Onã mais um terrível erro do culto a orisá, na diáspora.
Nos últimos anos tenho atendido, vários babalorisas com problemas relativos a falta de cliente, em quase todas as casas, encontro assentamentos que infelizmente estão muito longe da sua origem, o caso de Onã é um desses.
No Brasil se conhece Onã, como sendo um epiteto de esu na verdade, Onã em nada tem haver com esu, ele é um orisá que cultuamos como intermediário na oferta de ebó, etutu, a ifá, orisá, egungun e iya mi, Onã é uma divindade que cultuamos como forma de buscar um aspecto positivo para o nosso destino ou para o destino de nossa casa.
No assentamento de Onã, que é feito com inúmeras folhas, que eu posso aqui divulgar duas, ewe mesin mesin, e ewe aje vai muito dinheiro, dendê, atare, obi e orogbo, diferente do assentamento de esu, que deve ser preparado com iyangui.
O culto a Onã é feito do lado de fora da porta do ile ase ou na residência do sacerdote, normalmente é aberto um pequeno buraco, no chão, em frente a porta.
Esse culto é muito simples mas de grande fundamento, como o culto de outras divindades que também são bastante divulgadas, porem com informações confusas e destorcidas.