humano,em todos os aspectos;no tocante a cultura e a religião yoruba sobre tudo em nosso país ainda é necessário muita informação.
Abordaremos um assunto no mínimo polêmico: a mulher pode  ser cultuada como antepassado de forma individual?
Então responderei aos incrédulos e desinformados com o seguinte texto.


Sango:
Certa vez decidiu realizar culto à sua mãe morta. Ele não lembrava o nome dela, pois quando ela morreu  ele era ainda um bebê. Sua mãe era filha de Elémpé, um Rei Nupe, aliado de Ò r ò nmíy ò n, que entregou-lhe  a filha como esposa, nascendo então Sango. Este designou dois escravos, um do povo Tapa e outro do povo Haussa, que fossem à terra Nupe oferecer uma vaca e um cavalo em sacrifício à sua mãe, e recomendou que os escravos prestassem muita atenção ao nome de sua mãe que seria citado durante o sacrifício. Os mensageiros foram recebidos com alegria e festejos por Elempe, avô de Sango. O escravo Haussa esqueceu-se da ordem recebida e durante o sacrifício, o escravo Tapa prestou atenção quando o praticante do ritual disse: "Tòròsí ìyá gbódó, estamos prestando culto oferecido por seu filho Sango". Assim o escravo Tapa gravou o nome Tòròsí. Retornando, o escravo Tapa foi homenageado e recompensado, enquanto que o Haussá foi punido com cento e vinte cortes de navalha espalhados por todo o corpo. As esposas de Sango acharam as cicatrizes belíssimas  e consideraram que tais marcas deveriam ser feitas nos membros da família real, como sinal de nobreza. Sango aceitando a opinião das esposas determinou que Olówala Bàbájegbe Òs ó n e Òru viessem fazer incisões em seu corpo,mas não suportou nada além de dois cortes longitudinais feitos um em cada braço, desde os ombros até os punhos, recebendo assim o título de Ak è y ò .
Quando resolveu tomar Ò y ó - kórò enviou o escravo Haussá até o Rei O l ó y ó - kórò para que exibisse tão belas cicatrizes. O Rei e seu ministros quiseram que as cicatrizes fossem feitas neles, e chamaram Òs ó n e Òru para fazê-las. Três dias depois que as cicatrizes tinham sido feitas , enquanto o Rei e seus ministros tinham o corpo dolorido Sango atacou e venceu.
Texto retirado do livro: A mitologia dos orisas africanos
Autor: Síríkù Sàlámì (king)
Editora : Oduduwa

A resposta é bem clara, algumas mulheres,sim, recebem culto como antepassado de forma individual.